Poema Amigo Cão
Chuva
Caminhos,
Cheios de gente.
Indo e vindo.
E o menino dormindo.
A mosca zunindo.
O cão latindo.
O redemoinho fazendo zoeira.
Você evitando a poeira.
O mato tremendo.
Janelas batendo.
...A nuvem rompeu.
Em
Pouco
Tempo
Muita
Chuva
Desceu.
Chuá
Chuá
Chuáááá...
Lição de um cão putrefato
Certo dia a caminhar e pensar minha'mada,
Conjecturando se o amor me abatera pela beleza.
Não foi por serdes bela, esta foi minha certeza,
Após estudar um cão putrefato na estrada.
Parei à estudar aquela coisa torta.
Outrora criatura, agora poço de verme.
Transmutaram em piscina a antiga epiderme.
A vida surgindo da vida já morta.
É estado da mente a beleza encantada.
Muito aprendi em pouca caminhada.
Aprendi a lição e nisto sou grato.
Não sei se por justiça natural ou ironia,
Mas sei que tua beleza, querida, algum dia
Será semelhante à do cão putrefato.
"A síndrome do cão que não larga o osso."
A teoria do Cão que não quer largar o osso. Pode parecer complexo, o porque de alguém que não tem mais a presença desejada, se faz presente.
Largar o osso, se trata de abrir mão de alguma coisa, isto é, não estamos falando dos laços afetivos, mas sim do que esses laços proporcionavam, "prestigio, social e status".
Pessoas assim muito apegadas a esse tipo de coisa, é comparada a "cão que não larga o osso", não se contenta em viver sua própria vida, quer viver a vida dos outros.
O verdadeiro cão de raça
Nas ruas dos subúrbios
Existem vários cachorros,
Desde os bem tratados
Que só comem rações,
E vão sempre ao petshop.
Até os mais maus tratados,
Que só comem nos lixões
E tem as ruas como os seus sexshop.
Os de raças tomam vacinas,
Vira latas! Só nas pracinhas.
Os de raças andam limpinhos,
Vira latas! Todos sujinhos.
Os de raças vivem de dengo,
Viras latas! Quase de vento.
Os de raças morrem de câncer,
Viras latas! Morrem de fome.
Esta luta pela sobrevivência
Mostrou-nos o outro lado da vida,
Antes de qualquer interferência,
Pense na opção escolhida.
Analisando o modo de sustento,
Vemos os verdadeiros cães de raças.
Os vira latas sempre surpreendendo,
Foram eleitos os donos da marca.
Parece que você não gosta tanto
assim de mim
Me sinto um cão sem dono
nesse abandono, cadê você aqui
Encontre em seu coraÇão motivos
para amar.
Não deixe a doÇura escapar de sua vida,
Amar é curar-se das agonias desnecessárias.
Eu ri
Ri muito,com seu abandono.
Parecia cão sem dono
latindo pra todos
esperando migalhas
chamando atenção.
Ri demais,com suas palavras
sempre tão falsas
se fazendo de santa
enquanto o fogo do inferno
queimava seus pés.
Ri que apesar das tentativas
do seu poder de desânimo
nem mesmo se dedicando
quase todos seus dias
conseguiu tirar
o sorriso de min.
Ri muito com vontade de chorar
de tanto que ri,porque nada está perdido
você perdeu o juizo
e mostrou que a maldade por um tempo
abate mas so prejudica
se você permitir.
E eu me permito ao riso
de ver você tentando mexer comigo
mesmo sabendo que no fundo
ainda quer ser eu.
que o homem precisa pra ser feliz?
Nada... Primeiro é que ele sobreviva com esse salário de cão e que o governo lhe dê esmola achando que ele é o Deus, o melhor!
Cansei da sandice, desrespeito com o proprietário chamado Homem.
Ninguém vai chorar seus erros em teu castelo caído, pois quem será seu cão real?;
Suas certezas são em vão e sua vida se arresta no mesmo chão que tentei enfeitar para te honrar;
Está aberto em uma cama qualquer suas verdades inventadas por inválidas razões;
Farejando a fazenda que rendeiro
Lhe confiara um dia,
Ia um cão, sua cauda sacudindo,
Repleto de ufania.
