Coleção pessoal de ilariaoliveira

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É tão fácil pra quem observa de fora, julgar e definir quem você é e como vive. O que mal essas pessoas sabem, é que nem tudo o que reluz é ouro. Às vezes posso está sorrindo, quando por dentro estou me definhando em lágrimas.
Vivemos num mundo preconceituoso e narciso. Passamos os dias escondendo nossas emoções. Medo de ser julgado. Boa parte da pessoas não querem passar a imagem de fraco, baixo-astral. Então o que fazem, é colocar uma máscara na realidade. E sufocar aquele sentimento até que ele se intimide ou até mesmo morra.
Triste, cruel realidade. Porém, precisa. Como diz o ditado: "Felicidade alheia incomoda". E o que menos, a minoria dos humanos querem, é que sintam pena deles. Sempre querem ser superiores.

Sabe! O tempo me ensinou que nem sempre é possível impor nossa vontade. Que muitas vezes, é melhor aceitar as regras que o mundo move. Então, fico aqui. Vendo a vida passar e esperando acontecer. Acontecer. Talvez essa seja a palavra que mais desejo. Ansiosas por um futuro sempre confuso. Já pensei numa bola de cristal. De tanto pensar, peguei-me perguntado: qual a graça que teria se soubesse o futuro? Não existiria emoção. Estaria sempre ali com escudo a postos para qualquer possível conflito que a vida me destinasse. E de sorriso aberto para as surpresas, não mais surpresas, que de certo eu adoraria. Talvez o passado fosse mais valorizado. Viveríamos pelo avesso. Em busca do velho e fugindo do novo. Se tiver de acontecer, será.

Mistério, sedução. Masculinidade, vigor. Tão ágil e sorrateira. Poder insano. Toca arranhando suavemente a pele. Provoca arrepios reconhecidos de outras vidas, nos mais simples gestos. Barbas são coisas inexplicáveis. Adornam o maxilar do homem. O torna viril, não mais menino. Desenvolve sensações. Nem se tem o que explicar. São realmente poderosas. E me deixam com saudades.

Um dia alguém me disse, que fechei meu coração para uma unica pessoa. De imediato neguei. Porém, fiquei com aquilo preso no pensamento. Refleti, várias e várias vezes, tentando achar a resposta. Até pensei na possibilidade da idéia ser verídica. Impossível! Não exitei em negar, porque de fato eu não me fechei a ninguém. Sempre deixei tudo acontecer naturalmente. O que as pessoas não entendem é que o fato de está sozinha, não tem nada a ver com o passado. Simplesmente não vejo a necessidade de manter uma relação sem sentimento, só pra não ter que enfrentar a solidão. Ainda tenho a esperança de que um dia a pessoa certa vá aparecer. Os homens que um dia passaram pela minha vida, deixei apenas na lembrança. Ainda não encontrei aquele no qual quero deixar não só na cabeça, mas também no coração. Enquanto isso não acontece, eu me fecho. Não pra alguém. Mas comigo mesmo.

Eu nunca imaginei que pudesse ser assim. Não consigo ficar um dia longe que a saudade é intensa. Apesar de me irritar bastante dormindo em horas importantes, eu entendo que você sofre de memória e não consegue processar tudo que te digo. Fazer o que se foi por ti que me apaixonei. Não conhecia teus defeitos, mas depois das meras apresentações me adaptei a eles. Contudo, você me ouve e entende como ninguém. Está sempre do meu lado, não importa se o momento é bom ou ruim. Está sempre lá me esperando. Talvez ansioso, não sei. É tudo tão platônico. Ao mesmo tempo real. De fato, eu não sei como me seduziu. Não está nas suas mais belas formas, é tão desorganizado, teimoso, age por impulsos, sem contar a sua aparência tão decadente. Nada do que sonhei pra mim. Agente nunca sabe o que o destino nos reserva. Ele têm me reservado você, e por incrível que pareça, estou te aceitando.

Bom, o cara aí citado à cima é o meu fiel computador. E eu desejo a ele um feliz dia dos namorados.
Quanto a foto, meu computador não tem essa aparência. Ele de fato está bem démodé. Mas, a achei ideal pra esse post que já vinha com a idéia na cabeça desde que e o mês dos namorados começou.

