Poema Sobre Solidão

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O que é saudade?


Um completo vazio imenso,
Justamente por pura solidão.
A saudade existe e é dolorosa, talvez em uma poesia não dê para expressar, que sentimento é a saudade.
Saudades é um sentimento.
Saudades não é uma definição só.
Existem milhares de saudades.
A minha é uma saudade por alguém que já se foi e não volta mais.
Ela é cruel mas existe.
Saudade é saudade e nada mais.

⁠O Canto da Alma em Solitude
No vasto palco da existência, um véu,
Solidão, não vazio, mas um céu
De pensamentos, onde a alma se refaz,
Em silêncio, encontra a própria paz.

Não a dor do isolamento, o frio chão,
Mas a escolha de um doce reclusão.
Onde o eu se encontra, sem disfarce ou pressa,
E a voz interior, enfim, se expressa.

Não é um castelo de sonhos, nem uma fortaleza da solidão.
É apenas um muro, sem fim, sem destino aparente.
Um simples muro que prova que sou capaz de persistir, de seguir firme com constância e determinação.

A solidão
é o tempo em que o eu se torna paisagem,
e o silêncio, a canção mais honesta.
Ro Matos

SOLIDÃO INTERNA

É quando a gente imergi dentro de si mesmo
e enxerga um corredor longilíneo e afunilado
Nas paredes rebocadas de cal esmaecido…
Sonhos crivados em retratos amarelados
em nossa memória em forma de mosaico.
Em sintonia com ruídos de nossos passos
Seguimos em atos como uma peça de teatro…

"Muitas vezes, quando o coração mais se dói de solidão e ingratidão, é que está mais próximo de Deus."


Escritor: Marcelo Caetano Monteiro.

Há um cárcere pior que a solidão:
É o corpo que respira contra a vontade da alma que já se apagou.
Maldito quem é dono de um coração que bate
e de um espírito que já assinou sua rendição,
sem permissão para que um silêncio definitivo
sepulte o que a vida já consumiu.

De todos os juramentos feitos no casamento, nenhum mencionava a solidão. Falou-se de amor, de parceria, de cuidado mútuo, de atravessar juntos o que viesse — mas ninguém avisou que, às vezes, o silêncio dentro da própria casa pode pesar mais que a ausência de qualquer pessoa no mundo.
A solidão compartilhada é estranha: você divide o teto, divide a rotina, divide até o espaço na cama, mas não divide a alma. E quando o coração começa a se sentir sozinho ao lado de quem prometeu ser abrigo, algo dentro de nós se quebra aos poucos, silenciosamente. Não é um rompimento abrupto — é um desgaste. Um desgaste que corrói devagar, quase invisível, até que um dia você percebe que está acompanhado, mas não está junto.
Talvez os votos não mencionem a solidão porque ninguém quer imaginar que ela possa existir no amor. Mas a verdade é que ela existe. E quando chega, ela dói de um jeito único, porque não é só a falta do outro — é a falta de nós dois.

Observando então
Minh ‘alma vasculhando
O coração
No engenho da vida
Arquitetando minha solidão.
Juntando-me
Aos desejos
Que dizem quem sou
Que dizem aonde vou.
Afastando-me
De “quês”;
Coisas que devo largar mão.
Livrando-me de tudo o que me traz
Insegura satisfação.

O peito doí, arde de saudade de você,
a distância sufoca e traz a solidão,
fazendo com que as lágrimas se tornem visíveis aos olhos da alma.

⁠"Cheguei em conclusão"


Que viver apenas o amor próprio! é se afogar em solidão.


compartilhar o amor a dois é a única forma de ser feliz.

Um desejo
Uma falha
Uma brecha


Um pecado
Um obsessor
Um vício


Uma solidão
Uma guerra por dentro.


Um Cristo
Um Salvador
Um libertador


Uma alma curada
Uma alma salva
Uma vida transformada.

Um poema
Uma lua
Uma canção
Uma saudade
Uma solidão ...
É tudo que tenho aqui
nas mãos!

A solidão dele não era falta de amor, era excesso de entrega não correspondida.


— F.Fidelis - Psicanalista, Filósofo entusiasta e observador das relações humanas

Aqui estou, abraçado ao frio da solidão.
Não vou reclamar, nem lamentar, nem sofrer.
Apenas espero o momento de você chegar
para aquecer o meu coração.

Queres o meu amor para não estares só nas noites frias,
para que não acordes triste na solidão.
Queres o meu amor a teu lado — por que, se na verdade não sabes amar

Prefiro a solidão, onde posso encarar meus próprios pecados, mergulhar nos conflitos que me habitam e decifrar os dilemas que se entrelaçam aos meus tormentos,
a me submeter à lógica de um mundo rígido, que se agarra à superfície da própria imagem,
fingindo perfeição enquanto foge da verdade crua e bela da condição humana,
renegando suas raízes, sua fragilidade, sua origem comum e imperfeita.
Pois há mais liberdade na dor assumida do que na mentira confortável,
e mais dignidade em ser inteiro na solitude do que fragmentado na conveniência social.

Te procurei nas lembranças da solidão esquecida
Na esperança de ouvir do teu coração um acalanto
Mas o silêncio foi teu recado amargo
E no vazio fiquei aprisionado em liberdade sem direção.


O tempo ensinou que amar não é sofrer
Que nem sempre o querer faz acontecer
Minha doutrina é amar sem medida
Mesmo que doa, mesmo que fira a vida


E se o destino me fez entender
Que teu desprezo é o meu aprender
Carrego comigo essa lição
Amor não se força, é livre paixão

Estou de mãos dadas com as mãos da solidão,
companheira antiga que nunca me deixa ir.
Fiel guardiã dos meus silêncios,
ela caminha comigo pelas noites frias,
sussurrando verdades que o mundo não quer ouvir.


É presença que pesa, mas me mantém de pé,
é sombra que abraça quando ninguém me vê.
No confronto que há de vir,
sei que ela estará ali—
não como inimiga,
mas como lembrança viva
de que resisti,
mesmo quando tudo quis me impedir.


A solidão me segue,
mas também me ensina:
há forças que só nascem
quando estamos sós,
há dores que viram asas
no peito de quem não desiste de si.

Os desejos e a solidão ( letra de música)




(Verso 1)
No silêncio da noite, a dor me invade,
Um passado dominador, em almas que ardem.
Sonhos desfeitos, em luta constante,
Amor perdido, num mundo distante.


(Refrão)
Paredes invisíveis, em um inverno denso,
A lua testemunha, a brisa do mar em meu pensamento.
Solidão que ecoa, em cada canção,
Um grito de alma, em busca de redenção.


(Verso 2)
As palavras se perdem, na voz que clama,
O violão chora, a melodia inflama.
Em cada acorde, a saudade persiste,
Em cada verso, a esperança resiste.


(Refrão)
Paredes invisíveis, em um inverno denso,
A lua testemunha, a brisa do mar em meu pensamento.
Solidão que ecoa, em cada canção,
Um grito de alma, em busca de redenção.


(Ponte)
No horizonte, a luz que se esvai,
Em cada lágrima, o adeus que cai.
A guitarra chora, a voz se eleva,
Em busca de um novo amanhecer.


(Refrão)
Paredes invisíveis, em um inverno denso,
A lua testemunha, a brisa do mar em meu pensamento.
Solidão que ecoa, em cada canção,
Um grito