Frases pés no chão
Sem medo de errar
Tenho andado por entre a escuridão
Meus pés não toca o chão
Mas mesmo diante da escuridão eu não tenho medo de cair
É fria a noite,busco um pouco de ti para me aquecer
Queria ver o sol,o fogo,você
Corro por entre as sombras
Mas não vejo a luz no fim do túnel
Sem medo de errar vou em frente,em busca de algo mais
Em busca de alguma coisa que possa me completar.
Cabeça de algodão
Pés um tanto acima do chão
Olhar perdido
Amor correspondido
Nada além importa
Se a criatura está em volta
Seja presente
Ou mesmo só dentro da mente
Coração dispara
Pensamento longe
Monta e remonta cenas
Tira o sono e faz sonhar
O sorriso é bobo e fácil
Abençoa e é grato
Tudo muito encantador
Até para aquele que ficou sozinho
Invejoso ali, como espectador
Assim que fecho os olhos, sinto meus pés sairem do chão, sinto um alívio e parece que estou sobre o ar… E todo meu peso vai embora durante tamanha tranquilidade, tudo fica pra trás quando me dou um tempo pra me recompor. Meu pensamento voa, viajo pra bem longe e só depois quando me encontro/retorno, noto o quanto é bom imaginar, criar, sonhar, idealizar. Cresço juntos com meus pensamentos e eles que me fazem fantasiar acima de tudo, e formam o que sou hoje.
Estou doente! Estou confusa no momento, mas vou me lembrar que ninguém anda com os pés fora do chão. Seja como for, eu sei, pois já passei por isso, vai passar novamente. Costumo fazer promessas, mas elas nunca são cumpridas. Então aprendi que não devemos prometer eternidade se tudo for banalidade. - texto: "Pela terceira vez, e que seja a ultima" -
MATULÃO
Vivo das lembranças...
De levantar do chão meus pés andarilhos.
Nessas investidas, quase muito eu vi.
A florada no seu tempo
Escutei com displicência o argumento dos homens
Duvidosos das chuvas, de língua seca.
Remôo essas lembranças
Eu apanhando do chão
Meu matulão cansado da estrada
E eu um homem desertificado,
Orado, rezado, benzido pelas sombras boas.
Cacho de alecrim, pra espantar mutuca,
E deixar um cheirinho
Que a gente logo abusa.
E de noitinha ouvir a sinfonia mais desencontrada
A saparia escondida do maestro ensaboado.
Araras no topo jogando migalhas,
Que os bichos rasteiros
Comiam lembranças do chão.
Adoeço só de ver as estradas encobertas,
E um céu descoberto, nem uma nuvem que se pise.
Quanto mais me disto desses lugares meus.
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naeno*comreservas
MATULÃO
Vivo das lembranças
De levantar do chão meus pés andarilhos.
Nessas investidas, quase muito eu vi...
A florada no seu tempo certo,
E vi errado o argumento dos homens
Duvidosos das chuvas, de língua seca.
Morro das lembranças
Eu apanhando do chão
Meu matulão cansado da estrada
E eu um homem desertificado,
Orado, rezado, benzido pelas sombras boas.
Cacho de alecrim, pra espantar mutuca,
E deixar um cheirinho
Que a gente logo abusa.
E de noitinha ouvir a sinfonia mais desencontrada
Da saparia escondida nas locas.
Arengas na estrada de cobra e lagarta,
Araras no topo jogando migalhas,
Que até eu, com a fome no estômago, alimentada,
Pegava e comia, essas lembranças do chão.
Adoeço só de ver essas estradas raspadas,
E um céu descoberto, nem uma nuvem que se pise
Quanto mais me disto desses lugares meus.
"Enquanto seus pés não estiverem no chão, seus sonhos estarão bem distantes do alcance das suas mãos".
Espero que por esse caminho que sigo o chão esteja leve e solto, para que as marcas dos meus pés permaneçam até a minha volta, assim um dia saberei qual estrada me levou ao sucesso
MEU PAI...
Quando falta o chão sobre meus pés,sinto a imensidão de um abismo como dragões tentando me devorar senhor me cerque com seus exércitos de Anjos não permitas que meu coração sejas dominado por essa Magoa que corrói minha Alma...
SOU ASSIM..
Mesmo de pés firmes no chão as vezes um tornado de pensamentos devastam a noite calma,roubam de mim a paz de minha alma......
Não tenha medo de sonhar,
tenha o cuidado de ter os
pés firmes no chão.
Não são os elogios que dirão
se você está no
caminho certo.
É sua certeza interior.
Não queira que os outros
entendam seu sonho,
pois foi pra você
que Deus falou.
Nunca construa seus sonhos
esperando sinais extraordinários.
Eles existirão!
Mas são os pequenos sinais do dia a dia
que será o alimento cotidiano para
viver seu sonho.
Um sonho divino não se faz
e nem se realiza
com grandes estruturas.
O material para realizá-lo
é o amor.
Os maiores sonhos foram
vividos assim...
Você tem o direito de desanimar...
De chorar... de não compreender... de murmurar...
Porém tem o dever de acreditar.
Pois se você não acredita no seu sonho,
quem acreditará?
Como saber se o sonho é de Deus?