Eis vê na touça que crescia além
No meio de um caminho,
Tendo no chão fendido oculta a língua,
Tamanduá sozinho.
Pára, e grita de longe: “Ó bruto, ó fera
O que buscas aqui?
Não estragues o campo prestimoso,
Retira-te daí!”
“ Enquanto, vigilante, o teto guardas”
Diz-lhe o tamanduá,
“eu mato o insetozinho que da cana
O colmo estragará.
As formigas que eu como causariam
À terra grande mal:
Bem vês, faço um serviço, ou bruto ou fera,
A ti me julgo igual”.
Foi-se o cão, e correndo ele dizia,
Ladrando sem maldade:
“Necessário ao bifolco eis um bichinho (*)
Bem útil à herdade”.
Sem um valor qualquer nada há no mundo:
Os grandes e os pequenos
Todos podem ser úteis, só diferem
Num pouco mais ou menos!
Carta-22
vagando pela rua faz da noite o seu dia
acompanhado do seu cão a procura de alegria
leva sempre com ele uma rosa branca
decepções da vida e os desejos de criança
carrega inocência e também a ousadia
intuitivo e romântico com sonhos e fantasias
sabe se esquiva da fumaça da neblina
gosta de liberdade e um pouco de adrenalina
anda distraído vendo os pássaros voar
a beira do precipício sem caminho a encontrar
nunca perde a esperança que seu dia vai chegar
e no fim do arcos íris muito ouro encontra
usa sua sabedoria para achar um mundo novo
por onde ele passa muitos o chamam de louco
loucura e tentar explica para você
aquilo que não estar preparado pra saber
Oxe, cabra da peste, cão, cota serena,
No me aveche não que sou assim
Mermo leão do Norte que mato a desnutrição,
derrubou boi no nurro,
Não mexe comigo que sou uma nação,
Não um note de cabra imigrante,
Desbravadores que leva no repelente
As goisas da nossa gente.
Pois onde têm gente uma artimanha
Da gente esta presente!
CÃO A ESMO
Dois cães cheiram as suas, entranhas
e se estranham, e assim... Mijam
nas rodas nas sacolas ou, sobre os
pés das arvores, o logo exibem os seus
ranger de dentes, na árdua disputa
pelo pedaço do osso oco.
Desencadeando as suas raivas...
Grunhem pela demarcação territorial,
e por essa disputa desencadeiam o
caos, assim como qualquer outro ser,
na disputa acirrada do poder.
Muitas das vezes...
Esse poder vem da disputa da máfia
dos palcos das massas ou pela chefia
da nação... Pela qual, prometem e
ladram pelos ossos, e como se fossem
cão... Nunca largam a pitada do quinhão.
Antonio Montes
Sou como um cão ganindo na escura noite
A dor que não se dissipa do meu conto invisível.
Paro e ouço um gemido mais agudo e íntimo
Aflorando de um seio longamente sofrido;
E a distorcida imagem do meu espelho
Sorri e se evola para um céu desconhecido.
A aurora, depois de surgir tão bela,
se vai sem esperar por um monarca.
E o cão, não sabe o simbolismo do
automóvel caro, ou roupas de marca.
Isso significa que a "importância"
de uma pessoa é um "blefe"
que não merece muita atenção.
Um dada altura da vida fui leão, o rei da selva, cão farejado, dono da situação. Hoje encontro-me na condição de estar a ser comido pelas hienas da saudade que vivem no meu pensamento.
Na minha condição humana, vejo o meu corpo, espírito e a alma enfraquecerem e a saudade matar-me ao contar dos segundos. A fome da saudade, vai me comendo aos poucos.
Ainda estou vivo….
Amém!
Leve-me à igreja
Louvarei como um cão no santuário de suas mentiras
Vou lhe confessar meus pecados para você poder afiar sua faca
Ofereça-me aquela morte imortal
Bom Deus, deixe-me lhe entregar minha vida
Leve-me à igreja
(Take Me To Church)
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