Poema da Geladeira Elisa Lucinda
Ascurra Poema
Erguida como homenagem
para uma glória patriótica,
És filha de povo de pé
que não teme tempestades,
És cidade poema de métrica
perfeita e de sabores
bem postos rimando na mesa,
Ascurra poema és cheia
de beleza que com teu amor
todos os dias me captura
para ti como doce sentença.
Com este poema dedicado às mulheres que considero
especiais (todas...), quero desejar um
FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER...
Tá certo, foi dia 08/03, mas como é um dos 365 dias
do ano, continua sendo SEU dia...
Dia Internacional, Dia Nacional, os 365 dias do ano (e seis horas),
sEmpre serão o DIA DA MULHER...
MULHERES ESPECIAIS
Marcial Salaverry
Mulheres especiais...
São aquelas mulheres
que por onde passam,
deixam marcas indeléveis...
São mulheres inesquecíveis,
são mulheres especiais...
Marcam sua existência,
pois tem um algo a mais que atrai,
que nos fascina, como que dizendo:
Eis-me... Veja-me...
São inesquecíveis... admiráveis.
Nem sempre belas no exterior,
mas muito mais belas em seu interior...
Todas as mulheres tem seu poder,
sua atração, e sempre estão a nos encantar...
São mulheres especiais...
São simplesmente mulheres,
que por sua personalidade,
marcam sua presença...
São as mulheres que admiramos...
E, porque não dizer, as amamos...
Que se tornam marcantes...
Inesquecíveis...
Assim são essas mulheres especiais...
Todas as mulheres de nossa vida...
Mães, filhas, irmãs, namoradas,
esposas amorosas ou apaixonadas...
Amantes desvairadas...
Simplesmente, mulheres...
Sempre merecendo de alguém,
palavras de amor e carinho...
São as mulheres que passam por nossa vida,
tornando-a melhor de ser vivida...
Render homenagens no Dia da Mulher...
Na verdade, devemos fazê-lo
todos os dias de nossa vida...
Pois todas vocês são MULHERES ESPECIAIS.
Marcial Salaverry
M ulher, com certeza, és
U m ser privilegiado, pois
L evas a glória da Maternidade...
H á em sua alma aquela
E sperança de ser totalmente
R econhecida como MULHER TOTAL.
Marcial Salaverry
08/03/2006
Por êste Dia da Mulher, desejo a todos que seja UM LINDO DIA, pleno de LUZ, PAZ, AMIZADE, AMOR...
Rodeio no teu Salto
No teu Salto pude escutar
a música e ler o poema
da mais linda cascata,
Amada Rodeio amada,
não saio por nada
desta cidade abençoada.
Canelinha
Este poema de cerâmica
pertence a você
meu precioso tesouro
do Vale do Rio Tijucas,
E hoje entendi o porquê
da senha "Cuidado
com a Canelinha"...,
Cuidado é preciso
ter para não ser
facilmente tombado,
Porque desde o primeiro
dia que te vi não paro
nem por um instante
de morrer de amores.
AMOR OCULTO
Sublinhei a entrelinha
No poema em que eu te constava
Amá-la é ter a alma minha
Oculta em ti que me grava.
Ton Jófer.
Dona Emma
Na margem direita
do Rio Krauel
escreveu-se um poema
que ergueu cidade,
Jóia que esplende no Vale.
Dona Emma, eu te celebro
por tuas lavouras
e a tua herança na caridade.
Dona Emma, eu te agradeço
por tudo que me deste
nesta Pátria da Liberdade.
Poema do cavalo
Quem encara o cavalo
Não leva um coice
Quem encara a maldade
Dorme tranquilo a noite.
Dicas para quem quer escrever um poema para a sua cidade
1- Não se preocupe em ser certinho na hora de escrever, manifeste o seu sentimento afetuoso pela sua cidade,
escreva como se estivesse conversando com uma pessoa que você admira muito.
2- Não tenha vergonha de elogiar as pessoas da sua cidade.
3- Conheça a História e os aspectos geográficos da sua cidade.
4- Elogie a História, a Natureza, a Cultura, a fé e as festas ou algum outro aspecto que você ache interessante em registrar no seu poema sobre a sua cidade.
"Queria escrever um poema,
Um poema para lhe agradecer,
Mas como posso escrever,
Se o caráter já está em você"
Poema racismo
Racismo!
Conhecer para destruir.
Conhecer para desnaturalizar.
Racismo!
Reagir e não aceitar
Reagir e denunciar.
