Poema de Mario Quintana Pe de Pilao
Estação
Não há constelação no céu da tua boca
Não há nem dentes em tua boca!
E mesmo assim,
Perduras um riso frouxo de esperança...
E nos teus olhos, tanta indagação!
Com a tua roupa imunda
Cobres vagamento tua solidão
Seguras o pão com tanta força
Como se fosse escapar da mão
De repente,
O desvario transforma tua face
Loucura? Raiva? Não sei
Arrasta tua perna arruinada
Até o canto da estação
Devora teu pão
Digere tua alma
Recordas tua face de ontem
Engasga de decepção
Não há dentes
Não há casa
Não há dinheiro
Acabou o pão
Há apenas a vida que passa
A gritar-te
Não! Não! Não!
Senhor ensina-me a manter-me em silêncio
ao pé de ti, eu às vezes falo demais
e só reclamo, quero adorar-te na profundidade
do meu ser, ensina a servir-te.
Ensina-me sempre no cumprimento da tua vontade,
e não da minha vontade,
ensina-me a amar-te,
ensina-me a ser prudente e paciente,
ensina-me a deixar-te entrar na minha alma,
no meu coração, no meu pensamento, na minha vida.
Senhor.
Que eu esteja sempre de pé...
quando os meus familiares e amigos..
afastarem-se de mim e
me deixarem só.
Quando a maldade e
a mentira me cobrirem.
Quando a minha desilusão..
e o meu nervorsimo!
dominarem-me que fique de pé.
Na hora da minha morte..
que eu tenha força..
para ficar sempre de pé
junto a ti meu Pai.
Para o vento um pedaço de mim segue confuso
Estenda sua mão além do desconhecido, sinta o gosto, perceba os gestos
os restos de atitudes, seja o tempo e siga o vento, inverso, averso.
Construa seu tempo e versos, sejas a casa, o lar e o resto.
Espero e te aguardo, preciso do teu respeito, seu jeito, sua voz no tempo.
Tempo este que me leva, se entrega e me entrego a tudo, meu nudo me levo
e levo sua amizade na alma e resto ao resto que segue até meu fim.
O Presente não Dado
Ao pé do fim do morro,
com o mais fino embrulho,
carregava embaixo do braço
um presente não dado
que eu há anos afundo.
Fazia tempo que pairava
que até a cor perdera.
Na minha estante repousava
junto com o medo de ir entregá-lo
para a pessoa que o merecera.
Agora, encontro-me debaixo de chuva,
no início do morro íngreme,
tentando encontrar palavras
e dizer para a menina matuta
o tanto que ela me inspire.
O embrulho é prateado
bem, era.
A água revolta tratou de deturpá-lo,
junto com o tempo adiado
com isso, das minhas lembranças levado
na correnteza foi para o ralo
que de cor ficou apagado.
Menina, me perdoe por antes não ter falado
que eu tinha um presente guardado
lá na estante empoeirada
feita de madeira, no meu quarto.
Sinto que consegui ser amaldiçoado
pelo fracasso de amar.
Se agora choro, fustigo meu coração.
Amasso-o como um padeiro trabalha o pão.
Sou aspirante a poeta, menina bonita, peço perdão,
pela falta de fala expressa pessoalmente,
e o grande número de escritas correntes
no papel escondido na gaveta da minha prisão.
Voltei todos os dias pra casa,
hoje também voltei.
Com a mão firme, cheia e suada
carregando o presente que nunca dei.
Recoloco-o na estante mais uma vez.
e deito ao relento da noite
me odiando por todas às vezes que fraquejei.
Os olhos são como assistir o céu à noite
Ou um belo amanhecer
Eles carregam tanta coisa
Não me permitirei mais acreditar
Vejo que chegou tão longe
Para estar bem onde está
Mesmo que os céus fiquem furiosos
Não me permitirei mais acreditar
E quando precisar de espaço
Para navegar um pouco
Para ver o que vai encontrar
Não me permitirei mais acreditar
Porque até as estrelas queimam
Algumas até mesmo caem sobre a terra
Deus sabe que valemos a pena
Não me permitirei mais acreditar
As ferramentas e os presentes que recebemos
Sim, temos muita coisa e não temos nada
E no fim, seriamos amigos, pelo menos, tínhamos intenção
Tivemos que aprender como dobrar sem o mundo desabar
Não me permitirei mais acreditar
O equilibrista.
