Coleção pessoal de bibianabenites

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Eu quero é estar cercada de almas bonitas por perto.

Ele chega assim, sem pedir licença, e desabrocha dentro dela. Eles não são mais. Eles foram um amor. Hoje não se precisam mais com tanta urgência quanto antes, mesmo quando ainda sentem-se. Seja na primavera. No sopro do vento. Numa música. Quando fecham os olhos. Ah! Melhor seria não ter restado nada.

É chegada a hora do recomeço. Do retorno de mim. Em mim.

Essa coisa de coração partido, não é pra qualquer um, moço.

Conviver com pessoas amargas não impede que você seja doce.

O que todo mundo quer é um amor. Novinho em folha. Bonito. E inteiro.

Que nenhum medo me impeça de sonhar. Que eu nunca perca a esperança. E que eu aprenda a recomeçar todas as vezes que a vida virar as costas pra mim. Eu sempre me darei uma segunda chance.

Eu me conecto melhor com a simplicidade.

O que me tranquiliza, é que eu posso florir quantas eu vezes eu quiser. Quantas vezes eu achar que devo.

Eu vivo para desvendar espaços. Encurtar caminhos. Aproximar afetos.

E entre tantos sentimentos. Entre tantos sorrisos. Abraços. Tantas palavras de carinho. Doçuras. Tantas. Entre cada pessoa que cruzava. Entre cada olhar bem-intencionado que pairava no ar. Entre cada vez que eu me arrepiava quando a tua mão vinha de encontro a minha. Entretanto. Entre tantos. Me diz: tinha que ser Amor? Não dava pra ser apenas tudo isso que eu falei sem amor no meio? Sem a gente, desde o início?

Então faz assim: traz um pincel bem colorido e pinta. Colore um quadro qualquer. Sem ritmo. Sem pressa. Resgata o brilho do olhar. Deixa que transborde tudo de mais lindo que você traz dentro. Sem medo. Sem receio algum. Seja. Flor, se assim quiser. Coração, se por esse caminho escolher. Mas aprende a te surpreender com as pequenas coisas da vida de novo. Com essas que nos deixam grandes. De alma.

É que temos o péssimo costume de criar expectativa em cima das pessoas. Em sentimentos . Em sorrisos que nos dão. Em abraços que nos oferecem. Em palavras bonitas. Em moços bonitos. Expectativas que geram desgosto quando a intenção do outro não foi nos atingir. Não foi se aproximar. Quando a intenção dele não foi nos pegar pela mão e sair com a gente sem rumo por aí. Não foi nos fazer feliz. Mas é que muita gente não entende que não é fácil destruir castelos de areia. Ainda mais quando somos nós que moramos dentro. Desse sonho. Doce sonho. E ilusão, também.

E quem se expõe demais, paga um preço caro por isso. E eu pago mesmo. Só assim me alivio do excesso que eu trago dentro.

Mesmo que o amor não seja mais o seu amor, será sempre amor. O amor nunca morre. Ele muda de endereço. E a gente tem que se dar a chance de mudar também.

Antes de sorrir ao teu lado, eu aprendi a sorrir do meu. Do meu lado. De mim. Riso de dentro.

Nada é da gente. E a gente não é de ninguém. Se estamos, é porque assim escolhemos. E ponto.

E eu sinto tanto. Sinto muito. Por quem não sabe sentir. É por essa gente toda que me dói.

Eu te vi e fiquei ali. Parada. Estagnada. Apaixonada por aquele cabelo bagunçado. E pelo teu sorriso torto. Eu estava encantada. Cantada. Canto. Encanto. Você.

Então chegou a minha vez. Agora eu quero falar. É pela palavra que nos une. É pela Poesia. Pelo encontro. Pelo verso. Pela rima. Pela prosa nossa de cada dia. Que a Poesia continue nos mostrando que é possível se esvaziar do peso do mundo. Daquilo que nos dói.

Que a gente continue florindo. Que a gente continue amando. Dançando e cantando na chuva. Sentindo. E se sentindo. Mesmo longe. Mesmo quando perto.

Que a gente não se perca. Mas que tenhamos a ousadia de mudar a rota quando a vida assim quiser. Quando a gente assim decidir. Porque ninguém é de ferro. Somos o contrário disso. Somos tanto. Somos silêncio. Somos sorrisos. Somos também tristeza, quando o destino de rasteira nos alcança. Somos nossos livros que nos instruíram até aqui. Esse instante. Somos as pessoas que passaram por nós. E as que ficaram também. As que são.

Somos as tentativas. Os nossos sonhos. Somos a Poesia da vida. Somos Poesia. E dela extraímos a doçura que nos move. Que nos une. Que todos os dias nos abençoa, pela simplicidade dela. E pela gentileza, também.


(25 de julho - Dia do Escritor)