Racismo!
Educar para não praticar
Educar para não valorizar.
Racismo!
Confio na alteridade
Respeitamos o nosso próximo.
Racismo!
Eu me autoaceito como sou, gente!
Somos iguais no amor, Senhor!
Racismo!
Tu não vás nos dividir.
Tu não vás mais existir.
Racismo!
Para que te quero, ódio!
Para que te quero, violência!
Tu vás para a lata de lixo, lixo!
POEMA À MORTE
Estava nascendo
Podia sentir a sua respiração!
Não sabia ainda se seria um poema alegre
Ou triste,
Mas já percebia que seria intenso
Faltava pouco, muito pouco
Apenas algumas palavras
Encontrar a rima ou o ritmo final
E dar alguns retoques
Ah desgraça sem graça!
Musas implicantes,
Senhoras da pirraça!
Quase nascendo,
O poema não encontrou a rima
Quebrou o pé de maneira infame
Antes de dar o primeiro passo
Olhou-me, triste,
Entre envergonhado,
E lamentoso
E foi puxado para o inferno
Das obras não realizadas
Enterrei-o de maneira singela,
Com honra
mas sem grandes funerais ...
E chorei pela sua alma
Durante toda uma semana
Às vezes, mesmo hoje,
Tão longe no espaço-tempo,
Posso ainda vê-lo à morte
Com a respiração ofegante
Diminuindo pouco a pouco
Coberto com o manto negro
Das palavras que apenas mancham papéis
Sem frequentar a boca das pessoas,
Ali está ele - entre as frias paredes da memória
soltando seu último suspiro
[publicado na Revista da Academia Lagartense de Letras, vol.1, nº7, 2021]
SOMBRAS
Nesse poema trago as amarguras e decepções
Sinto-me um ser vagando pelas ruas na contramão
Cabisbaixo, perdido sem direção envolvido pelas sombras
que se apoderam da minha insatisfação.
Faltam luzes no meu pensamento
deixando os sentimentos presos
a uma névoa, envolto de indecisão
Não sei se são sombras do passado.
Do presente que me causam inquietação
Sobretudo muita desilusão
continuo lutando para um dia fugir
dessas sombras que vivem a me perseguir.
Do futuro nada a dizer
Se do passado não me defini
Do presente não me encontrei
Talvez as sombras continua a seguir.
POEMA METÁLICO
Pinos
Parafusos
Difusos
Confusos
Sem tinos
Soltos
Envoltos
em mugre!
Profusos
Sem fusos
nas horas
da vida.
Angela Dias e Demétrio Sena
A dor do poeta não é a dor do poema
a dor do poema e dele mesmo
a dor do poeta se confunde entre letras e lágrimas que escorrem sobre a face/folha de papel do poeta em dor
"Madrugada"
Esta madrugada eu quis ler um poema,
algo prateado que inundasse os olhos daquele anjo.
Eu quis ouvir a chuva, aquela chuva da minha infância,
que aportava meus navios brancos nas pedras.
Esta madrugada eu quis que todas as luzes se apagassem,
e teus olhos se acendessem nos meus.
Ramos crescendo esticam-se na janela,
querem ouvir meus pensamentos,
e bem ouvem,
a madrugada de um poema,
e pousam meus sonhos, no cansaço.
POETA
Igual poeta,
faço poema.
Rasgo minh` alma,
lanço meus verso,
longe do quarto,
dentro de mim,
sem lucidez,
sem os desvios,
e sem frações.
Múltipla… inteira...
encontro - me!
( 14/01/2019 )
Reconheço teu rosto na multidão e tento compor o poema da tua presença.
Fico a espera de novos gestos, sorrisos e palavras.
Reconheço teu rosto e me perco diante de tantas faces.
As palavras somem e com um suspiro profundo, pronuncio o teu nome que é um poema de amor e saudade
DONDE
Cá, um poema incógnito e moroso
Fatigante, melancólico e sem vida
Que corta o verso no sentir caloso
Tal e qual uma sensação repartida
Penetra silente num sonho umbroso
Da imaginação, tal uma negra ferida
Fazendo do prosar pravo e doloroso
Numa poética carente e tão sofrida
Assim, nas margens do seu fadário
O trovador se vê inquieto e solitário
Em que a tal sofrência nele esconde
Ah, infortunado versar dorido e duro
De um desalento, latente, tão escuro
Que a gente sente, sem saber donde!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04 fevereiro, 2021, 10’53” – Araguari, MG
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp