Poema sem Amor Madre Teresa
Trovando
Meu poema não soa triste,
não sou poeta triste, não !
apenas retrato o que existe
pelas plagas deste mundão
Campina Grande.
Parabéns minha Campina
o teu nome é um poema
tua beleza é nordestina
o teu roteiro é de cinema
não importa por onde ande
eu te amo Campina Grande
RAINHA DA BORBOREMA.
INSONE
Da boca
da noite
vinha
um
bafo
de outono.
Nos braços
do poema
gemia
uma
lembrança! -
E eu,
sem
sono!...
Poema de Dia da Mulher
Elas são belas
Fortes e guerreiras
Algumas são sensíveis
Outras parecem fogueiras
Fico a me perguntar: Por que só um dia?
Se reinam absolutas a vida inteira
Mulher, menina, linda, faceira, são tantos adjetivos, que não sei onde terminaria
Neste dia, estamos aos seus pés
Se vocês soubessem quanto as admiramos, nada as abalaria
Nos dão a vida, a paz e afeto com calor
Por que só um dia? Vocês merecem a eternidade e o mais puro amor.
A poesia até tem asas e voa,
mas o poema, depende das mãos
de carne, ossos e tato,
para chegar à algum lugar!
Poeta
Ah! Poeta amado. Ah! Como são lindos e maravilhosos seus poema e poesias. Ah! Como são estéro teus carinhos e afetos.
Ah! Se queres minha permissão pra se inspirar em mim, saiba que eu permito com prazer, que você expresse palavras teus sentimentos sobre mim.
Ah! Como é bom poder se envolver e sentir com prazer as emoções. Ah! Só não vá me dizer que é insípida porque isso não é.
Ah! Eu tenho apenas é que te agradecer
pelas doçuras das palavras, pela confiança e bondade compartilhada. Ah! Pois é uma imensa alegria e conforto incomparavel ter você presente em minha vida.
Ah! Que nossa amizade e carinho não seja somente duradora, mas como também eterna.
Pois é que você poeta, me enche de alegria e amor.
Muitas bênçãos do senhor sobre ti.
POEMA SEM GRAÇA
Sabe aquela mulher que te faz perder o chão, que faz você dormir e acordar pensando nela!? Sim, ela existe. Ela tem um cabelo cacheado, ruivo e muito cheiroso. Ela é baixa, branca, simpática e muito cheirosa. Sabe deixar o homem nas nuvens, deixa o cara delirando de paixão, pois com seu jogo de sedução deixa qualquer um sem nenhuma reação. O seu olhar me fez apaixonar, sua voz me faz delirar. Os olhos dela são verdes que nem esmeraldas, sua voz é meiga, doce e sutil, seu coração é belo, sereno e muito singelo. Os lábios, ah, nem se fala, são finos e macios que nem veludo, dá vontade de beijar, morder e saborear. Pena que não tive a oportunidade de prová-lo. Tenho certeza que são doces que nem o mel e com certeza me levariam ao céu.
Ah mulher, mulher que seduz, que me deixa arrepiado e com frio na barriga. Menina mulher, que me faz sonhar acordado, que deixa meu coração endoidado, que me faz perder a noção do tempo, que me faz querer ficar ao seu lado todo tempo. Tempo que machuca, maltrata, pois sei o quanto é difícil conquistar uma mulher assim. Como eu queria estar ao seu lado, como eu queria fazê-la feliz pelo menos um segundo, segundo que poderia virar minutos, horas, dias, meses, anos... Que poderia se estender para toda a eternidade. Ah, se eu tivesse pelo menos uma chance de provar o quanto posso fazê-la feliz, o quanto meu coração está repleto de amor para dar, com certeza ela não iria me negar, não me negaria o seu puro e saudoso coração!
04/07/2016
Sentimentos de Mulher - Poema
Pinta o quadro da vida com tinta de esperança e cores,
Arroja na tela todos os teus desejos,
Revela para si mesma os teus melhores amores,
Mas não desista de contar para quem ouve os teus segredos.
Espanta de ti a tua angustia e os teus medos,
Revela ao teu coração os teus pavores,
Mas não te envergonhe dos teus segredos,
São fruto do convívio com os teus amores.
Sinta-se mulher por um dia ou um instante,
Afasta de ti a cobiça que lhe atrai,
Reconheça-se amada pelo amante,
Que dos teus sonhos afetivos entra e sai.
Liberta-se das algemas do passado,
Nem futuro nem pretérito existem,
O tempo é o presente com o teu amado
E o amado é o presente que te insiste.
Fale com gestos de carinho e atenção,
Revela o ser que és tão especial,
Força na ternura e na superação,
Até o fim da instabilidade emocional.
Seja firme com os teus sentimentos para quem quer
A nobre dama cuja sensível afeição enriquece,
Aquele que afaga esta linda mulher
E no inverno rigoroso lhe aquece.
Uma música não termina na última melodia
Uma oração não acaba no 'Amém'
Muito menos um poema no último verso
O poema das Rugas
Que rugas são estas que o tempo me trouxe?