Se ele lhe leva a acolher o outro!
Se ele lhe traz a cada renúncia e morte
a Paz Interior!
Se ele gera vida!
Portanto não queira ver além
daquilo que Deus está mostrando.
Com certeza você terá medo e desistirá.
Por fim não esqueça que a obra
não é sua! Ela é Divina!
Portanto a caminhada precisa
ser radicalmente espiritual!
Só sua alma e Deus saberão
O quanto é importante
Não desistir nunca!
Ainda uma última observação:
Faça sociedade com Deus!
Ele é Fiel!
Se vai valer a pena?
A sua felicidade dirá!
AMBROZIO, REI DOS QUILOMBOS DO RIO GRANDE
Pés descalços que levantam a poeira na estrada de chão batido
Vaga sem rumo no poente da terra seca pelo serrado da solidão
Fugiu das chibatas do cativeiro em busca de nova estadia
Quilombola tentará na fugidia rota do capital do mato que o perseguia
Derrama pelo caminho o sangue de sua raça agrilhoada na senzala
Seus pés descalços, suas costas riscadas, suas mãos rachadas
Seu coração chora pelos que deixou abandonados na clausura
Preferiu o risco da morte ao jugo da servidão a que fora obrigado
Seu ímpeto de liberdade era maior que a tirania de seu dono
Vagou por léguas sentindo fome, frio, medo, mas tomou cuidado
Nas noites estreladas se entregava aos sonhos em leve sono
Nas manhas seus olhos radiavam a esperança de encontrar socorro
Mas este não vindo, criou ele mesmo o abrigo que a outros oferecia
Nas margens do Rio Grande ergueu seu reino africano de solidariedade
Fugiu, deixou saudade irremediáveis, mas abrigou milhares em seu congado
A liberdade, ainda que tardia, não alcançou o seu terreiro protetor
A maldade dos brancos o alcançou, e em poucos dias seu reinado dizimou
Jaz na memória esquecida dos que vieram depois dele, virou lenda
Sofreu uma vida de crueldades, e hoje, retribui com amor o mau que o matou.
Quisera
Estou chegando ao fim da estrada
Com as mãos vazias pendidas para o chão,
Com os pés cansados da longa caminhada
Com o desapontamento e a desilusão.
.....Quisera voltar ao ponto de partida
Encetar de novo a caminhada,
Rever aquela gente boa e amiga
Onde eu fui feliz, onde eu fui amado.
......Quisera ver o riacho a correr,
Ver o moinho da fazenda trabalhar,
A casa de farinha repleta de gente humilde e simples
Mas feliz a cantarolar.
.....Quisera na relva fresca outra vez pisar,
Subir nas árvores gigantescas e frondosas,
Ouvir de novo dos pássaros o cantar
O mogir do gado ao acordar
.....Quisera poder voltar a te ver debruçada na janela
Olhando na mesma direção que eu
Olhar silencioso e forte
Onde o primeiro amor bateu
Sincronizado, calmo e puro
Quisera eu voltar a ser feliz de novo
Com os pés fincados no chão e a cabeça nas nuvens, eu inicio um passeio pela estrada da imaginação. Meus pensamentos percorrem córregos e mares. Correm pelo planeta em busca de compreender a essência de minhas escolhas nem sempre acertado, frequentemente equivocada. Numa velocidade inexplicável, é possível mudar os rumos que os próprios ditados desarrumam contextualizando o cenário que me encaixo. Imagens refletindo os dissabores que na inconstância dos sentimentos acrescentam sabores me fazendo beirar o abismo da desilusão; companheira constante na viagem por estradas solitárias, e, às vezes pegando carona pelos atalhos, me frustrando aos poucos, quase me fazendo desistir da procura pela trilha certa que finalmente me conduzirá de volta ao Caminho. Ainda passeando pelos devaneios do meu “Eu” quase estático, devido à frieza da alma que por culpa do coração insensato deixou-a descoberta a mercê do frio que se faz nas montanhas do incerto percurso, as nuvens parecem aproximar-se mais rapidamente da realidade dos meus conceitos, transportando-me de repente para a lucidez de um ser humano que sempre está procurando a porta de saída da caverna que amordaça o calar do amor sufocado; prensado, negado. Sem perceber muito da realidade que se faz recente, é provável que a probabilidade de encontrar naquele deserto uma canoa para cruzar o lago da tristeza seja quase nula, entretanto, há uma sintonia da razão e emoção que despertam para a mesma direção; vai passar por ali, sem data prevista e horário marcado, o barco que transportará meu ser para o outro lado da civilização sentimental, onde certamente o amor e eu nos encontraremos... Esperar é preciso, pois o amor quer ser amado.
Hoje não sinto meus pes tocarem o chao.
Não sinto as lagrimas deslizarem pela minha face.
Não sinto a dor que me acompanha, não escuto meu grito
A te chamar. Hoje so vai ser mais um dia em que eu
Não sentirei nada por este mundo, por essa vida que
Habita meu corpo. Quem sabe amanha eu reviva
Para amar-te. Agora adormecerei e somente amanha dispertarei.
Não consigo conceber alguém que queira mesmo viver e consiga manter os dois pés sempre no chão. Viver é se aventurar; não combina com precauções, nem previsões.
