Poema Terra
A Terra, nossa casa no universo.
Judiada pelos efeitos graves à natureza, praticados por seus próprios ocupantes, maravilhosa pelas suas incontáveis virtudes, e sua resistência a tantas afrontas à sua saúde, e deslumbrante por sua imensa beleza.
Porém só Deus mesmo para garantir sua sobrevivência até aqui.
Que Ele do alto de sua infinita compaixão, nos conceda mais tempo por aqui, pois nada estamos fazendo para merecer tantas dádivas.
(Teoprilang)
TERRA DO CERRADO (soneto)
O diverso agita o cerrado em dança
Em ventos místicos em um gorjeio
A primavera lhe dá variegado seio
Na secura és de bravio possança
Do teu chão feraz nenhum receio
Velho planalto generosa usança
Vastidão, em arbustos em trança
O encantamento daqui me veio
Qual a tulha de preciosa faiança
Terra mestiça de vário devaneio
Ó sertão, do édem semelhança
E entre ovação, aplausos carreio
Tua luz, céu, horizonte, bonança
Na fascinação és de amor cheio
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
A fala é,
A pergunta que jamais vai querer calar.
Porque?
Porque querem destruir a nossa Mãe Natureza... Porque o dinheiro e as coisas são mais importantes que a árvore de pé respirando pra nós, respirarmos.
Como maldizer ou condenar nossa mãe?
Como ser algo que não; a Gratidão a ela nossa mãezinha a terra.
Ensinemos as nossas crianças a idolatrar e adorar a natureza.
A rosa é mais bela na roseira.
A árvore é muito mais útil quando já não tiver utilidade.
E assim tem que seguir o planeta e suas criaturas.
Obrigado mãe terra.
Não transmita algo que você não é
Por mais que a sociedade viva a heteronomia
Apenas viva e tenha a sua autonomia
Quando morremos, não levamos nada dessa Terra fria.
Céus e terra
Que fique claro
que eu endoidei
não é tão raro
meu juízo sofreu de infarto e pequei
gritei tão puto
que rasguei
o céu, mar e a Terra
dividi tudo em três
agora vivo assim... é amor, paz ou guerra!
[ ]
Vivo cantando aos ventos
jogando notas no oxigênio
entoando canção de momentos
Que se dane o prêmio
ame meu gênio
ou peleje com meu maldito boêmio!
icarus-
Te procuro nas nuvens
E no azul do céu.
Te sigo aqui na terra
Na espera
De um verso teu,
mesmo estando a distância,
tua doce poesia
me envolve em doce ternura!
Com esplendor de um rei
Em majestade e luz
Faz a terra se alegrar,
Ele é a própria luz
E as trevas vão fugir
Tremer com Sua voz
"Há muitas coisas entre o céu e a terra...!!!"
Os pássaros....,
As estrelas, poluição, nuvens,
Raios, aviões, e até trovão,
Tem a chuva, tem a brisa,
Tem o vento, que leva poeira,
Os homens....,
Tem a queimada com fumaça,
Promessas não cumpridas,
O dinheiro, tramoia, corrupção,
Que torna o mundo, confusão
AMOR LIVRE
Ah, querido
Queria tanto que você viesse comigo
Nessa viagem
Não só agora, mas sempre
Porém
Se for para julgar, segurar
Que fique aqui enquanto me vou
Entre homem qualquer e a Liberdade
Prefiro ela
Pois assim sou
Um espírito livre
Não sou as couraças postas em mim
Nem vc
Liberto-me
Liberte-se
Pois por amor ou dor
Compreenderá
Ouço as vozes
Da ancestralidade
Da mãe Terra
Do conhecer-se
E moldar-se
Não espere que eu seja estável
Pois sou tão mutável
Quanto a Lua
Não queira me controlar
Sou indomável
Embora amável
Se está comigo que seja por querer
Desejar
Amar
Foi bom te ver mas agora preciso ir
Não quero no encalço qualquer forma de atraso
Mas deixo a você meu bem
Meu mais sincero abraço
E sabe-se lá
De cá
Que nos uniremos
No tempo
Do tempo
Essencial
Do Ser
Em perfeito amor
Em perfeita confiança
A terra respira apesar dos pesares
Do homem de lata sem saber amar
Trazes vida a solicitude da natureza
Se, o mundo amasse como ela (mãe), não jazeríamos em meio a tantas incertezas.
Fizemos uma fratura na terra.
Eu ouvi o barulho do chão se abrindo.
Duas placas se chocaram
e fizeram um buraco que dá para o céu.
Coisas estão sendo lançadas
para fora do buraco.