Às vezes, como um equilibrista, tento me manter em pé na corda bamba. Pendendo pro lado da loucura e da sanidade, a cada passo que quase me desequilibro. Até hoje, tenho me saído bem... Em alguns passos quase caio... Mas logo depois, consigo uma posição perfeita em algo tão tênue.
O mágico na minha vida acontece quando deixo o pé no chão tirar da cartola as lembranças dos momentos cheios de magia. Porque quando estou vivendo na pele a sensação do momento, esqueço da magia de qualquer poesia e vou amar agressivamente um amor que sabe se defender... até mesmo de mim. Não fico roxa de vergonha na hora que escrevo um amor que só dança conforme minha música, mesmo que para muitos o clássico seja a melhor forma de ir no ritmo de um sentimento. Não sigo o convencional de um ritmo se o meu rock deu certo com o dele. O amor que sinto é contra-indicado para uma terceira pessoa. Ele só serve para amar o meu companheiro infalível e nossas manipulações. Não aceito colher metida no nosso relacionamento que nem mesmo precisou ser temperado.
Rebeca
-
Charada com Criança...
Tu de pé, ele deita.
Tu deitas, ele fica em pé...
- É o chinês, papai!
Obs.: Verídico; pra quem não sabe, a resposta seria "o pé"...
Homens imperdoáveis
Homem chiclete
Aquele mastigado e sem sabor
Que ainda vive no seu pé.
Homem calculadora
Só sabe contabilizar prejuízos
E somar magoa.
Homem baú
Que só guarda recordações,
Esquece que todo dia a vida recomeça.
Estranho é como me sinto agora...
Nunca foi assim...
Pelo menos comigo...
Sempre fui forte...
Pensei que era...
E cair sobre os Joelhos...
E erguer as mãos...
e com a voz... mesmo sendo pouca...
Adorar-te.. Pela Grandeza do Universo!!.
Tuas Obras não se podem medir!!
O assobio do vento sussurrou baixo no pé do meu ouvido
Dizendo: não se assuste com o mar de surpresas que chegará com força em sua tenda.
Aquilo me causou arrepios.
Fiquei pensativa tentando decifrar o que poderia ser a surpresa.
Nasceu o dia, findou-se a noite e assim durante seis dias...
No sétimo dia, o vento espalhou aos quatro cantos da terra.
– Que, para a alegria só é preciso fé e ousadia.
Aí então eu entendi, foram justamente as duas coisas que eu mais me revesti.
Louca para dormir, mas minha cabeça não para de pensar!
Quero descansar, descansar eternamente.
Penso que sei, mas na real não sei nada. Poucos sabem da minha vida, muito menos o que passa por dentro de mim, dentro da minha cabeça.
Não sei até onde minhas atitudes chegaram, talvez porque isso seja imprevisível.
Apesar de descobrir-me pouco a pouco, percebi que minha felicidade é o amor que sinto de mim, da pessoa que está ao meu lado há 3 anos, 2 meses e 7 dias.
A pessoa que me fez sentir os meus braços, que fez ser eu mesma!
E que a infelicidade de alguns são só invejas, ciúmes e que não conseguem ter sua própria vida, posso até dizer que poderia amar aquelas pessoas que me amam. Não odeio ninguém!
Já me perdi nas horas, então fico na janela do meu quarto vendo a manhã chegar, acompanhando como está essa noite fria, estrelada, linda, perfeita para relembrar tudo o que se passou entre 24 hrs.
Momentos entre quatro paredes, quarto rosa, com meu notebook, deitada na cama!
Será?! Descansar?!Pensei nisso!
Olho para um dos meus lados, e vejo o céu. Olho para o outro, vejo minha porta.
Minha passagem de vida, minha unica esperança de me libertar entre o mundo real para a fantasia.
Histórias inreais, com os meus pés no chão, luz que me acende, cor que me apaga!
Lembranças das felicidade que passamos e passaremos, e eu faço com que minhas memórias se repitam, e repitam.
Um sentimento verdadeiro! Você para mim é tudo.:@
Apenas não quero que seja em vão!
