Pobre
Rima pobre
Das veleidades da vida
Debaixo do telhado de sempre
Entre paredes que prendem
E portas que abrem
E portas que fecham.
Acima do chão que segura
Quando corpo que pende
Quando a alma se perde
Quando o copo se enche.
Quisera que tanto harmonioso
Fosse o ciclo que decreta a cada coisa
Viva e morta, uma função;
Se assim funcionasse como o esboço
A realização.
Acima do telhado as gentes
A consertar a antena da tv que chhia.
Entre as paredes que prendem
Se abrira mil buracos de tempos em tempos.
As portas que abrem, abriam.
E fechavam meticulosamente.
O chão que pendia o corpo
Pertence agora a uma parcela de gente
Ou deita nas ruas irregularmente.
A alma derrama do copo que não suporta
As torrentes, dos tempos, das vidas, dos homens.
Se tudo é bem programado que homem haveria
que desse tudo e todos por boa intenção?
Se entre a humanidade caminha cada um
Cosendo com a própria linha sua trama de antemão...
As portas que abrem, quiçá, é uma armadilha
De entrar e ficar até então.
E quando por acaso se abrir uma oportunidade vã
Quebrar em nossa cara cristã, pedaços de um sonho bom.
Cada pedaço de tudo que deveria libertar
Mais limita e delimita no homem o seu lugar.
Mas continua e continuamos construindo castelos no ar (que bom!)
De imensas paredes, telhados e portas de se admirar
E taças pra beber e exaltar um tempo e um sonho.
Ladrilho e música, muita música, pra alma das gentes dançar
E esquecer que dançam pra esquecer que vivem e morrem.
Aos castelos todos dos homens vem o dia de desabar
Alguns desabam no chão, muitos desabam no ar.
Sabe aquela pessoa humilde, simples, pobre que você ajuda da melhor forma que pode. Será ela que no futuro irá mostrar-se insatisfeita, indignada e descontente com o que você poderá lhe proporcionar...
DESPIDA DE MIM
- Por favor
Não me olhes que ainda não acordei
O meu pobre corpo, a minha alma
Apenas conheço um mar de escuridão
Onde guardo as palavras já sem voz
Dentro de uma velha gaveta de madeira
Cômoda de carvalho, posta atrás da porta
No tempo esquecido, memória da história
Onde as palavras mordem-me os lábios
Ferem-me o peito com os abismos distantes
Despida de mim, quando me deixas possuída por ti
Há nevoeiro, sigo as palavras desconhecidas
Que voam nas asas do norte, atalhos movediços
No corrupio das águas de um mar morto de letras
Que me beijam, quando eu já não estou ou estarei aqui.
Um versinho singelo e pobre de vocabulário, porém rico de conteúdo!
Há quem goste de ser enganado
Há quem goste de enganar
Há quem prefere ser criticado
Do que ter que se igualar.
Posso ser pobre de dinheiro, e nao ter beleza mais pode te certeza que do meu lado ja mais você saberá oque é tristeza
Pobre de meus devaneios,
Impuros, insanos, alheios.
E por estrelas de anseios,
Guardados num céu de receios.
Donde quer que andes,
Pensamentos errantes,
Foge em busca do que antes,
Já fora prazer, hoje instantes.
Pobre de meus devaneios,
Doces, tristes desejos,
De teu tato, olhares e beijos,
Que corroem meu ser por inteiro.
Pobre sr. Coração morreu a pouco, mas ninguém sabe ao certo quando. Aos poucos começam chegar os conhecidos e dizer pobre sr. Coração era tão boa pessoa, sera que morreu de que? -De esclerose multipla dos sentimentos, sussurra alguém. Nossa! Isso deve doer mesmo! -Oh e como! O pobre coitado estava sobrecarregado de guardar feridas abertas, de esconder magoas, ressentimentos e de amar e não ser amado. Por fora parecia belo e forte, mas por dentro estava definhando aos poucos. Disseram que ele foi se esquecendo dos sentimentos bons, que alimentam a vida, que a muito tempo já não sorria para alguém, e se apegou a dinheiro. Deixou de ver as coisas boas da vida e foi se transformando em uma pessoa amarga e solitária, e o resultado foi batata! Não aguentou tanta dor e se desacelerou, desacelerou...até que o sr. Coração parou. Pobre sr. Coração! Quem dera soubesse desvendar as belezas da vida!