Estamos flutuando agora.
Deixamos expostos
o que há no centro de nós.
Todo mundo nos vê.
Agora somos um espetáculo celeste.
Estão nos contando antes de dormir,
como quem conta as estrelas.
Foi a primeira vez que contaram amor
em vez dos astros.
Não há sorte nem azar
para quem conta amor.
São todos espectadores
da sorte que temos
em viver um amor estratosférico.
E a fratura, aqui de cima,
é tão pequena,
que já nem existe mais.
@rojanemaryfotosfloresef
Existem muitos céus aqui na terra.
Sei disso porque já adentrei em alguns.
A TERRA ONDE NASCI
Nós falamos da cidade
Do Estado, do país
Dizemos nossa raiz
Qual a nacionalidade?
E a naturalidade?
No futuro lá na frente
Num planeta diferente
A Terra, o meu farol
Engolida pelo Sol
Ficará na minha mente
MULHER
Há muito me disseram.
Havia o infinito sem o verbo,
O tempo sem escala, o vapor das estrelas se esvaindo.
A água sem memória tocando a pedra no silêncio.
Então o criador dos seres percebeu,
Que era preciso pés para infiltrar a terra,
Olhos para criar mundos do sentir ver,
Ventres para parir humanidade.
Foi quando o vento rugiu na criação,
Tocando a beleza inominada das coisas.
Um eco em sua profundidade retumbou,
E tudo então se tornou partilha,
Na celebração humana de cada voz.
Contam que desde então nasceu a mulher:
Para restaurar afetos,
Semear liberdade,
Pulsar igualdade.
Nova Fátima.
Minha terra minha infância,
Nova Fátima das Fátimas,
Minha terra legal,
Suave foi eu viver aí,
Foram dias e madrugadas,
Capa de neve no capim,
Lugar fresco de águas mansas,
Suave cheiro de jasmim,
De manhã cedo era o leite que eu tirava,
Montava no alazão e no lambari,
Cavalo branco sereno,
Suas redias eram de cetim,
De tardezinha era o potro preto,
Seu nome era guarani,
Égua tigela,
Seu irmão baião e o ventania,
Populares da redondeza,
Vinham pedir frutas no pomar,
Minha terra que eu não esqueço
Lá da minha terra eu saí,
Minha terra meu amor,
Vivi anos sem terror,
Terra vermelha e terra roxa,
A poeira não tinha estopim,
Era chão batido de piçarra,
Troncos de cercas de angelim,
Peroba sem defeitos,
Madeira de lei e com verniz,
Terra minha terra nossa,
Na palhoça sem cupim,
Era paz era vida,
Naquele lugar era tudo,
Que sonhei e que eu quis para mim...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Haverá o dia em que os homens torna-se-ão de verdade!
E com isto olharão na direção do infinito e pensarão o quanto foram tolos por terem ganhado de presente a terra mas só conseguiram ver seus próprios montinhos de barro, um buraco, suas sepulturas.
E tudo lhes pertenceu enquanto caminhavam pra evoluírem...
Terra gentil.
Celestes sinfonias...
Terrestres espetáculos....
Acrobacia das folhas...
E lá se vão Bailando as flores...
Germinando frutos...
Um Sol...
Um sopro....
Uma ventania...
Pássaros no céu...
Gorjeiam na migração....
Confisca-se o tempo...
Não admitindo obrigatórias paradas...
Numa estação...
Ônibus e trens lotados...
Segue seus roteiros...
Uns acordaram cedinho...
Outros voltando pra casa...
Uns em busca de trabalho...
Outros em fadigas....
Enalteceu o véu...
Tramelas semi condutoras...
Abrem-se as janelas da terra...
Terra que faz...
Que germina...
Que cuida..
Que nos dá sem cessar...
Ela é assim...
Gentileza é seu nome...
Assim como fruto que caiu aqui...
Apodreceu e a chuva levou suas sementes...
Em algum lugar dessa terra...
Nascerá uma nova planta em outro lugar...
Não falo de perfeição...
Esse Deus que é desconhecido aos olhos humanos...
Ele vive aqui...
Aí...
Em todo lugar...
Ele quer fazer morada em nós...
Basta fechar os olhos e respirar...
Tão absoluto...
Basta enteder a natureza...
Não tão só perfeita...
Ela é a Realeza..
Realeza de um Rei...
O dono e autor da terra...
E de toda essa lei...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Quando eu morrer,
Junta tuas alegrias,
Prende-as em teus pensamentos.
E a lágrima! Só as lágrimas joga-os fora,
Para arar a sequidão da Terra.
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