Poema Menino

Cerca de 2251 poema Menino

⁠Uma planta de sapatos pra mim

Toda flor que nasce é uma menina
porque o menino não é uma flor!
Menino tem bola e quer ser jogador
e flor combina mesmo com menina...

Meninos podem gostar, mas ser não!
A flor é "a"de menina assim vem o artigo,
mas na sinceridade não quero confusão
se menino da flor quer ser o tal amigo...

que de repente tem um salto no seu pé!
Eu flor sou tão sincera e tenho tanta cor,
que posso colorir menina e menino na fé...

II

Porque na fé tem as religiões e tudo mais,
que de gênero se entendem muito bem
e quem põe oponência em tudo o que faz
é a discriminação no mundo do homem!

Eu também vou usar da sinceridade da flor:
- Sou uma flor menina que ama sapatos!
E igualmente está planta com está flor
tenho a minha coleção de tantos saltos:

- Uns de salto altos iguais desta planta,
outros são baixos do tipo mocassim
mas, todos os pares...Ah... me encanta!

Já pensaram uma planta desse jeito assim?
Vi logo nela como uma planta encantada,
que todas as flores seriam sapatos pra mim!

Maria Lu T S Nishimura

Inserida por marialu_t_snishimura

⁠O menino de cabelos de anjo
No segundo ano primário. veio estudar na minha classe um menino que era filho de uma família circense. Esse circo ficou muito tempo em SM. Minha irmã, Madalena, fez até alguns papéis de Nossa senhora em uma das peças que eles apresentavam, isso me permitia entrar de graça. Mas voltando ao menino. Então,o menino devia ter a mesma idade minha, uns 8 anos. A unica diferença era o tratamento que foi dispensado a ele pela nossa professora, que sei o nome, mas não vou dizer. Ela, depois que esse menino veio estudar na nossa classe, simplesmente esqueceu do resto da classe. Tudo era para menino. --"Ela dizia que ele era o mais bonito."Que Ele parecia um anjo", ah, era limpinho...,, ´´E verdade.ele era louro dos cabelos encaracolados e cheirosos, como dizia a professora. Um dia, nós vimos; ela botou ele sentado no colo e ficou alisando os cabelos dele.Todos os dias era a mesma situação., Quando algum outro aluno tinha alguma duvida e perguntava para ela, além de chamar o aluno de burro ela jogava o que tinha na mão, giz, régua, apagador, etc. Era um bagunça generalizada na classe.
Enquanto o circo ficou em SM, foi aquilo. Um dia, o circo se foi e o anjo sumiu da nossa classe. Eu, hoje, cheguei a seguinte conclusão: nós:, feios, fedidos, cabelo cortado bodinho (mais fácil para catar piolho), descalço (grande parte), o guarda pó mais azul do que branco, e mais, a gente vivia grudando tatu debaixo da tampa da carteira e comendo a borracha do lápis.., queria o quê?
A unica coisa que ficou do menino anjo, para a professora, acho, foi a saudade dele, Vez ou outra ela ficava olhando para a carteira que ele sentou, e ficava assim, meio que suspirando de saudades../i

Inserida por IvoMattos

⁠Menino
(Poema de Ju Assunção)

Menino surpreendente
Ninguém sabe o quanto é carente
Não para de abraçar
Mas sua intenção é
Sempre agradar

Já foi julgado e ameaçado
Pelo seu jeito natural
Só não imagina o quanto é especial

Vive entre adultos
As vezes causa tumultos
Quando tenta se expressar
Sempre mandam ele calar

Seu olhar revela a inocência
Quase um pedido de clemência
Para aqueles que com ele não tem paciência

Sonha com família reunida
Só não sabe como da briga
Não vê a maldade
Só pede igualdade
De tanta cumplicidade

Menino
De muita fé
Nos faz lembrar de Maomé
Tem falas de um profeta
Quem sabe essa será sua meta?
Muitas vezes me deixa boquiaberta

Mas uma coisa é certa
Ele é muito mão aberta
Seu sorriso é maravilhoso
Sempre ansioso
Mas o iluminado
Já é charmoso
Esse é o meu garoto.