É em dias como estes que sentimos saudades. Paralisados a pensar em romances vividos. Dos bons e maus momentos. Os bons principalmente. Como seria se tivesse dado certo? Os pensamentos vão e voltam numa ciranda, cujos os personagens são trocados no decorrer das lembranças, dos pequenos detalhes que cada um fez questão de tatuar naquele cantinho que será eternamente seu. Penso, que dentre todos, não importando o motivo pelo qual não deu certo, sempre terá seu lugarejo ali na memória. São detalhes que não se consegue apagar. Mesmo quando colocamos um ponto final, não esquecemos. Mesmo dispostos a esquecer, esquecer jamais. Podemos perdoar as palavras mal pensadas que ecoaram por muito tempo, as mágoas. Mas esquecer como? Seria possível perdoar sem esquecer ou esquecer sem perdoar? O ideal é não falar mais no assunto, fazer de conta que nada acontecera. Mas esquecer? Jamais. Não dá para deletar de uma biografia um momento marcante na sua vida. O que resta é relembrar e sentir saudade.

Saudades de algumas pessoas. E se pudesse, passaria uma hora deste com cada uma delas.

A verdade dói

Passeando por blogs e tumbrls hoje, percebi que muita gente critica o dia da mentira e sugerem o dia da verdade. Quer saber? Eu acho que não existe o dia da verdade porque a intenção seria de que todos os dias fossem ditas as verdades. Mas, não é bem assim, não adianta, até nossos pais já mentiram dizendo que se não fizéssemos tal coisa o "bicho papão" iria vir nos pegar. Ok! estou exagerando, mas pense... Quantas vezes você já disse que estava tudo bem com você, quando na verdade sua vida estava desmoronando? Coisas que falamos automaticamente quando se juntam podem se tornar grandes demais. Logo você, que presa a sinceridade, confiança e afins. É aí que você percebe, o quanto foi hipócrita, todo esse tempo.

Dizer que a mentira pode criar algum bem, é mentira? Não, não é. Às vezes é preciso sim dizer algumas mentirinhas, não porque queremos, mas porque muita gente não gosta de ouvir a verdade. A verdade muitas vezes dói, fere de forma cruel. É triste, mas vivemos numa realidade assustadora.

Então, o dia da mentira é na verdade só uma brincadeira, uma descontração daqueles dias em que as mentiras são camufladas.

Eu não sei você, mas essa data não me faz diferença. Só afirmo que odeio as piadinhas do dia da mentira.

Ah, o primeiro beijo!

É tão engraçado quando entramos na adolescência. Os hormônios exalam por todos os lados, surge a necessidade e a curiosidade do primeiro beijo. Quando acontece, sensações afloram... aquela afobação, um nervosismo sem tamanho. É mais isso passa. São só sintomas de primeira vez.
Essa sensação só volta acontecer quando os lábios encontra seu amado.
Ah sensação boa! ... dá aquele friozinho na barriga.

Capitu cigana oblíqua e dissimula e Bentinho, rsrs, nervosismo em pessoa. Retórica dos namorados. Comparação exata e poética para dizer o que foram aqueles olhos de capitu. Machado de Assis deveria está bem apaixonado quando escreveu essa história. É linda e eu adoro.

A mídia me deixa paranóica

Uma borboleta bate as asas e um tufão acontece no mundo. Agora, se você é quieto, calado, poucos amigos e fica horas no computador, parabéns: você é o mais novo psicopata do pedaço. Se você conhece uma criança agitada e mentirosa, cuidado: está diante de um futuro assassino calculista.

Fiquei chocada quando vi as imagens na televisão, quando escutei cada criança relatando cenas fortíssimas daquele filme de terror. E os repórteres explorando a dor humana.

Foi uma brutalidade? Foi. Porém, acho que esses psicólogos dando suas definições do perfil do assassino, enche as nossas cabeças de minhocas, nos faz apontar e desconfiar dos nossos vizinhos, dos nossos amigos ou dos nossos parentes. Nos faz prisioneiros do medo de morrer em qualquer esquina.

Acho a TV uma bela oportunista de tragédias... das mais recentes: A Líbia, o Japão, Realengo, O carro preto de Santos. Até parece que eles ficam na expectativa da próxima tragédia. Já chega né. Informar é uma coisa, mas ficar fazendo documentários de dores alheia é insuportável.

Já abusei de ligar a televisão pra assistir um jornal e me depara com as mesma reportagens o tempo todo. Não sou insensível, só não gosto desse ibope.

