Poema Menino
Aprendimento
Os mais antigos diziam:
— menino que se rala vira sabedor.
E eu virei sabedor de queda.
Sabedor de chão.
Sabedor do peso das palavras
que não se ouviram.
Porque antes do som da queda
vem um barulho de silêncio —
é quando a vida avisa
com cochicho.
Mas eu,
desobediente das alturas,
só aprendo na unção da poeira.
No sermão das formigas.
No degrau que fere meu joelho.
Alguns precisam beijar o chão
pra entender que não se pisa em tudo.
Aprender é descalçar o orgulho
e fazer verso com a cicatriz.
No meu aprendimento,
comi esse doce de fel.
Era azedo como boldo,
mas, no fundo,
tinha gosto de aurora.
Eu te amei menino como eu amei,
Mas você levou consigo a dor do passado.
Sangrou em mim as suas feridas abertas,
E preferiu partir sem lutar ao meu lado.
Eu tentei mudar o que nos atrapalhava,
Mas você não teve maturidade para ver.
Preferiu fugir e deixar para trás,
Aquilo que um dia fomos capazes de ter.
Mas eu ainda lembro dos momentos felizes,
Das risadas e dos sonhos que sonhamos juntos.
E mesmo com a ferida aberta em meu peito,
Ainda guardo em meu coração nossos momentos mais incríveis.
Se um dia você amadurecer e voltar,
Levarei comigo a esperança de que possamos lutar.
E quem sabe assim, juntos possamos crescer,
E finalmente nossas feridas possamos curar.
Eu te amei menino como eu amei,
Mas você levou consigo a dor do passado.
Sangrou em mim as suas feridas abertas,
E preferiu partir sem lutar ao meu lado.
Eu tentei mudar o que nos atrapalhava,
Mas você não teve maturidade para ver.
Preferiu fugir e deixar para trás,
Aquilo que um dia fomos capazes de ter.
Mas eu ainda lembro dos momentos felizes,
Das risadas e dos sonhos que sonhamos juntos.
E mesmo com a ferida aberta em meu peito,
Ainda guardo em meu coração nossos momentos mais incríveis.
Se um dia você amadurecer e voltar,
Levarei comigo a esperança de que possamos lutar.
E quem sabe assim, juntos possamos crescer,
E finalmente nossas feridas possamos curar.
Mas se isso não acontecer eu seguirei em frente,
Com as marcas que você deixou em minha alma.
Porque sei que cada cicatriz me faz mais forte,
E me torna capaz de superar qualquer drama.
E assim, mesmo que eu nunca mais te veja,
Guardarei você em uma parte de mim.
Porque você foi parte da minha vida,
E eu te amei, meu menino, até o fim.
Meu pai dizia o seguinte sobre mim.
Esse menino nunca acha nada.
Sempre quando aparece com algo novo em casa...
Pode saber, ele fez algum negócio ou alguma troca.
E certamente tomou prejuízo.
(In) Direta
Hey menino!
O que significa esse sorriso,
Esse tom de poesia que eu vejo
Em teu olhar?
Será que ganhei a sorte grande
E você hoje vai confessar
Que está querendo me amar?
Nasceu numa manjedoura um pobre menino
Revestido com a couraça da esperança
E ao repartir a eterna bonança
Mudou para sempre nosso destino
Não entendo porque Deus deixou meu menino fazer o que fez. Não entendo porque eu não estava lá para impedir. Não entendo porque ele fez aquilo consigo mesmo. Ainda não tenho as respostas.Uns dias após sua morte eu gritei muito com Deus. Sei que é pecado, porém, gritei,questionei com aquela dor profunda em meu coração. Eu disse: Deus! Eu te falei que podia fazer tudo comigo para que eu não me perdesse, a minha vida está em suas mãos, não tenho nada nem ninguém além de ti. E naquele momento não tinha mais nada mesmo. Perdi meu bem mais precioso. Perguntei: Porque tantas coisas ruins acontecendo? Eu disse a Deus Por que? Por que? Até quando vai me castigar? Até quando vou pagar tão caro pelos meus erros? Precisava ser meu filho? Tua Palavra diz que não há um justo sequer sobre a terra. Tu és Deus e poderia ter impedido! O silêncio foi a resposta.
Me perguntei muitas vezes porque não fui eu a morrer. Eu morreria no lugar do meu filho.Mas como escreveu Elaine Martins: Deus é Soberano!
(pensamento escrito no facebook em 09/05/2019)
Dominado pelos benefícios da calma de sua presença.
Agora um menino inseguro e chorando a sua ausência.
E esse é o ponto em que você é dualidade, bem e mal, guerra e paz.
Porque hoje aqui não estás, ora choro e ora pego-me rindo, nas lembranças que sua falta traz.
Sergio Junior
A beleza é rosto de contorno fino.
É cara de homem, coração de menino.
A beleza atrai, por nada poder atrair.
Por deixar saudades antes de partir.
Ela é calmaria no meio da tempestade.
Ela faz ser inteiro quem era apenas metade.
É encanto na ausência da formosura.