Inserida por JuAssuncao

⁠Os dois meninos.

No segundo do primário, acho, alem do menino com cabelos de anjo, tinha um outro menino, Este filho de fazendeiro.. Todos os dias, um carro da fazenda trazia e buscava o menino fazendeiro. O motorista ficava em frente ao portão da escola esperando.
Teve um tempo em Santa Mariana, quando a cidade não tinha asfalto, era necessário jogar água nas ruas para diminuir um pouco a poeira. Isso era feito por dois caminhões, chamados de "regador ". Eles lançavam jatos de água sobre a poeira e por uns tempos amenizavam aquele “poeirão.” Esses caminhões eram abastecidos de água no lugar onde eu morava,,o local era chamado de bomba d água. Vez ou outra eu pegava uma carona com eles. Um era operado pelo Senhor Luiz, pai da Leonilda o outro pelo Senhor João pipoca. Um belo dia, bem no horário da saída das aulas, passando na minha frente: la estava o Senhor o João pipoca.Ele para o caminhão e me chama. Imaginem a cena: aquele menino, filho de fazendeiro , com sua prepotência, olhando para o caminhão "regador", e como, todos meninos da nossa idade, admirando a operação. Ele me viu subindo na cabine do caminhão e ficou me olhando com uma inveja danada, porque, de todos aqueles meninos, somente eu tive o privilégio de me sentar da cabine. Fechei a porta, botei o bracinho para fora e por uns segundos fiquei mais importante do que eles: o menino de motorista particular e também do menino com cabelos de "anjo"./i

Inserida por IvoMattos



É alegria contagiante
O bom menino sonhador
O curumim de pé no chão
Com um futuro promissor

É felicidade esbravejante
De uma infância verdadeira
É um sonho de toda criança
Brincar nas brincadeiras

áh um reflexo no sorriso
Puro e encantador
Um brilho forte no olhar
A felicidade contagia
Espalhando essa magia
Que infância boa de lembrar

Sou curumim anticorpus
Sem limites parar sorrir
As curvas da alegria em meu rosto
Brincar na terra, era de divertir

O sonho de cada criança
Um dia crescer vira gente e progredir
Realizar o realizado
Ter um futuro bom e abençoado
E um caminho para seguir

O sonho de toda gente
Um dia voltar a ser criança
Ser feliz é ficar contente
De ter uma grande infância
Mínimo inocente
Eu já fui um curumim.

Inserida por rafha_dhemello

Cidade de Goyas (Goiás Velho)

Hoje, eu fui o menino de cabelos brancos,
que andou na ponte da menina feia (Aninha)
poetando suas lembranças em cânticos
do rio vermelho e das serras que recitam poesia em ladainha
E lá em sua janela a figura dela, Coralina, de versos românticos
tão meigo, tão terno, tão teu... que alegria
poder caminhar nos teus passos semânticos
das ruas indecisas, entrando e saindo em romaria
em trovas dos teus larguinhos e becos tristes
ouvindo os cochichos das casas encostadinhas
fui cada trepadeira sem classe, que vistes
cada morro enflorados, lascados, grotinhas
fui cada muro da ruinha pobre e suja, momentos tão teus...
Eu,
só quero te servir de versos, meus...

© Luciano Spagnol

poeta do cerrado
A Cora Coralina (paráfrase)
Após minha primeira visita a sua cidade
09/06/2015, 19’13”
Cidade de Goyas

Inserida por LucianoSpagnol

“Vagando”
Vagando sem destino
Como um menino.
Com minha inocência
Meus sonhos
Minhas ilusões.
Fui crescendo aos poucos.
Cada dia aprendendo
Caindo e levantando.
Seguindo sempre em frente.
Conhecendo pessoas diferentes.
Cresci, vou em frente.
Crescendo a cada dia.
Passo a passo.
Estou indo
Não sei onde vou parar.
Mas sei onde quero chegar.