Destino
Destino traçado na palma da minha mão
Escrito pela minha vida
Sacrificado pelo meu trabalho
Trilhado pelo meus pés
Incomparável pelo meu talento
Noticiado pelo meus amigos
Orientado pelo meus pais
Dias como esse:chuvosos,parecem contribuir para que tudo se torne ainda mais triste...E novamente percebo,que infelizmente,ainda não sou completamente imune ao sentimento que despertaste em mim...
São em dias como esse,quando estou completamente só,que meus pensamentos se voltam para coisas que tenho feito um esforço sobre humano para esquecer,e ao ver que não consigo,novamente DESABO...
Tento demonstrar que estou bem...Sorrio sempre...Alguns eu até convenço que tudo vai bem...Mas aqueles que convivem diariamente comigo,vêem estampada em meu rosto,uma verdade que teimo em esconder:sofro e desmorono um pouco a cada dia,por não ser capaz de esquecê-lo...
Seria tão menos penoso,se eu conseguisse odiá-lo...Mas apesar de toda mágoa,odiá-lo é impossível...
E ao final de cada dia,principalmente quando me deito,não consigo evitar uma imensa saudade de ti...Fecho meus olhos e posso sentir o calor do seu abraço,o toque de suas mãos,o gosto de seus lábios,e chego a ouvir o som de sua voz...
Ah!A voz...A voz rouca e suave,que me falou tantas vezes:"Olhe nos meus olhos e veja que não minto...Olhe e veja,para que saiba que estaremos juntos por muito tempo..."_Mas mentiste...E mentiste tão bem...
Ao lembrar disso,me sinto tão estúpida...E mais estúpida ainda me sinto,ao constatar que não consigo deixar de desejar estar em seus braços,ao menos mais uma vez...
Mas,minha razão me diz o quanto esse pensamento é INSANO...Dessa forma resisto ao impulso de procurá-lo...Mas não sem antes me questionar,se mais insano,não é resistir ao que se deseja...
Maldita mania de me questionar!Maldita mania de procurar justificativas querendo esconder o que há tempos está diante dos meus olhos...O sensato seria aceitar,por mais dor que isso me traga,que não passei de um mero brinquedo em suas mãos!"
Quando pensamos em
outra pessoa, pensamos
com com a mente,
mas quando queremos
outra pessoa,
pensamos com o
coração...
PAIXÃO = SOFRIMENTO
QUANDO DIZEMOS QUE ESTAMOS APAIXONADOS - ESQUECEMOS O QUE É PAIXÃO....
PENSE NO SEU RELACIONAMENTO...
PAIXÃO NÃO É TESÃO É SOFRIMENTO...
ESTÁ SOFRENDO POR QUEM AMA... ISSO É AMOR
By EXPANSIONE - 09.09.2011
Não
Pra que fingir ser verdadeiro
Se na verdade a verdade não há?
Pra que sentir o cheiro do perfume
Se esse cheiro ainda me tira o ar?
Não sei nem disfarçar dos teus ciúmes
Porque mexes com meu comportar.
Se minha tristeza lhe faz feliz
Não quero mais saber deste amor
Não posso mais te amar
Não finja ser o que eu sempre quis
Não seja essência de mentira
Me mostre logo o teu valor
Se não me amas, então pra que fingir
Fazer tanta questão de demonstrar amor
Não seja um não, fingindo me querer
Pois sei que na verdade és um sim
Um sim de falsidade
Não , não, não
Não há verdade
Quem sabe apenas um sim de talvez
Não me faça mais sofrer
Pois nessa ilusão
Eu não caio outra vez.
Responde por que
Quero te dizer tanta coisa
A cabeça ferve
O coração corre
A perna treme
Penso em te escrever
E então com as letras te dizer
Pois as palavras doem tanto
Mas sei que não vou te entregar
Então eu guardo
Imagino
Remoo e...
Num espasmo de subjetividade
Num suspiro de “Simplorismo”
Escrevo coisas sem nexo
Anexadas a sentimentos e lembranças
Que envio a você
Talvez, apenas talvez
Eu nem precise das palavras
Você já sabe tudo
Mas eu não sei para você
Mas para mim
Significou exatamente aquilo que você queria que significasse
Mas então por que
Você permanece inerte?
Por que você não me agarra,
Ou me mata?
Me desencanta ou desmistifica essa sua dupla-persona
Essa pessoa dúbia, obtusa
Deliciosa
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