Piano
MiniConto
Em si bemol menor, o vento soprava na sala, a Sonata número 2. O piano deserto num canto.
Sand, aluada, pálida e sentimental , o olhava com saudades.
Depois do outono em tons de piano aquilo que vivia de rosas da magia num pedaço de complô onde reinam sem amor, e, com tanta valia, sabia que um dia, mil e uns bilhões despertariam, numa extrema agonia de dormi e acordar todo dia, sem entender que além disso nada adiaria o diferente rejeito aceito que sempre irá permanecer...
"O Piano, nele choro minhas lágrimas, rio os meus risos, apaziguo minhas tempestades, reflito minhas dúvidas, esqueço minhas frustações, acalmo meus medos, afasto minhas tristezas e transbordo minhas alegrias!"
qual seria o motivo do racismo, em vista que, ate no piano, são necessárias as teclas brancas e negras para se formarem a melodia?
Meu quarto está tão escuro,
A única luz é a melodia do piano,
Melodia que me mostra imagens,
Imagens como uma gigante parede de gelo que cobre o horizonte mas que realça as estrelas coloridas,
Imagens como o frio abraçando o calor em um dia de chuva,
Imagens como um casal entre as nuvens olhando um sol próximo.
Imagens que ao se juntar com o som do piano se tornaram mágicas e fez o irreal se tornar incontestável.
Suave brisa
Perfume, cheiros...
No ar
Sons de piano
Músicas
Sonhos e planos
Dividindo segredos
Compartilhando verdades
Eu e eu
No espelho !
19/06/2020
Desejando encorajar o progresso de seu jovem filho a piano, uma mãe levou seu pequeno filho a um concerto de Paderewski. Depois de sentarem a mãe viu uma amiga na platéia e foi até ela para saudá-la. Aproveitando a oportunidade de explorar as maravilhas do teatro, o pequeno menino se levantou e eventualmente suas explorações o levaram a uma porta onde estava escrito "PROIBIDA A ENTRADA". Quando as luzes abaixaram e o concerto estava prestes a começar, a mãe retornou ao seu lugar e descobriu que seu filho não estava lá. De repente, as cortinas se abriram e as luzes caíram sobre um impressionante piano Steinway no centro do palco. Horrorizada, a mãe viu seu filho sentado ao teclado, inocentemente catando as notas de "Cai, cai, balão". Naquele momento, o grande mestre de piano piano, e sussurrou no ouvido do menino: "Não pare, continue tocando". Então, debruçando, Paderewsky estendeu sua mãe esquerda e começou a preencher a parte do baixo. Logo, colocou a sua mão direita ao redor do menino e crescentou um belo acompanhamento de melodia. Juntos, o velho mestre e o jovem noviço transformaram uma situação embaraçosa em uma experiência maravilhosamente criativa. O público estava perplexo. É assim que as coisas são com Deus. O que podemos conseguir por conta própria mal vale mencionar. Fazemos o melhor possível, mas os resultados não são exatamente como uma música graciosamente fluída. Mas, com as mãos do Mestre, as obras de nossas vidas verdadeiramente poem ser lindas. Sinta seus braços amorosos ao seu redor. Saiba que suas fortes mãos estão tocando o concerto de sua vida. Lembre-se: Deus não chama aqueles que são quipados. Ele equipa aqueles que são chamados. E Ele sempre stará lá para amar e guiar você a grandes coisas. Só é últil o conhecimento que nos torna melhores!
O que é que há? Pois estou como que ouvindo acordes de piano alegre – será isto o símbolo de que a vida da moça iria ter um futuro esplendoroso? Estou contente com essa possibilidade e farei tudo para que esta se torne real.
Play The Piano...
Piano, ao fundo...
Toca, lá, no fundo...
O pensar, vagabundo...
Obs.: "vagabundo", que ou quem leva vida errante, perambula, vagueia, vagabundeia...
"Alguém que toca piano me ligou após a meia noite,
E mostrou-me composições de um futuro que não distingo..
Não tenho certeza, mas esta melodia me permite fechar os olhos e voar.
Os anjos derrubam suas lágrimas para eu dançar..
Eles me dão suas lagrimas para eu me descobrir..
Do fundo de minha alma, obrigado por me amar."
Página em branco
Me vejo sentado em frente a um piano maravilhoso que me faz companhia calado.
De repente eu sou essa janela imensa ao seu lado.
Se tiver frio lá fora, olho pra dentro e me aqueço na sala morna.
Se perceber o jardim vivo e ensolarado, me volto pra fora, vejo o verde, respiro o ar fresco e me alegro.
Vou esquecer meus passos, relaxar e não procurar pela hora que dei o primeiro choro, a hora que abri o olho, a hora que sorri primeiro. Com o que foi? Onde foi? Não interessa mais... Meu riso não tem mais aquele mesmo motivo.
Hoje falo e escrevo e por causa de tudo isso meu deus se transforma aqui dentro de casa.
Amanheço feliz tantas vezes que poderia dividir com meu pai. Partir a laranja, tirar uns gomos e, enquanto comemos, conversamos.
São tantas portas e janela que tem no outro.
Cada uma que se abre traz vento; sentir isso desperta qualquer coisa. De calafrios a qualquer cheiro.
Dá pra saber se está ou não chovendo, se tem ondas, se ainda é dia, sentir frio... E daí é julgada alguma realidade, e existe um mundo pra isso e você está nele, e você sabe o que está sentindo, e isso é brilhante e você pode estar enganado quando mais uma vez percebe que amanheceu feliz.
Quanta loucura forma um homem. Quantos barcos pra alimentar uma mesa.
Sem limite vai tudo andando pra frente. E o mundo mudando em páginas em branco.
Na verdade Mazília para ela já morreu, sem que Biela percebesse. Mazília - o seu piano, seu harmonium, as suas belezas - Era mais uma camada de terra no coração.
Passarinhos
Durante o concerto de piano ontem, dois pensamentos não me saiam da cabeça...
Que o terno do pianista estava puído e que ele precisava urgente de um corte de cabelo.
Enquanto a música envolvia o teatro meu estômago doía. Lembrei que não havia almoçado ou jantado, e temi que um ronco acabasse com o silêncio da sala.
Havia um outro pensamento insistente me azucrinando e que eu tentava a qualquer custo evitar. Mas pensamentos são como passarinhos soltos. Eles pousam e voam em singela liberdade.
Era a lembrança de um outro concerto, numa outra noite, em outra cidade e outro país, talvez, numa outra vida.
Durante o espetáculo você segurava a minha mão. A cada novo movimento sinfônico você apertava mais forte.
Ao sairmos do teatro, um grupo de músicos se apresentava na rua. Você estava lindo, num terno marinho e me tirou pra dançar. Meu vestido vermelho de saia rodada dançava ao som da mesma melodia e nos abraçava a cada rodopio.
Nos beijamos na frente dos outros casais. Estávamos felizes. Era verão, a noite ainda estava começado, éramos jovens, apaixonados e tínhamos toda a vida pela frente.
Um movimento rápido do piano me traz de volta ao teatro.
Preciso comer quando sair daqui mas não tem nada em casa.
Esse moço precisa cortar o cabelo...
E rodopiávamos livres pela noite em Paris.
#euprecisavadizeristo