Que marcas são essas que o tempo não apaga?
Que medos são esses que o tempo não me faz esquecer?
Que sonhos sãos esses que não os ponho vida?
Que cara é essa, que não parece a minha?
Que mãos são essas que tremem?
Que pessoas são essas que já não conheço mais?
Que caminhos são esses que não me permitem ir?
Que pedras são essas que não servem para construir?
Que armadilhas são essas que não resolvi cair?
Uma xícara de bem me quer
outra chávena cheia de poema...
Há ligação aguda entre homem e mulher
Perturba os sentidos.
Se eu ingerir flores
nasce um poema assim?
Poema de amores,
de amores sem fim??
Será?
Joelma Siqueira
"Eu queria contar um poema,
da aula de português,
mas se eu contar todos vão saber,
que eu sou poesia,
em forma de timidez."
POEMA MELANCÓLICO
também quero um poema com um quê bucólico
mas não conheço cantos e seus passarinhos
nem mesmo cores e suas lindas flores
tampouco encantos e seus vastos campos
o que me leva, sem demora, ao poema melancólico
pois conheço a dor que dilacera e apavora
a escuridão que traz o medo mais que a solidão
e os desencantos desta vida, em cada canto dividida
"Ah...Quem dera a vida fosse um poema. Palavras, rimas e versos bonitos.
Quem dera não existisse a realidade.
Triste fim dos encantamentos."
Meus versos se torna Poesias
Que virão Fantasias
Que se vão com Feitiçarias
Meos poema vem com Magia
Que se torna a Alegria
Nessa Maresia
Cria se uma Harmonia
Minhas Citações
Se vão como Aviões
Passando as Visões
Que começa em Refrões
E acabam em Canções
A minha Rima
E igual um Ima
Que vira Matéria prima
Pra depois uma Obra prima
Que entra nesse Clima
Que nos Queima..
Para colima
A oitava rima...
UM POEMA CHEIO DE RAIVA
Só de raiva vou escrever
Vou escrever a raiva de não alcançar o poema
De não ter visto poesia alguma no meu dia
Por não me deslumbrar ante a vida, hoje
Por não enxergar o sol atrás das nuvens escuras
Por me deixar intimidar pela ausência do toque
Do beijo
Do abraço
Do carinho
Da afeto
Pela ausência da tua transparência
Pela ausência do teu desejo
Pela ausênsia do teu amor
Que imenso terror ser poeta de dor!
De melancolia
De nostalgia
De noite fria
De cama vazia
Até mesmo de boemia
Que Azia!
Dói-me o estômago até o âmago
... Ser poeta de saudade
Ser poeta que escreve o que sente sem fingir
o verso que sente em verdade.
Somente por raiva escrevi este poema horrível
E não vou termina-lo com leveza alguma
Hoje não houve levezas
Nem ventos nas roupas nos varais
Nem o cantar de pardais
Nem a panapaná à revoar sobre a margarida
Hoje não houve vida
... Juro,
não houve
Ou não vi ( se houve)
Ou não senti ( se houve)
Só esta raiva de não ter tido tua presença
E esta ausência é a ausência de tudo
Porque tu és tudo
Alheio à ti,
esta raiva,
este dia cinzento.
Nada mais.
Pronto,
só de raiva escrevi.
POEMA MADURO
Eu aqui, calado, talhado no meu silencio
a procurar ele e o desvencilhar de mim
Ele, solto ao tempo, navegando canção
a dentro, sem deixar que eu o encontrasse,
até então, tudo que ele queria, era alforria...
E diante desse feito, ele corria pelas ruas
saltava pelas calçadas e jogava pedras
aos alpendres, e as janelas.
As vezes para varias ele jogava pedrinhas
nas poças d'água, só para vê-las pular como
desvairadas piabas.
Outro dia ele fugiu de mim...
Sorrateiro, correu para o horizonte
de pois se escondeu atrás dos montes
Foi apreciar o crepúsculo do sol...
Antes porem, pintou as sete cores
sob o diadema do céu e expandiu fumaças
sob os vales e as nascentes dos rios.
E eu aqui sem saber o que fazer,
na procura que procura...
E nada desse, poema da as caras a mim
... Todavia quando eu procuro,
ele fica daqui, dá li, a se esconder por ai.
E no esconde, esconde eu percebi
que quando ele saltou do caís,
abraçou o mar...
E saiu navegando em seu barco,
era noite e para saciar o seu frio...
Ele rebuçou no lençol prata da lua
e dormiu, navegando em seus sonhos,
e remando em suas saudades...
Depois fugiu por ai se camuflando
em sua diversidade.
Outro dia eu fiquei sabendo
que não adianta eu querê-lo
se ele não me quiser,
e eu pega-lo... Ele fica comigo
mas é como se eu não conseguisse tê-lo.
Antonio Montes
....um ponto final na poesia,
.....a morte da musa, o grande poema.
.........suspenso na eternidade
.................o silêncio irreprimível,
............entre ecos do acaso...
...........a fuga do poeta...
.....enigma inconfessável.
