Poema Bobo
Poema: A natureza fala
Há que se passar algum tempo na vida...
Para que possamos entender as mudanças.
Mudanças que tenham que partir de nós mesmos.
Aniquilar em nós a mania de achar que a natureza aguenta nossa hipocrisia.
Novas gerações chegando, o futuro a frente de crianças que já nascem de olhos abertos.
E nós? E nós? E nós? E nós? E nós? E nós...
Fechando os olhos.
Insensível é o ser humano às vezes ou sempre?
De repente não enxergamos o óbvio, é mais cômodo não ver.
Porque ver nos incomoda e ao mesmo tempo nos provoca.
E mudanças nascem de provocações.
Então... Silenciar
Silenciar para o lixo.
Para a árvore que implora aos homens um pouco de terra.
Então... Silenciar
Para o pássaro que busca nas águas o mergulho constante disfarçando o calor iminente.
Então... Silenciar
Para o vento que com bravura vem levando a nossa alma, tentando nos despertar.
Então... Silenciar
Para a formiga que trabalha enlouquecidamente tentando organizar o seu tempo.
Para o esquilo, morcego, marmota, ratos e ouriços que andam trocando seu período de hibernação.
Medo.
A geração está nascendo de olhos abertos.
Não é mais como antigamente.
Seus olhos falam. Seus olhos nos interrogam.
_O que você está fazendo?
O POEMA QUE NÃO FIZ
O poema que não fiz
Me angustia
É dor que não digeri
Solidão rompendo trilhas...
Poema Do Desperdício
Flor
Dor
Sangue
Noite
Em claro
Fuga
Sonhos
Estrelas
Solidão
Vida
Falta
Lembranças
Até quando comparar o silêncio me será necessário?
Sem resposta encontrarei a saída. Podre, imunda e escura!
É assim: quanto mais forte a dor, menos saudade de quem mais se clama.
POEMA: INVERNO
Inverno quente é aquele
que passo na cantina
do vinhedo, tomando vinho do porto,
lendo meu poeta favorito
e aquecida pelo meu cachecol.
Nesta noite calma quero te escrever
E declarar meus pensamentos
Através de um simples poema.
Quero te lembrar dos nossos sonhos
Nossos maiores desejos
E te falar dos meus planos.
Quero te contar ao ouvido
Meus maiores medos,
Minhas mais tristes contradições.
Quero te acordar depois
Com um beijo, um abraço, um prazer.
Só espero que não minta
Quando for me responder;
Será que agente sabe
O que agente realmente quer?
Ou será que queremos apenas
Um copo de bebida, um poema qualquer?
Nessa noite peguei o violão
Junto com algumas ideias surreais
Misturando tudo em um copo
Bebi calmamente, e tudo suou calmo demais.
Lembrei-me dos nossos planos de mudar o mundo
E vi que ate agora nada fizemos de verdade.
E que os deuses me perdoem
Por toda minha falta de fé,
E que a chuva que se aproxima
Lave minha alma esta noite,
Leve pelo ralo tudo que não importa
Só deixe aquilo que mais me faz bem: Você.
Poema para Cristian
Como se fosse flor
Relva de amor
Incandescente de energia
Simboliza a alegria
Traduz a amizade
Indica um destino:
Amigas de verdade
Num mar de felicidade
Alana C. T. Santos
Osny Maria
Virose
O poema é o vírus
de recolher o espírito,
porque é o prazer de soltá-lo
como escrever um espirro.
Poema explicativo
Como poeta não me cabe
dizer o que é o poema
mais do que já nele fale.
O poema não pretende
nele mesmo esgotar-lhe,
porque s’eu digo
num poema, igualdade
e o leitor é de direita
o lerá legalidade:
de súbito se percebe
que há mais que a minha verdade.
Imita a vida – o poema
como possibilidade.
Poema do ansioso (c)
O poema que escrevo
é sempre o próximo
que tributo à este.
Sinto o que é próximo
e nunca este.
O poema que escrevo
é sempre o próximo
e na fôrma este.
Pois que será o próximo
senão este?
Poème de la vie
Poema da Vida
Por Chicogeografia (João Costa)
Iluminado dia, viestes ao mundo.
Desde cedo, buscou;
Desde cedo, mudou;
Desde cedo, transformou.
As agruras te fizeram que és:
Mulher, dama, senhora, mãe.
Em algum momento definiu, sentiu;
As refletâncias dos espelhos e das faces da vida te dirigiram, te orientaram, te consolaram.
Palavras e atos amorosos surgiram.
Alegrias apresentaram, tristezas construíram mas,
A sabedoria também se apresentou, te modelou, te reparou.
A força das águas te abraçaram, te consolaram, te reforçaram.
Em teu coração, a Grande Mãe se alojou, te completou, te contemplou.
És tu, oh! Filha das Águas,
A que guerreia no dia e na noite, sem parar seu curso.
A que abraça e abranda suas crias,
A que muitas vezes vive em prol dos demais.
És tu, Força Geradora, orientadora, salvadora.
És tu, Dona de teu Mundo.
POEMA
Naquele lindo poema que te recitei
neles todos os meus sentimentos coloquei.
Para que sempre possa se lembrar
dos belos momentos que juntos viemos a traçar.
Do meu amor por ti jamais deve esquecer
pois em meu coração ele sempre estará dedicado a você.
Apesar dos desafios que estão por vir
meu amor por ti jamais deixará de existir..
Sou verso de uma canção triste, estrofe de um soneto só.
Sou música que fala da saudade, sou poema que canta a
dor... dor de um amor não vivido, não dividido...sou só
sentimento, que te revela quem sou !
Eu gostaria de fazer um poema para o meu Senhor,
Não dizendo o que Ele fez por mim, ou por você
Como se Ele fosse o nosso servidor.