É propor que no abraço, pode se encontrar a cura.
Está no cheio se esvair , no diminuir o ritmo para o ninguém conseguir.
É enxergar o que alguns apenas ver.
É sacrifícar a vida para alguém viver.
Ela é ausência de querer se impor.
Com um toque, um olhar, dissipar a dor.
É no emanar suave do timbre da voz.
Acalmar o oprimido mas curar o algoz.
Beleza nunca foi o que te disseram.
Está tudo na fé daqueles que esperam.
O misterioso sentimento que faz os olhos verterem sais.
Das almas que anseiam por um pouco de paz.
Longe de curvas, corpo ou cabelo.
Verde amarelo azul ou vermelho.
Pompas , máscaras, imagens ilusórias.
Fracas exposições de pérfidas glórias.
Tudo se sucumbindo, a testemunha é o travesseiro. Forças esgotadas, pelo desejo de ser o primeiro.
Mas a beleza é a última, é a menor, é a pior.
É a pedra, é a ruga, instrumento de uma corda só.
É silêncio, é o som, é na dor ainda ser bom.
É branco, é negro, é pardo, é marrom.
É um emaranhado que se auto organiza.
É a surpresa da vitória de quem luta e improvisa.
É sentar-se no escuro e sentir a pequenez.
Diante de alguém que simplesmente tudo isso fez.
Para que e quando será nossa vez ?
Se hoje, amanhã, ou no próximo mês.
A beleza está dentro do que está lá fora.
Está no prêmio distante que eu queria agora.
Está no agradecer a quem eu nunca vi.
Mas que em todo tempo ao meu lado senti.
Esta no eu entender que o mistério é maior.
Que no nada tem tudo e, que eu só sou pó.
Beleza é o conflito dos anseios meus.
Aí fora um homem, aqui dentro só Deus.
" Jesus tocou no caixão e ordenou que
o menino levantasse e o menino se levantou
Muitos estão mortos espiritual
sem forças para Orar
sem forças para ir a Igreja
quando foi a ultima vez que orou ?
quando foi a ultima vez que foi a Igreja ?
não deixe os prazeres do mundo ser mais
importante do que Jesus
Levante - se "
Um menino, bem guloso e um tanto tolo, meteu um dia a mão num pote onde havia muitos figose avelãs. Desejoso de aproveitar ao máximo a oportunidade, encheu a mão quando lhe foi possível. Quando quis retira-lá com sua carga preciosa, entretanto, não conseguia passar o punho pelo gargalo da vasilha.
Desesperado, depois de inúmeras tentativas inúteis, põe-se a chorar. Queria tanto e nada conseguia. Alguém que por ali passava deu-lhe este conselho sensato:
- Contenta-se com a metade do que tens na mão e conseguiráis trazê-la cá para fora.
Moral da fábula: Quem Tudo Quer Tudo Perde.
Sempre fui um menino sombrio,
A vida me fez sofrer muito,
Caminhei entre sombras e frio,
Com um coração sempre em luto.
As estrelas brilhavam no céu,
Mas na minha alma, escuridão,
Cada sorriso era um véu,
Ocultando profunda solidão.
O vento sussurrava segredos,
De um mundo de dores sem fim,
Meus olhos, cansados e negros,
Procuravam um raio de sol, enfim.
Mas entre as trevas surgiu uma luz,
Uma faísca de esperança, um refrão,
Que aos poucos a tristeza seduz,
Transformando em amor, o coração.
E assim, nesse caminho estreito,
Aprendi a viver, a lutar,
Mesmo com um passado desfeito,
A vida, eu voltei a amar.
Procura-se o Menino Jesus!
No dia 27 de dezembro, um viciado em crack levou o Menino Jesus do presépio da Igreja da Consolação, em São Paulo.
Benê
o tempo não existe
vejo em você um menino que chora
um moço bonito que sofre
um homem cansado que ri
um velho sábio solitário
todos eles me atraem
sobretudo com esses olhos de rio
Letrinhas no céu
Um menino achou um livro,
Sem entender as letras, fez uso das folhas de acordo a sua realidade. A inocência de criança, brincou, e fez um monte de pipa.
Corria, corria e feliz gritava, olha as letrinhas no céu!
Um menino achou um livro!
Rica Almada
menino inquieto saliente e Travesso corre corre e não senta nem por reza se aquiete menino levado
sem medo
vive brincando o tempo inteiro menino ligeiro
não sabe se fala
Ou se grita minha
Minha Virgem Maria
que menino bagunceiro
vê se para um minuto sentado
aquiete para comer menino apressado ele engole não mastiga
só pra correr para rua
pra empinar pipa
Tomara que cresça logo esse menino que me deixa maluca
Fiz este verso rapinho ligeiro
Igual menino quando ganho um cruzeiro que sai danado apressado pra compar doce
Eu sem tempo escrevi corrido resumindo meus sentimento só pra dizer em poucas palavras com pressa que
te mocinha tão bela
Saudade do moço
De rosto sem face
Saudade da fala
Daquela imagem
Menino dengoso de porte brilhoso
Moço bondoso te gosto seu bobo