Eu te amo prematuro

Eu te amo!
Será que é verdade?
Já repararam que as pessoas cismaram em declarar eu te amo pra tudo e pra todos?
É tudo tão prematuro. As pessoas mal se conhecem e se dizem eu te amo, fazem juras eternas. O que é o amor pra essas pessoas? Até vale aquela idéia de que só sei amar intensamente, me entrego a paixão por inteiro(a). Mas, penso que quem diz isso verdadeiramente, não só por dizer mais uma frasezinha clichê dos perfis de orkut, conhece perfeitamente esse sentimento chamado amor, já sofreu por ele e tem medo de amar novamente porque sabe que ele o(a) possui completamente.
O amor não é tão ruim nem tão bom quanto se pensam. Só quem já sentiu conhece os suspiros dados nas alegrias e nas dores.
Devem estar se perguntando quem é mais essa que quer dar lições sobre o amor? Não sou ninguém, apenas alguém que já amou intensamente. E também, não quero dar nenhuma lição sobre o amor. Só acho injusto as pessoas saírem por aí dizendo que ama só por achar bonito ou pra retribuir um eu te amo que talvez tenha sido verdadeiro. Amar é bom, se correspondido melhor ainda. Essas simples palavrinhas podem ferir muito se não forem verídicas. Então, pense antes de pronúncia-las. Talvez nem valha à pena.

Se um dia você ouvir um EU TE AMO meu, saiba que é intenso e verdadeiro. Eu não digo eu te amo prematuro. Nem que eu ame mesmo.

Não sei si é a falta ou o excesso, só sei que está tudo muito chato, sem graça. A casa vazia, muitas vezes minha companhia. Mas Por um momento sinto tanta ausência que o silêncio ousa a me incomodar.
Saudades, desejos misturado com o que não sobrou daquilo que sentia. Eu já nem sei mais o que é meu, nem quando, nem onde. Um tremenda confusão de sentimentos. A mente por um instante pensativa por outro memórias esquecidas.
Momentos que quanto tempo faz, aparecem desvairados. Deixam na minha cabeça com um monte de vontades, de tristezas por não ter aproveitado aquele instante. Dúvidas. Aconteceria diferente se minha reação fosse outra? Não sei, talvez sim. Talvez não. Apenas aconteceria.
Acho que o fato é que eu ainda não consegui ser feliz de verdade. E estou cansada de adiar. Não por um querer meu, mas por falta de oportunidades. Aliás, é o que mais me falta: oportunidades.
Só queria que elas acontecessem. Se fosse boas ou ruins, não interessa. Queria apenas vivê-las. Me perderia, me procuraria, me acharia... E, quando necessário, enlouqueceria e deixaria rolar.

No momento o que me resta é uma memória que eu nem me lembro mais...

...nem me lembro mais.

Eu sei que não tenho vindo muito aqui. Mas recentemente recebi em casa duas visitas: A falta de inspiração e a preguiça. Toda vez que a inspiração me chama pra ler alguns blogs, a falta chama a preguiça e começam a fazer aquela bagunça na minha cabeça que acabo desistindo de tudo. Só espero que elas não façam igual ao tédio. Esse resolveu que vai morar comigo agora, nem pensa em tirar férias ou ir embora.

Solidão, vá embora!

Como tenho me sentido só nesses últimos dias. Uma imensa esperança de que assim repentino, eu vou conhecer alguém que vai mudar a minha vida da noite pro dia. Me apresentar uma nova forma de amar e ser amada. Beijos inesperados, abraços demorados, frases sinceras. Desta vez preciso que seja verdadeiro e duradouro. É sempre tudo tão rápido. Quando começo a curtir já acabou. Sentimentos tão falsos, que às vezes penso que minha vida foi feita de mentiras. Nunca de verdades. Mais do que nunca, eu quero viver essa emoção. Não é mais nem um desejo. É uma necessidade.

Tenho sido exaustiva. Tem ocasiões em que me sinto como se fosse enlouquecer, devido aos malabarismos para conciliar a aprovação de gregos e troianos e a companhia do meu tédio.
Vivo na corda bamba. Tentando me esconder nos cantos.

Minha vida está uma bagunça. A começar pelo o meu quarto. Portas de um armário se abrem. Uma avalanche de roupas. Nada dobrado, completamente amassadas. Cabides despencando. Desvio o olhar pro lado. Uma cadeira, se fazendo torre de tanta coisa amontoada. Livros para um lado, sacolas pra outro. Ah! sem contar os sapatos espalhados por todos os cantos. O computador? Ah, esse nem se fala. Como se já não bastassem os seus problemas de memória, uma zona. Fotos, mais fotos, mais fotos. Infinitas pastas. músicas que não ouço mais, e outras que nem sabia que existiam. Não consigo mais tempo nem pra mim. Depilação, unhas, cabelo, pele. Corpo. Tudo pra escanteio. Acompanhando seu ritmo devido à necessidade e feito às pressas. Nada com seu tempo dedicado. Nossa, quanta bagunça! Talvez pense que sou desorganizada. Não! Eu não sou. Odeio bagunça. Antes material, mas tem sido também sentimental. Minha cabeça gira sem direção. Confusa. Não sei pra onde vou, com quem. O que quero e o que não quero. Uma ciranda ágil e insana. O relógio num tic-tac frenético. Sonhos, enfraquecidos. Sofrendo de pouca esperança. Futuro? Só penso naquele daqui a meia hora. O prolongado, é um sonho que já está mais pra pesadelo. E se alguém me perguntar como estou? Bem. É mentira! Estou levando essa bagunça adiante. Tentando desfazê-la.