Inserida por Ed60

Para um amigo Ele é um menino/homem que com seu jeito meigo e vergonhoso conquista e inspira muita gente.🥰 Ele tem sua beleza natural e um sorriso lindo de se v... Frase de Maria Vitória Romana.
Para um amigo
Ele é um menino/homem que com seu jeito meigo e vergonhoso conquista e inspira muita gente.🥰

Ele tem sua beleza natural e um sorriso lindo de se ver. Pena que pra ele nada disso é verdade.😊

Eu ah admiro pela força e garra que ele tem. E creio que ele deveria se inspirar e acreditar mas no seu próprio eu.🙏🏻

Ele é um menino/homem de apenas 21 aninhos, mas com seus pensamentos e objetivos mas maduros.🤔

Ele se torna mas lindo e inspirar quando acredita em si mesmo.❤😊

Ele se chama Erick👏🏻

Inserida por viih_romana

Desde pequeno mamãe dizia
Cuidado com as voltas que o mundo dá
Menino, saiba que a alegria
E a dor tão no mesmo lugar

Inserida por pensador

O CABELO

A muito tempo atrás eu era um menino novo indo pra Vitória da Conquista ver minha família por parte de mãe e meu irmão mais velho que era como um herói em quadrinhos pra mim. No tempo de minhas férias que eu fiquei com meu irmão foram incontáveis as pessoas que pediram para ele cortar o cabelo que estava em fase de crescimento, ele queria deixar do tamanho do de minha irmã, porém por ser “duro”, escuro”, “ondulado” e ser homem tinha um aspecto “estranho” para a maioria das pessoas. Eu ficava impressionado como ele levava as críticas com muito humor e determinação, não era de forma alguma atingido, por mais que a crítica fosse desconstrutiva. Eu no auge de minha adolescência naquela época achava incrível a forma como ele levava sua vida, sempre sem medo e orgulhoso de suas ideias. Mesmo assim no final de minhas férias, preste a voltar para Salvador e já um pouco irritado pelas pessoas que encheram seu saco eu fiquei curioso para saber como ele mantinha aquele cabelo depois de todas as críticas sem ficar abalado…

Ele apenas respondeu: “Irmão toda vez que pedem pra eu cortar esse cabelo cresce uma determinação incontrolável para deixar ele crescer. A minha vontade dobra toda vez que me pedem pra cortar.” Naquela época eu era um menino novo e eu não tinha percebido, mas já tinha aprendido que a sociedade pode te tachar sempre como “louquinho”,”transgressor” ou “Sem juízo”, mas na maioria das vezes ela apenas está frustrada com sua falta de capacidade de tomar atitudes práticas perante sua própria vida.

Vivam sem arrependimentos. E se eu pudesse deixar uma moral para essa memória seria: Nunca deixe ninguém lhe dizer o que fazer sobre seus sonhos e metas. Sejam sempre impermeáveis ao choro das opiniões …

Inserida por Atilabelens

ROSAS NA JANELA


Olho a rosa na janela,sonho um sonho pequenino,seu eu pudesse ser menino, eu roubava essa rosa e ofertava todo prosa à primeira namorada...

Inserida por marsouza42

Ah! Menino, agora pulaste do meu coração para o meu colo – o que é que eu faço contigo?

(O menino de Porto Alegre, 2009).

Inserida por susana_schlemper

Vejo um menino de personalidade forte
De cor estravagante
De origem marcada
E de vontade sem fim

Olho nos olhos, de sofrimento e paixão
Vejo a coragem e a sabedoria
Vejo a beleza de alguém que reconhece
seu poder

Vejo a vida desse negro sem medo de
simplesmente ser

Inserida por 0305Suellenvasquez

Pensamentos do Barão

O menino que ainda vive em mim, protege-me das dores causadas pelo adulto que me tornei.

Inserida por zatonio

Menino magro

O menino magro está na praça
As costelas estão sobressaindo-se
As pessoas passam e não notam

O menino magro está no metro
Seus finos braços estão levantados sobre o balcão
O dono da lanchonete o ignora

O menino magro está caminhando na rua
Seus pés descalços tocam o sobre seus saltos não o vêem

O menino magro não anda mais por aí.
Onde será que foi aquele menino magro?

