Coleção pessoal de claudio300

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Tudo que se vai
Cicatriza seu caminho.

Os olhos dela eram a prece e o meu olhar, os joelhos que engatinhavam o pedido.

Desprezo-te por todas as horas que arquiteta em minha testa,
Moldando o tempo a tua maneira,
Esculpindo o ar com teus segundos intermináveis.
Tudo o que me resta odiar
É o sabor líquido daquilo que amo.
O amor diluído no calor da sanidade,
Derretendo o gelo do silêncio
E deixando escorrer por dedos as palavras ditas verdades.

A espera é aquilo que alimenta o vazio das horas.
A fome desvairada do tempo,
Tentando mastigar os meus últimos minutos de você. . .

Tomem por amores os abraços da alvorada.
E por poesia,
A vida que escrevemos todos os dias. . .

A borda dos risos é feita de chocolate...
E o interior deles recheado de mel e arrepios.

E mesmo louco de amores por tudo aquilo que sai de minhas mãos,
Sei que ainda hei de me embriagar com o cheiro da pele.
Ainda hei de te ver em tons de verdade.
Aqui dentro...
E fora de mim.

E quando no escuro som das estrelas,
Eu me levantar para alimentar os risos,
Hei de me acomodar novamente nos braços da vida.
E bebendo, gole a gole, de todos os sonhos,
Vou descansar nos verbos de minha memória.

A chuva que se confunda com minhas lágrimas!
Por que de mim,
O tempo só terá segredos.

Nada é mais estranho que o vento.
Vem de não sei onde,
Trazendo não sei o quê[...]

[...]E não importa quantas folhas irão ficar no caminho.
Ele sempre volta.
E varre tudo outra vez..

Grito a todos que não tenho pressa
Que me venha ao tempo que achar preciso
Pois confesso, que de vez em quando meus joelhos vão ao chão.
E se amar é um processo lento,
Quero que demore tempo suficiente para que envelheça a solidão...

Poderia ter calado com silêncio esse pacto involuntário.
Mas inventei de chorar.

Só precisamos enxergar aquilo que nos faz cócegas.
Mas acho que o ato de viver,
Já nos é motivo suficiente para gargalhar...

O sal das horas começa a corroer a voz.
Mais isso nunca foi motivo para aflição.
Ainda posso falar com os dedos...

Em algum ponto da minha história a vida era doce.
Em algum lugar do ontem, meus pés pisavam a lama sem nojo.
Em alguma parte das minhas lembranças as gotas da chuva tinham gosto de céu.
Acho que é pra isso que serve o hoje.
Pra nos lembrar que um dia fomos crianças.

A coragem só nasce quando de fato conhecemos os pavores.
E esses só servem para que a carne e os ossos sejam um.
E ás vezes não interessa qual conquista se pretende alcançar com tal guerra.
Já é o bastante saber que existe paz em algum lugar.

A ausência é a presença de algo que não conseguimos esquecer.Todos temos.

Se eu fosse um passo
acho que não seria o próximo.
Quase nunca olho onde piso.
E se for pra chegar a algum lugar
me conformo que seja 1cm após o agora.
Não é medo.
É só uma tentativa de perpetuar o momento...

Por fim,
deixou-me marcá-la com um nome.
E com o direito que me foi emprestado,
Dei-lhe o nome Poesia,
De Versos Vividos
e Silva.

O tempo é o silêncio disfarçado em ponteiros e esperas
Silêncio que insistimos em incomodar.
As horas que carrego no pulso derretem frágeis quando postas à mesa.
Se for dia ou noite, não importa.
Interessa que seja agora.
Importa que seja real...