Poema Via Láctea
E todas as vezes que eu via o pôr do sol, eu me lembrava de você. Das nossas tardes juntos, das nossas conversas, das nossas risadas. Momentos estes que ficarão para sempre em minha memória, pois você foi um corte em minha vida e sempre terei essa cicatriz.
As vezes só precisamos deixar o tempo passar por nós, assim, bem devagar. Pensando coisas bobas, viajando nas possibilidades de sonhos, navegando entre uma vontade e outra. Nesse momento que estamos livres de amarras e relógios, rótulos e esperas, encontramos paz. Precisamos de pouco, um lugar, um café, uma música que agrade e a calmaria já invade, e nas contas do dia a dia nos descobrimos vencedores. Às vezes só temos que ouvir o vento, desarrumar os cabelos, o pensamento, contando os passos com os pés no chão. Quando paramos o mundo por nós mesmos, algo se constrói, se renova e torna mais forte o corpo, alma e coração. Pare, se ouça, relaxe, se encaixe, se deixe descobrir, fluir e permita-se desacelerar. Ninguém chega a nenhum lugar sem sonhos, ninguém vai a lugar nenhum sem planejar por onde caminhar.
Francamente não acho agradável manter um relacionamento via facebook ou whatsapp, prazeroso é conversar pessoalmente, olhar nos olhos, sentir a energia, conexão humana, natural, sem fantasia, com abraços apertados e beijos sinceros.
Parei em frente ao espelho e fitei-me atentamente...
Era a última vez que me via com 22 anos. Não sei se é normal, mas tenho dessas manias de devotar-me olhares atenciosos quando é o último dia de cada idade. Nem lembro quando comecei a fazer isso, só lembro que faço. Não sei dizer precisamente o que mudou em mim. Boca, cabelo, nariz, olhos... acho tudo tão igual a tempos passados! Mas, ao mesmo tempo, me sinto diferente.
Acordei de um pesadelo onde você me falava palavras duras, e me vi em um pesadelo onde via você virando as costa e simplesmente indo, sem olhar para trás. Me pergunto quando vou acorda dessa realidade?
Eu já havia descoberto toda sua via, já havia ligado todos os nossos pontos em comum e os que não tinham menor cabimento também.
num momento achei que tinha perdido a vida, que nada mais fazia sentido.
a via me desfocado do meu porto segura,e tudo que fazia já não mais era tão importante como era,e que viver, é dança na chuva mais com o proposito de se molhar,deixa o medo tomar conta por frustrações, é se fechar pra vida é permitir a solidão como companhia
Num debate atual via Rede de comunicação, criei a sentença abaixo, que foi bem aceita e repercutida.
"Cada um com as suas verdades, e entre elas o tempo, e a gerenciar o tempo, a história."
Ouso o que quiser, quando quiser, onde quiser...ser poeta é se permitir, ousar além dos sonhos...viajar além do sol e do mar ! Ser poeta é viver cada segundo intensamente, infinitamente...é rodopiar com o riso, gargalhar com as rosas, com o ar...ser poeta é viajar no infinito, jogar beijos para o vento, cantar as ondas e o luar ! Agarrar marés, acariciar a lua, sorri, dançar...ser aprendiz, criança, inocente ! Ser ousada, pedras perdidas, jogadas. Ser poeta é ser sacana, dama. É ser mulher mal amada, desamada...que se entrega, se joga sem hora, sem dia...é se vestir de borboletas, se despir...sonhar !
O caminho não é uma avenida, nem uma via e nem uma rota, mas é o único meio de se chegar a um objetivo, não importa a distancia nem o percurso. Só é preciso caminhar.
Pessoas chegam em nossas vidas para ficar, outras estão apenas de passagem... A vida é uma longa viagem e como passageiros encontramos pessoas que ficarão pela estrada, outras embarcarão, mas você embarcou no caminho e sentou do meu lado, para me fazer companhia nesta viagem. Não quero que você seja um passageiro que descerá na próxima estação, mas que vai comigo até a última estação. Os propósitos da vida não foram feitas para serem entendidas, apenas vividas. A amizade não existe para ser pronunciada, mas autenticada.
Depois do que aconteceu a cada foto sua que eu via eu dizia: "Vai coração! Palpita, tosse, mexe, chora, faça algo, Mas ele continuo parado, sem reação.
Com o tempo o olhar muda..Agente começa a ver o que não via e passa a ficar cega para o que antes não conseguia tirar os olhos!!!
Gratidão é uma via de mão dupla. Aquele que espera gratidão mas não se dispõe a tê-la, deseja vassalos no lugar de aliados.
E da janela ela via o mundo lhe estender a mão, lhe convidando a sair daquela moldura e se tornar real. Mas o medo de fazer escolhas erradas nunca a deixou se dar à vida!
Não deixe que o medo de arriscar torne sua vida um retrato: estática e alimentada pelas mesmas emoções congeladas e paradas no tempo! Não deixe que a dúvida te tire o medo de viver!
Suspirava. Pensava na vida. Revia os fatos. E quanto mais continuava nesse ciclo, mais via o quanto tudo estava fora do lugar. O cenário ali dentro era como um de pós-guerra, de tão destruído, deserto, morto. Tinha muita coisa pra organizar. Mas qual seria o ponto de partida? Era tanta coisa ali precisando de mudança, precisando de atitude, e nada dela levantar. Ficava ali, fitando o horizonte vazio, o chão frio, a brisa gelada arrepiando seu corpo. Ficava ali, vendo tudo fora do lugar, sem coragem, sem vontade de organizar. Ela precisava de algo. Só não sabia o que ao certo seria. E assim passavam-se os minutos, as horas, os dias : suspirando, pensando na vida ,revendo os fatos, observando sua bagunça interior.