Fazendo valer aquela máxima: tem gente que é tão pobre, que só tem dinheiro", dinheiro não te da educação, não te ensina respeitar o próximo e acima de tudo não compra o amor, dinheiro é bom, é ótimo facilita as coisas, mas é melhor ainda quando acompanhado de humanidade! Gente estúpida, gente hipócrita!!!!!
Jamais diga que não pode ajudar, alegando ser pobre e sem posses. Olhe atentamente a sua volta, permita qua a sua alma sinta a desolação dos desocupados, mal amados, cruelmente julgados. Doe gestos, num caloroso aperto de mãos, incentive com sorrisos. aqueles que a muito possuem os lábios colados, olhares apagados.
As vezes as palavras ditas com a doçura do coração tem mais valor que ouro nas mãos. Compreenda que a pior pobreza consiste na face virada, no descaso da alma.nos braços descansados de afagos. Doe palavras e orações, muitos necessitam do pão que alimenta o espirito. Esteja certo que é o maior bem do mundo...
Indignamos- nos recentemente com uma jornalista húngara que chutou um pobre refugiado, e aplaudimos de pé aqueles que ainda sob sorrisos, nos chutam o traseiro todos os dias".
“Amor hoje beija e amanha não beija”?
Receio que Drummond esteja errado
Pobre Carlos, que viveu sossegado
Não viveu o amor que traz o sossego.
O Amor que é Amor faz bem
é aquele que não vive só em crista e depressão
ao contrario, vive turbulências, mas mantem a direção
Amor anda em linha reta.
Se a resposta de 99 entre 100 questões for o dinheiro, existe 1 questão que apenas o pobre pode responder. Já que o dinheiro com o tempo se torna muleta para todos, o dinheiro nada mais e do que grilhões para o corpo e chibatada para a alma.
Porque você insiste em invadir os meus pensamentos? Se de fato for invasão, pobre coração.
O céu está tão claro sem nuvens, mas é em dias nublados que sinto sua falta.
AMOR DE UM CORAÇÃO - João Nunes Ventura-02/2017
Pobre violeiro na estrada da vida
Que cantou o amor a sua querida
Nas cordas da sua viola,
Hoje o seu canto é o canto de dor
Já não tem ao seu lado seu amor
De saudade o peito chora.
Lembro-me as estrofes de beleza
Hoje se ouve no canto a tristeza
Lembrança a doce flor,
Um dia ela saiu pegou a estrada
Levou pertences não disse nada
Nem um adeus deixou.
Agora ele canta triste na calçada
Sem amor só a viola é sua amada
Um triste ébrio da rua,
Os beijos que tinha do seu amor
O vento na poeira também levou
Hoje amiga só a lua.
Há tempo a sua ilusão foi embora
E na dor do amor cantando chora
O cantador do sertão,
Felicidade não é canção a chegar
É caminho pela vida a conquistar
O amor de um coração.
Infeliz daquele que não tem sonhos... Pobre de daquele não tem fé... Maldito seja quem possui objetivos se apropriando dos sonhos e fé dos outros.
Pobre os Senhores 'donos do mundo'. Gostaria de viver para ver segurá-lo nas mãos, movê-lo e depois engolir para se sentir mais dono. Corre o grande risco de morrer asfixiado, engasgado, ou, o mais provável, envenenado. O veneno que está nas pessoas deste mundo, habita nesses 'pobres donos' também. Não há mortal que sobreviva a tanto veneno, eles são mortais.