Me enfeitice a cada adormecer

Sim! Eu sou sozinha. Não saio muito. Isso não quer dizer que eu não goste de sair. Simplesmente moro numa cidade onde não vejo lugares interessantes para ir. Então, prefiro ficar em casa, e assistir a um bom filme, ou ficar como frequente na frente da tela do computador. Passo infinitas horas mergulhada em música, fotografia e blogs. Solidão é constante. E quer saber? Muitas vezes aconchegante. Silêncio. Concentração. Tudo no seu mais perfeito segundo. Eu me acostumei a isso. Acomodei cada momento, não me importando com os demais. Mesmo querendo mudanças, eu só troco essa sensação por a companhia de alguém que me faça rir do nada. Que me enfeitice a cada adormecer. E me adoce a cada acordar. Que brilhe meu olhar. Que me faça teimar com minha teimosia. Quebrar meu orgulho. Me dominar, domar essa minha personalidade ácida. Amar, amar, amar. Que me respeite, e mereça reciprocidade. E que não me dê afetos falsos. Se não forem verdadeiros, que nem insista em me incomodar. Fico bem sozinha. Apesar de não querer estar.

Vivemos de sentir


Coisa maluca é o sentimento. Seja ele: raiva, amor, carinho, etc, etc, e etc. Às vezes ele nasce à primeira vista. Noutras, vai se formando aos poucos, sem nem ser notado. Quando se dá conta já és dominado. É mesmo sem explicação. Como pode num momento está perdido de amor, e em outro enlouquecido de ódio? E quando vem aquela sensação de que não se consegue defini-lo? Sabe-se que sente algo, só não sabe o que. Um coração pulsando aqui. E outro ali, gélido, estático. Nenhuma correspondência. Dois corpos abraçados numa só sintonia. Ao mesmo tempo, nem tão distante dali, na outra esquina, dois olhares se entrelaçando, mas com medo, não se declaram. Encontros. Desencontros. Encontros. São tantos se, porque, mas. E o que se pode fazer se você sente? Nada melhor do que lágrimas e risos para responder. Uma coisa é certa: Vivemos de sentir.

Senhorita TPM

Chega assim de mansinho, como quem não quer nada. Começa decorando a pele com espinhas. Te dá aquele desejo de doce . E tem horas que é exigente. Só aceita chocolate. Do nada ela te dá uma rasteira. Aí tudo dói. As pernas, parece que andaram quilômetros. As costas se partem. Os rins? Coitados. O apetite até some em meio a tanto enjôo e dor de cabeça. E a soberana? Quem? Não sabem de quem estou falando? É a cólica. Ela é a pior de todas. Difícil até de descrever. Só dá pra dizer que te deixa se contorcendo. Na cama ou em qualquer outro lugar. E ainda reclamam do nosso mal humor. Depois deste turbilhão de sensações, ainda querem um bom humor? Fala sério!

A vida é mesmo uma caixinha de surpresas. da noite pro dia sua rotina muda completamente. Por causa de um acontecimento, ou até mesmo por uma simples decisão. Meus post aqui serão reduzidos. A oportunidade bateu na minha porta eu a convidei pra entrar. Dormir e acordar tarde serão vícios que entrarão numa temporada de férias ainda sem data prevista de volta. Minhas manhãs, tardes, e noites serão dedicadas totalmente ao trabalho. Não sei como vai ser essa nova jornada. Eu sei! Cansativa. Mas, melhor assim. Vai ocupar minha mente, me deixar sem tempo para esses sentimentos passados e futuros, que de uma forma ou de outra agente se pega pensando quando não estamos fazendo nada. Quero sentir a magia do amor. Amar. Mas, esse querer vai ter que ser adiado. Vou me entregar de corpo e alma ao trabalho. Mas como eu sei que o amor é ousado, vou ter que reforçar as fechaduras. Ele pode bater na minha porta e eu talvez deixar entrar. Ele que fique pendurado ao batente da minha janela até essa fase passar. Por enquanto, não vou permiti-lhe essa audácia em me perturbar. De resto vou deixar acontecer, e vê o que eu posso mudar e acrescentar no meu ser e na minha alma.