Mas, exaltando o Teu nome pelo o imenso amor.
Eu gostaria de fazer um poema para o meu Pai,
Não só pelas coisas que Ele sem eu pedir, me deu
Mas porque Ele em sua palavra me prometeu:
A salvação, os dons, a vida eterna. Senhor, a Ti louvai!
Eu gostaria de rasgar meu coração pelo meu Deus
Aquilo o que eu merecia Ele não me deu,
Porém pela sua graça e amor a sua misericódia derramou.
Agora só o que peço, que eu seja sempre usado aos seus.
Poema: Somos mais que parecidos
Você vive em mim quando falo, quando escrevo, e até mesmo quando choro!
Somos mais que parecidos porque eu sou você, e você é eu..
Somos como as cores vermelho,e rosa..,com diversas semelhnças e pouquissimas diferenças!
Então na realidade eu tenho muito de você, e você tem muito de mim..
Sabe porque?
Porque somos até mais parecidos do que você possa crer!
Poema: Deus
Tu és o que me fascina,
Tu és o meu socorro,
Tu és minha fortaleza,
E contigo vencereis com certeza!
O meu socorro vem do Senhor,
Que é do universo o Criador,
Só em ti a salvação,vida,graça
e perdão!
Eu desejo Senhor está sempre a ti servir,
Pois em ti encontrei motivos para sorrir,
Guarda meu coração para nunca pecar,
Pois quero em teu reino habitar!
Poema para leitores ingleses:
I love you because I love you,
You need not be a lover,
and knowest not always be so.
I love you because I love you.
Love is a state of grace
and love does not pay.
Love is freely given,
is sown the wind,
the waterfall in the eclipse.
Love eludes dictionaries
and the various regulations.
I love you because they love
enough or too much to me.
Because love does not change,
no one loves or combines.
Because love is love for all,
happy and strong in itself.
Love is the cousin of death
and death winner
for more than the kill (and kill)
every moment of love.
COMO NEGAR
Como negar o poema
Se só uma página rabisquei hoje
E na folha que o escrevi
Eu deixei marcado com a caneta
Que o escrevi, com preguiça
Como teria não sido eu
Se os versos impressos
Não fluem na, como na alegria de outros?
Basta que se ponha bem perto
A lupa do maior tamanho
E verão minhas impressões digitais.
Como dizer que foi outro quem o fez?
Se a vida que se relata é a minha.
Se o amor que foi embora
Era o meu.
Se a tristeza que se aproxima
É toda minha.
Se a individualidades são da minha pessoa
Se os lamentos são do meu costume?
Se ele saiu assimétrico, sem rimas
Como só eu faço
Se o alívio de terminá-lo
Está impresso no meu rosto.
Prá que confirmar o que não gosto.
Pós?
A água não molha mais, partícularmente.
E fogo? Não queima mais, atomicamente.
Poema não toca mais, maquinicamente.
Coração não ama mais, cardiacamente.
Corágua e Foema, com mais N híbridos entes,
Defloram e refloram a fauna demente
- flora a gente.
Música não tá pra afeto, surfisticamente.
Deus não tá pra universo, holisticamente.
Deusica na santa linguagem
Levou de bagagem o sentido da gente.
Nanoparticularmente, nada mais faz o que deveria fazer
Ou pelo menos o que fazia antes.
Piada não é mais pra rir, talvez pra esconder a dureza da gente.
Chorar não é mais porque dói, e a dor até é um sistema decente.
Pirar é um ente supremo, com sorte e com treino ainda vamos chegar.
Não fomos modernos, verdadeira-mente.
Nem tecnológicos, poeticamente.
Monológicos Tão só, teisticamente.
Poema inacabado
Nunca conseguirei
fazer desses poemas
que se dedicam a uma irmã.
Toda vez que começo, na minha mente
é brincadeira de lutinha
ou a briga é de empurrão.
Pois que algo se sustenta
no espaço-tempo
entre o beijo e o safanão?
(Se não este, o amor,
que há entre os irmãos)
Poema de Ressaca
Uma lindérrima rapariga
passou adiante,
com uma saia enegrecida
criatura bem laminada.
Criança celebérrima,
alfinetou cada retina.
Quantas vozes em uma só,
desnorteou qualquer sentimento
Atrevi em pegar sua mão
ouvidos macios de doces
palavras firmes não hesitei
ela exalava almas-flores.
Fluídos de desejo pelo todo
no meio a distância
um toque aproximado
calma filho, calma, há tempo.
pele-veludo
rosto, brilho repentino
cabelo espesso e taludo
vaga e remota lembrança
Sede por envolvê-la
em meus magros braços
feminina de sá
corpo bem buliço
remexia à sambá
aquele quadril postiço
Enlaçamos os dedos
carnes ferveram-se cruas
A disse:-Vamos para fora
vamos para a rua.
O mundo é grande,
cabe nossa dádiva
da noite deliberante
e total instigante
pois éramos amantes pós-festa
e proferi-a versos romanescos
(atitude esmiuçada)
copiados do tempo parado
bem ali, naquele lugar
os ponteiros congelaram
me revirava de ponta cabeça
vi o mundo do avesso
aliás, nem mundo eu vi,
ouvi muito menos, sentir quem sabe.
Levá-la-ei ao todo
nos murmúrios do amor
despedir-me bem chocho
embalsamado na terra
Compeliu a saudade acometida
refutei-a com poesia
afim de evitar um desconsolo
esquecer à minha pessoa
em pronome de tratamento
direcionado pelo palpitar lírico
Dulcíssimo foi seus contornos,
inundam minhas reminiscências
trago-te ao pé seu jeito idôneo
sem resignação
por despertar a pureza
onde paira maledicência.
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