Poema da Maça
Frutos e flores
Meu amado me diz
que sou como maçã
cortada ao meio.
As sementes eu tenho
é bem verdade.
E a simetria das curvas.
Tive um certo rubor
na pele lisa
que não sei
se ainda tenho.
Mas se em abril floresce
a macieira
eu maçã feita
e pra lá de madura
ainda me desdobro
em brancas flores
cada vez que sua faca
me traspassa.
Adoro...
Adoro o cheiro de erva-doce,
Aroma de maçã e de canela,
Adoro o beijo que é bom...
Mas é bom, só se for dela ,
Adoro as rosas que me trazes,
O perfume, o cheiro dela,
Adoro as cores, coloridas,
Linda cor que eu pinto nela,
Adoro ler o que eu escrevo,
A letra A, que existe nela,
Palavras lindas tão singela,
Que eu escrevo...
Pensando nela.
O doce sabor da maça proibida
Mesmo até o mais bruto e relutante dos homens sabe quem o domina
Naquele pequeno devaneio após outro drinque ou depois de soltar a última leva de fumaça e se desfazer do cigarro que usou para os manter lá
Mesmo quando calmos e passivos ele não sabe mas eles ainda tem o controle
Ninguém sabe onde encontrá-los
Eles apenas estão ali
Talvez nas águas mais profundas e fervorosas de toda alma
Talvez nos cofres que protegem o que nos restou em nós da doce natureza
Eles são o enigma
O enigma que nenhum homem jamais decifrará
O mais pútrido, puro, fiel e traiçoeiro feito da natureza
Nem todas as palavras do mundo são suficientes para um homem explicar até mesmo a sua alma gêmea qual deles está a domina-lo naquele instante
E é esse o vazio que persegue o homem
Todo esse estonteante universo de sentimentos aprisionados em um mero mortal
E é ali, olhando para aquele Horizonte sem fim de sentimentos, enquanto o mais frio dos ventos o corta e leva consigo a ultima gota de esperança, que o homem se dá conta que o barco que ele velejava por aquele vasto oceano, era apenas mais uma das ilusão
E quanto ao universo avassalador de sentimentos?
Alguns os transformam em músicas
Outros os tentam matá-los
A maioria é morto por eles
Eu os transcrevo em poesia
Não morda a maçã,
Suas curvas,
São o triângulo das bermudas,
Fruto proibido,
Tem tirado meu juízo,
Meu sono,
Meu chão,
Sei que posso me perder,
Teu sorriso kriptonita,
Onde o verde da esmeralda,
Se transforma em vermelho sangue,
Dessa boca feito doce,
Que não me cansaria de beijar.
Mas,
Não morda a maçã,
Ela é fruto proibido,
Que me faz perder o juízo,
Incansavelmente,
Não consigo descansar,
Perco os sentidos,
Só em te olhar.
Não morda a maçã.
Falando em Adão e Eva..
"O problema nunca foi a maçã, ela sempre esteve lá e o paraíso era perfeito!"
Linda quando vai
Linda quando vem
Mais linda ainda
Quando fica também
Boca de maça
Olhar de tigresa
Sol da manhã
Acervo de beleza.
Maçã podre
Tanta bondade por tanto desprezo
Egoísmo e orgulho é só o que eu vejo
Só quer saber se estou com alguém
O que eu sinto não mais lhe convém
Roubou tantos anos de uma vida plena
Depois vira o rosto quando me acena
Dei vida a um ser tão podre e otário
Nunca pensei que sairia tão caro
Maçã podre de tanto veneno
Não sabes o quanto tu estás perdendo
Sendo tão rude com quem a ti se doou
Cuidou de vós e lhe perdoou
Desejo a ti longos anos de vida
Para que reflita sobre a chance perdida
De ter alguém tão bom ao seu lado
Não aproveitou,escolhestes o descaso
Agora vives como um pombo de praça
Estás vivendo como uma traça
Destruindo o que é tão bom e tão belo
Pobre de ti,virastes só um farelo
Zé Macambúzio...
No auge de suas 78 primaveras
Bem delineadas pelo nome a que faz jus
Zé Macambúzio, era homem de fé quebrantada
Sitiante de parca leitura e boas prosas e tiradas
Tinha em vida poucos desejos e paixões
Cigarro de palha e uma rede na varanda
Rosinha “roçadeira” era seu grande amor
Mulher inculta, mas de fibra e imenso valor
Zé Macambúzio, jamais se deu à lida
Não se dava bem com ferramentas
Arados, enxadas, foices e plantios
Fez da languidez sua arte de viver
Na chegada dos reveses da seca
Decidiu deixar de se perdurar
E toda a redondeza o visitou
No intento de convencê-lo a reagir
Zé Macambúzio estava decidido
Encomendou sua urna e mortalha
Agendou a data de seu funeral
Convidou carpideiras e vizinhança
Tentaram removê-lo dessa sandice
Mas a ideia de passar a eternidade
Na horizontal, sem infortúnios
Sem incômodos, sem mendicidade
Chegou enfim o dia da despedida
Seguiu-se o cortejo e ouviu-se um a voz
“Zé, desiste disso que te dou um saco de arroz”
E Zé respondeu: “Com casca ou sem casca?”
De pronto, ouviu-se a resposta:
“É arroz com casca, Zé”
Sem pestanejar, Zé Macambúzio ordenou
“Meu povo, toca lá pro cemitério!”
Aquela maçã do amor
que dividi com você
se tornou lei para a vida toda,
Celebramos a macieira
da nossa união
com amor, fé e alegria no coração.
Como engolir uma maça envolvida em lâminas
Sinto-me triturado por dentro.
Estranho que não é na garganta.
E Sim no coração.
A cada batida dói cada vez mais.
A cada batida, sinto um novo rasgo de lâminas criadas pelo meu emocional frágil.
Cicatrizes internas que nunca iram se curar ou sumir.
Pior inimiga agora minha memória,
Me faz repassar cada momento glorioso com ela.
Me faz lembrar do som do seu sorriso.
Do som de seu ofegante suspiro em meus ouvidos.
Maldita memória.
PERA, UVA, MAÇÃ OU SALADA MISTA?
Na inocência de uma brincadeira da infância.
Na espera do prêmio desejado; o beijo!
Assim lembramos do tempo de criança!
Nesta inocente brincadeira de desejo.
Desejo que só o coração sabia!
E assim que tudo começava.
As emoções! Inocentemente fluíam.
Quando os olhos eram tampados! Nos enervava.
É esta? Assim perguntavam!
O frenesi da resposta à vista.
É este? De novo balbuciavam
Sim!!! Pera, uva, maçã ou salada mista?
Talvez fosse à tão sonhada pessoa!
Inocentemente; o que fazer!
Uma fruta a escolher; e teria que ser a boa!
Pois o selinho na boca era de todos, o bem querer!
A pera! Um aperto de mão; de bom gosto.
Uva! Um abraço fraternal!
Maçã! começa a ficar bom! É um beijo no rosto.
Salada mista! Este sim; é fenomenal!
Ah! Que tempo bom; brincadeira gostosa.
Que pela criancice era inocente
Ter a sensação de ser uma pessoa vitoriosa!
Com um selinho na boca puramente.
Maçã podre
Mais uma vez eu estava só
Mais uma vez eu chorei sozinha
Entre as paredes escuras
E um travesseiro molhado
Dolorosamente me desfiz
Calei meus sentimentos de angústia
Senti cada linha se desfazer
Percebi devia ficar muda.
Lavados com água salgada
Separados como o bem e mau
Sufocados reprimidos
Engasgados , refletidos
Po fim.
Cuspidos ...
“Deus, me ouve, então me leva embora, estou podre”
Eu estou aqui deitado, nessa maca aqui, parado, que lugar desconfortável, eu preciso ser levado, não estava preparado, para um câncer em alto estágio...
Me disseram que está na minha hora, vá embora antes que eu enlouqueça, ouvi falarem de “Alzheimer”, já não consigo pensar como um homem, como alguém com consciência, preciso ir embora dessa loucura... me leva, seja lá quem ouve minha voz. Isso é um coma? Me atacou de forma feroz... só desejo descansar, por favor, vem me levar... eu não vou aguentar. A ela, ele, pai, mãe, amigos... só quero experimentar o finito, e não sentir mais isto... leva-me, leva-me embora daqui, neste hospital, nesta maca, com essa doença, eu não conseguirei mais sorrir, prefiro partir, seja lá quem for você, que gosta de me ouvir enquanto estou por aqui, leve-me embora daqui!
você pode ser a maçã mais vermelha e suculenta do mundo, mas mesmo assim haverá pessoas que detestam maçã.
O que importa, na verdade, é que também haverá as que o admiram e estão doidas pra dar uma mordidinha em você.
Só toma cuidado com os vermes...
A laranja, a maçã, o jiló
Brasil, fruto, verdura.
Lucro, banco fatura.
Quem é o banco?
Uma laranja suculenta.
O povo.
Gosto amargo.
Jiló.
Que, pisoteado, levado ao pó.
O fruto da terra.
O olho da guerra.
Quem leva.
Quem come.
A maçã.
A carne esta toda do outro lado.
Quantas seleções perseguem a brasileira.
Inveja do fruto da natureza.
Rei pelé.
Minério, frutas, verduras, grão, tudo do chão, ilimitada agua da vida.
Porque tanto engano.
Gulosos profano.
Corte os sinais.
Do oriente, do ocidente.
Estão querendo o coração do Brasil.
A mente que abriu.
O povo, sim, roubado, lesado, atacado, coagido, ameaçado.
Plano G, projetado D, equação indigesta.
X, Y, o alfabeto invadido.
Oxigênio, é que por aqui, vive o eterno poderoso.
Pois este contexto enganoso.
Genocidas, ladrões e estupradores da terra, a ganância invade, odor de sangue e guerra.
Quantos invasores, quantos estão tentando criar deserto nessa terra.
Giovane Silva Santos
Nem todo beijo é roubado
Nem toda fruta é maçã
Nem todo réu é culpado
Nem toda culpa é cristã
Nem toda carta é marcada
Nem toda lente é ray-ban
Nem toda noite é noitada
Nem toda luz é manhã.
A maçã!
A cor vermelha da maçã revela e simboliza a cor do amor e também a cor do pecado. O vermelho do amor representa o melhor dos sentimentos em pura rendição, doação, entrega, dedicação; e, esforço para servir ao próximo e a Deus. Mas, a cor vermelha que também representa o pecado, se revela nos desejos, paixões, volúpias, luxúrias e quaisquer depravações morais. A cor vermelha representa tudo de transgressão, juízos, maldições e condenações.
Mas, a cor vermelha está presente no sangue de Jesus derramado por nós pecadores ali na cruz. Ele pagou por nossas culpas se fazendo maldição por nós para que fossemos lavados, remidos e salvos por Jesus.
A salvação nos fala do grande amor de Deus por nós. Este sangue vertido no Calvário, quando pela fé, entra na vida do pecador; o lava e o limpa tornando-o branco. A cor branca é símbolo de tudo o que é puro. Como a inocência, a paz, a luz, a neve; e, assim nos propicia a volta da comunhão com Deus.
O homem pecador é semelhante à maçã descascada. Quando o perdido pecador crê na mensagem do evangelho da cruz, ele encontra a salvação na pessoa de Jesus. Então desparece o vermelho do pecado de sua vida; e, entra a cor branca da paz, da alegria e da esperança na vida do salvo por Jesus. Amigo! Creia no evangelho e será salvo tu e a tua casa!
Troque o vermelho do pecado pelo branco da paz; e, seja mais do que vencedor em Cristo Jesus amém?
Pense nisso...
O amigo Valdemar Fontoura
MAÇÃ
Comendo essa maçã
Me faz pensar
Na mão forte e sã
Do homem do campo pra plantar
No sol na chuva e no vento
Ele vai plantando sonhos
Doando seu talento
No dia da colheita todo risonho
Colhendo sonhos com as mãos
E com gratidão no coração
Para casa leva o pão
A Deus faz agradecimento
Pela vida e sustento
Não só meu
Mas também pra quem não colheu
A noite já chegou
E meu corpo cansado queixou
Agora eu descanso assim
Com estrelas sobre mim
Luz que me move
A cada manhã
Um recomeço que promove
Sonhar novamente com maçã
Autor da poesia:
Branco Ocular
Das sementes
De maçã
Nas pedras
Do insondável
Que
Sempre é
Amar
Turbilhão
De
Emoções
Lúdica
Doçura
Delcioso
Sentir
Que
Mais
Não fora
Tão pouca
A vida
Então
No átimo
De um instante
Eternamente
Existir
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