Pobre
Não carrega nada diluído no sangue por herança de família, traz na ascendência os Silvas que admira por aí.
Mas uma coisa não muda, meu interesse nunca é o seu. 
A briga não é do rico contra o rico, mas plebeu contra plebeu.
O pobre prefere ser capacho do rico em vez de unir-se aos seus.
Para muitas, a filosofia barata de homem de caráter e honesto acaba quando a princesa vai conhecê-lo, e ele chega de Chevetão meia boca.
Rico come caviar,
Peixe, arroz e camarão.
Pobre come no jantar
Um pedacinho de pão.
Farta mesa na riqueza,
Falta ceia na pobreza,
Café não é igual, não!
Jesus não curava as pessoas
Texto: #JaneFernandaN
Imaginemos viver num tempo onde os médicos, que se importavam com os pobres e miseráveis, eram considerados bruxos e curandeiros (um crime à época) enquanto aqueles que curavam os ricos e seus entes queridos eram doutores.
Agora imaginemos esses miseráveis, que nunca tinha encontrado ou conversado com alguém tão instruído quanto Jesus, que possuía conhecimentos variados, tinha capacidade de ouvir e ajudar psicologicamente, sendo amparados, diagnosticados, tratados e curados apenas com palavras de incentivo e imposição das mãos, sem que soubessem o que estava acontecendo, pois não tinham conhecimento, usando apenas da fé, da crença de que seria curado.
Jesus não curava as pessoas!
Ele fazia a pessoa se curar através da fé, do crer que era possível. Ele usava do poder da mente, poder do subconsciente e da auto afirmação, pode-se dizer que Jesus era um terapeuta holístico, possuía conhecimento em hipnose para correção e libertação de traumas, terapias conhecidas hoje como: Reiki, EFT (Emotional Freedom Technique), dentre outras, que hoje estão sendo resgatadas do passado e reutilizadas.
A cura é possível quando a pessoa acredita piamente, sem dúvidas de que alcançará e Jesus era mestre em fazer as pessoas acreditar que poderiam e seriam curadas de suas chagas, paralisias, cegueira e tantas outras doenças. 
Diante disso, eles acreditaram ter vivido um milagre e só teriam duas opções, ser ingrato como muitos foram, aproveitando sua saúde recém recuperada e continuar sua vida, como faziam antes de adoecer, sem ao menos indicar seu médico que lhe ajudou ou demonstrar gratidão, seguindo os passos do seu "mestre doutor", levando seu testemunho à todos.
As doenças, em sua grande maioria, sempre foram psicossomáticas, são desencadeadas por fatores emocionais e traumas, levando à estresse, ansiedade depressão,  transtornos psicológicos, dissociações e inconformidades.
Remetemo-nos novamente àquela época, haviam milhares de pessoas vivendo em condições sub humanas, aquele que nascia pobre, era condenado a pobreza até seu último dia de vida, não tinham o que comer, onde dormir, nem o que fazer para mudar sua realidade, pois não tinha empregos, como hoje, muitos caíam em depressão por não aceitar a condição que se vivia, porém não conseguiam mudar, sair daquela condição, então chegavam ao ponto de paralisar fisicamente, adoecer seus órgãos vitais e consequentemente morrer.
E, hoje não é diferente daquele tempo. As pessoas continuam padecendo, definhando e morrendo sob as mesmas circunstâncias. 
Só que hoje há mais pessoas iguais Jesus, com a mesma inteligência e capacidade, com os mesmos intuitos, porém as igrejas e a política suja cegam as pessoas, desde os mais velhos aos mais novos. Os pais levam seus filhos para serem doutrinados e alienados, assim como fizeram com eles, quebrando desde a infância o precioso poder de questionar o sistema e não apenas aceitá-lo.
Enfim, desperta quem pode, segue quem quer.
O burguês utiliza o empregado para fazer o que não quer, o que não pode e o que não precisa: cuidar dos próprios filhos, da própria casa, do próprio jardim. Ele paga para não ter relação afetiva e se vangloria por dar emprego ao pobre. O pobre, coitado, aceita cuidar da família, da empresa, do carro, do corpo do burguês, enquanto sua própria família implora os cuidados do Estado. E o Estado - máquina insensível - está muito ocupado cuidando dos negócios do burguês, para cuidar das necessidades do pobre.
A pessoa mais pobre que conheci tinha muito dinheiro. Nada de amor e amizade (fala do filme de Ernest Hemingway).
Professores no sistema, reduzidos a analfabetos funcionais, por alunos ativistas de causas alheias: Fazendo de qualquer tema um torturante debate. Pobre aula de filosofia.
Como o pobre de direita tenta ser o espelho dos valores que ele acha que a burguesia tem, passa a ser machista, racista, homofóbico, etc. Ele acaba sendo o portador dos principais preconceitos que a burguesia gerou e perpetuou como parte do seu sistema de dominação, porque precisa no racismo para pagar bem menos aos trabalhadores afrodescendentes. Ser machistas por que os salários das mulheres é bem menor que os salários dos homens. Enfim, ele nega sua origem social e tenta ser o que não tem, pois se trata de um trabalhador sem consciência de classe. Por isso se endivida para ter uma imagem diferente do seu real poder de compra permite. São chamados de emergentes porque querem negar sua classe assumindo a aparência de burguês.
Ele come sardinha e arrota caviar, enquanto late sempre mais alto para mostrar à burguesia que está protegendo a propriedade do burguês, enquanto dorme fora da mansão que sonha um dia ser sua. Ao envelhecer não vai ter emprego e muito menos vai poder pagar um plano de saúde. Desta forma vai precisar de proteção social, porém passou a vida toda defendendo que bastava deixar a mão invisível agir, que o egoísmo sendo potencializado se chegaria ao bem estar coletivo, onde todos teriam chance de um dia ser rico, bastando apenas seu esforço individual e sua capacidade de assumir riscos. O pobre de direita é um figurante de Burguês que late como pitbul em defesa da burguesia e se cala sobre sua própria exploração. (O pobre de direita é um figurante de burgues)
O pobre de espírito enxerga somente o seu umbigo.
O sábio enxerga muito além do que apenas foi dito.
“A classe média é uma aberração econômica (porque é "rica" sem dinheiro); é uma aberração social (porque se vê como elite em relação aos miseráveis, mas é miserável em relação à elite); é uma aberração de grupo ou de classe (porque nunca deixou de ser classe proletária, mas se acredita classe megaempresária).”
A maior pobreza não é só um status social e sim uma distorção da personalidade do espirito humano de viver diante da extrema dificuldade.
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