Inserida por MorganaRubi

Aldeia de Menino

Na aldeia, perdida no alto monte,
estreitada num vale verde,
rústica de odores matinais.
Meu olhar vagueia no horizonte,
limitado de céu e se perde
em mil sussurros de adágio.

Aldeia de fragrâncias naturais,
de cores divinas matizadas:
os verdes, os amarelos, os laranjas…
Os fumos do lar em espirais
voam como danças orquestradas,
pelo vento, em farrapos e franjas.

Minha alma rejubila feliz,
livre da escravidão de amores
inventados por cruel nostalgia;
Meu corpo, renova, qual petiz,
sangue, lágrimas, suores...
Esvai-se em vida de rebeldia.

Minha boca sorri, desabrocha
líricos de louvores eternos
à natureza pejada de vida;
Minha boca grita e desbocha
canções, desafios de infernos,
toada monocórdica perdida...

Desculpai aves, desculpa rio,
por quebrar as vossas melodias,
desculpa vento por seres arauto
do meu patético desvario.
Desculpai, cedo virão calmarias
para vós e dores para mim, incauto...

Na aldeia, meu paraíso real,
liberto do mal, perdido de mim,
sou menino travesso, sorrindo...
Por irmãs e por irmãos, afinal,
tenho a rosa, o cravo e o jasmim,
que me acenam - sinto-me bem-vindo!

Inserida por TristePoeta

Se pudesse o menino pularia
corda
com a linha do horizonte,
se deitaria sobre a curvatura
da Terra
para sempre e sempre
saudar o sol,
encheria os bolsos
de terra e girassóis.
Mas chove uma chuva
fina

e o menino vai até a cozinha
fritar ideias

Inserida por pensador

Multiplicador (a árvore e o menino)

Desde os cinco anos de idade, à via rodeada de flores
Hoje tenho sessenta e cinco anos, e o que vejo, apenas as flores.
Aquela arvore frondosa esta lá, hoje seca.
E as flores continuam a florescer.

Os amigos e as flores se multiplicam
Pelo aroma das flores, os amigos contagiam.
A árvore frondosa oferece a sombra
Que com o tempo suas folhas caem
E os “amigos” que a cortejavam, somem.

Sejamos as arvores com flores e frutos, que se multiplicam.
E coloca sementes em cada jardim
E tornam os amigos presentes todos os dias.

Já pensou em uma vida sem amigos
Com que iríamos discordar,
Quem iríamos Abraçar?
Assim são os amigos.
O real sentido da vida é construir.
A cada dia uma nova amizade.

Osnildo Siveira

Sousa,PB 30 de agosto de 2013 18:49

Inserida por OsnildoSilveira

⁠Menta.
Menino brejeiro da boca gostosa dos lábios gelados com gosto de menta.
Cativoume e e me fez sonhar, e sonhamos juntos com gosto de menta ...... Acordamos do sonho com pesadelos.....sem o sabor de menta.
E no sofrimento procuramos o sabor de menta. Menta foi o sonho da juventude, que embora já envelhecida ainda procura o sabor de menta.

Inserida por MaraDias2020

⁠Poema Lirismo
Quando eu era criança,
as plantas me chamavam.
Achavam graça.
Coisa de menino, sem ter muito o que fazer.
Quando eu era jovem,
afirmei que as pedras não acordavam,
porque não sabiam da noite sonhada.
Ficaram preocupados.
Para alguns, indício de alguém transtornado.
Quando me afirmaram, és um homem,
eu contei que te vi, se florescendo de liláceas.
Por fim, sanaram-se as dúvidas.
Decretaram-me ter visão refratária, com sintomas de lirismo.
Só parei de julgar-me dissociado,
quando me disseste que havia noites com sol,
e que o remo acenava para o mar, quando não partia.
Então, assim ficamos, em nós apreendendo tochas,
fisgando lumiares, falando com os olhares.
E quando tudo escurecia se acendendo de um no outro.
Carlos Daniel Dojja

Inserida por carlosdanieldojja