28 poemas sobre a infância para reviver essa fase mágica da vida
O VELHO E O TEMPO
O vento do tempo soprou à distância,
todos os sonhos de minha infância
e os ideais de minha mocidade,
trazendo o vendaval da realidade.
Minhas pernas estão lentas, ao andar,
e já não conseguem acompanhar
a rapidez que o tempo passa,
feito um caçador que me fez caça.
Assim têm sido cada um dos meus dias:
adormeço quando a escuridão se inicia
e acordo tendo o sol por companhia.
Porém, sei que, tão logo vai acontecer,
eu adormecerei com a lua, ao anoitecer,
e o sol acordará sozinho, quando amanhecer.
(Livro “Arcos e Frestas”, página 14)
O quintal é um lugar
onde nós enterramos
os tesouros de nossa infância.
Aí chega o futuro
e transforma-nos em adultos,
enche-nos de preocupações,
de tal maneira que nos faz
esquecer em que ponto da vida
deixamos de nos importar
com a existência de mapas.
Aprendemos muitas brincadeiras na infância e com elas,
Despertamos para um mundo de sonhos e fantasias!
Com o tempo vamos mudando em relação a muitas coisas...
Mesmo que o tempo passe,
Essas lembranças continuam vivas na memória
São elas que fazem a nossa vida mais doce!
Aprendemos que uns dias são belos e outros não são tão belos assim...
Mas devemos fazer de cada dia um ato de esperança!
Quando escancaro meu sorriso
O mundo vira jardins
Jardins de infância,
Quando escandalizo minha boca
O mundo conspira ao meu favor
São rosas entre rosas
São amigos em meio a flor.
Criança
Inocência
Nas mãos rosas
No peito amor
Vive no jardim de infância
Mora na rua da fantasia
Sonhos seu endereço
No coração esperança
Na alma risos
Flor !
Tempo ao Tempo
Sobrevivência
Na infância e na adolescência essa frase me incomodava: "somente os fortes sobreviverão".
Será que consegueria ser forte o suficiente? Perguntava eu a mim mesmo.
Vividos mais de sessenta anos, tal frase, para mim, não tem o mesmo sentido, mas persiste em me incomodar.
Sim, tudo o que vc viveu na infância, na adolescência, refletirão na vida adulta.
A rejeição, as escolhas feitas com emoção, mas sem nenhuma sabedoria, palavras semeadas no seu coração,e que sem conhecimento, você deixou crescer, e não arrancou, como se arranca uma erva daninha.
Aí, de repente a vida, o futuro chegou e não chegou como você imaginou.
É a hora da colheita.
De uma infância em uma família desestruturada.
De dores guardadas e não curadas.
De palavras jogadas sem cuidado.
E agora?
Nada a fazer?
Talvez, ainda haja esperança.
A terra ainda está aí.
Sementes na sementeira.
Água pra irrigar.
E o tempo, para fazer uma nova colheita, quem sabe chegar....
Cheiro de infância
Oh! Aquela pequena que dizia, "mãe" eu posso ir pra rua brincar?
_ Vá lá, mas quando eu gritar, entra para tomar banho!
Quão prazer eu via no assobio do vento, na procura das três Marias no céu, e no banho de chuva.
Tempo bom, quando a felicidade agradava meus olhos e não o ego.
Hoje não preciso pedir a ninguém, permissão para sair. A paisagem mudou a cor, mas continua lá.
Há menos verde e mais cimento, mas na noite, as três Marias continuam a brilhar. Só que eu, nem me lembro quando foi a última vez que as procurei.
Ainda ouço o barulho do vento, mas ao invés de senti-lo no rosto, eu corro fechar as janelas. As vezes peço chuva, mas é automático a mania de abrir o guarda-chuva.
Pedi tanto para crescer, mas confesso que muitas vezes não sei aproveitar o meu tempo. Quem antes saia todo dia, hoje fica uma semana sem ver a rua.
O tempo pede coragem, deixa marcas no rosto e saudades na alma.
Mas não é o tempo que nos tira a liberdade.
Que saibamos nos libertar, das nossas próprias prisões.
Que o brilho dos olhos, se atraía pelo simples. Porque é alí, que está a maior riqueza do nosso tempo.
Autora #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 03/12/2019 às 01:10 horas
Manter créditos da autoria original #Andrea_Domingues
Teus olhos refletem a velha infância, Carinho puro, amor em constância. Teu sorriso, farol na escuridão, Guia-me sempre, és meu coração.
Nas cordas da vida, tocamos canções, Com vozes unidas, sem interrupções. Aliança e Velha Infância se fundem, enfim, Na dança do amor que não tem fim.
Lembranças
Voltei ao lugar de infância
Lembrei de diversas alegrias
Lembrei que a vida era simples
E inocente
Como é bom lembrar
Que a vida é bela
em simplicidade
Mas dado momento
É preciso viver e crescer, navegar
diferente
Mesmo na vontade de voltar no tempo.
Depressão
Essa perda, ausência de algo lá na infância
Essa tristeza intensa, levaria vários dias sem alimentar
Sem vontade para nada
Jogado na cama no chão na imensa lágrimas e dor
De tanto dias sem alimentar, chegou ao extremo
Não tinha forças para levanta do chão
Foi internado nas esperanças de dias melhores.
Procurou ajuda e buscou solidez.
Nascer outra vez
Queria nascer e reviver a infância
Intensidade tão simples das brincadeiras
Ter um percurso de vida mais leve
Apesar das adversidades
Ter levado como uma oportunidade de trabalhar
A fortaleza que haveria de construir.
✍️
"Toda e qualquer infância,
tem direito a um best seller, afinal é história
acompanhada de poesia!"
***
(Francisca Lucas)
Para os que Virão: Parte VII
Não permitam que a infância seja engolida por retângulos de luz, pois, as telas são um veneno doce, que adormece mãos curiosas e aprisiona olhos que deveriam decifrar o mundo. Exijam que as crianças caiam no chão, risquem os joelhos, sintam a terra úmida escorrer entre os dedos. A lama não é sujeira: é tinta, é mapa, é o primeiro diálogo com a vida real.
Há uma conspiração silenciosa para substituir o cheiro de grama molhada por notificações, o susto de uma minhoca por likes. Resistam. Brincar na terra não é nostalgia é treino para ser humano, é ali que se aprende a criar com o que existe, a frustrar-se com as formigas que invadem o castelo, a celebrar a tempestade que arrasa tudo. A tela ensina a consumir; a terra, a transformar.
Não tenham medo do tédio, do barro nas unhas, do silêncio que parece vazio. É nele que a imaginação cresce raízes. Seu futuro não será salvo por algoritmos, mas por mãos que sabem semear.
Desliguem. Cavem. Existam.
coração ferido ... infância perdida
Tenho vida.
Por isso vou seguindo meu caminho entre flores e espinhos
Cantando versos e plantando flores
. O saudosista
Tenho tanta saudade da minha infância lá nos anos oitenta onde tudo era difícil e o espaço era limitado,criado na cidade mas amante do interior, até o cheiro das vacarias tenho saudade,banho de rio,pescaria com varinha de bambu,saudades dos amores que tive,das fronteiras que passei,lugares por onde andei,pessoas boas que conheci,anjos que cruzaram meu caminho,saudade da rainha da Borborema, só de lembrar os olhos enchem de lágrimas,saudades das aventuras,das goiabas roubadas do quintal da vizinha,saudades da escola e dos colegas de sala,saudades dos professores,dona Ieda,dona Fátima,dona Carmem,saudades de velhos amigos de trabalho,das profissões que passei,saudades da inocência de um amor que tive,saudades do cheiro de bebê dos meus filhos quando novos,saudades dos sermões do meu pai,saudades da mão que tanto pesava quanto acariciava da minha mãe que Deus chamou,saudades de meus avós,dona Maria e seu José,Nancy e Absalão, dona Selma,de como meu bairro era,eita saudade.
"Devemos lembrar de quem fomos na nossa infância, do nosso caráter, inocência e da nossa essência. Portanto ponha para fora a criança que está dentro de você e segue feliz."
—By Coelhinha
"Quando observo hoje a vida de muitos colegas de infância infiro: valeu a pena ter me rendido a Cristo na minha adolescência".
Anderson Silva
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