Pés de Criança

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⁠Indefinição

Neves lá longe... perpétuas.
Sobre os pés estrada negra.
Curvas que se sucedem.
O vento é forte e gélido
Os homens nem sabem o que perseguem.
A lua brilha no céu
As estrelas mansamente bruxuleiam.
Céu sem nuvens.
Estrelinhas faceiras por ele passeiam.
Cheio de música o mar.
As ondas na praia a se esparramar.
O mar ondula.
Eu, armada de medo, mas aprendi sim o mundo enfrentar.

⁠Eu não peço nenhum favor pelo meu sexo. Tudo o que peço a nossos irmãos é que tirem os pés do nosso pescoço.

"Através dos formatos dos pés e as disposições dos dedos e unhas, podemos compreeder como uma pessoa pensa, sente e age e porque pensa, sente e age sempre da mesma maneira."

⁠"O formato dos pés e as disposições dos dedos e unhas são um reflexo exato do inconsciente de uma pessoa."

⁠Visão
Vi a lua
entre árvores,
entre montes,
entre névoas.
Tão alta!
Não há pontes,
só o horizonte
vazio.
Quisera poder alcançá-la
e deixar marcas de pés
para marcar o caminho.
Tão distante!
Mas a vejo
e tocá-la
é um devaneio,
nada mais do que
um mero desejo.

Só porque tem que ter os pés fincados no chão não quer dizer que não possa alcançar o céu.

⁠Já não sei se poeta sou, mera trovadora ou uma simples rabiscadora. O que sei é que tudo isso me enriquece, alegra e sigo em direção ao por do sol. Vou percebendo toda a alquimia que se faz enquanto a brisa toca só para mim, e aqui, aos meus pés em versos jaz...

⁠Nada como a luta contra o caos material pra fazer a gente pôr os pés no chão.

Que, em todo caminho,
por menor que seja,
eu tenha a grandeza
de valorizar
as flores tocadas
por minhas mãos
e as marcas deixadas
por meus pés...

Que meus pés me levem
sempre pelos caminhos de luz,
que minha alma siga sempre
meu destino, sem desvios.

Flávia Abib

⁠Pés descalços ou calçados
são nobres condutores
que tem como missão levar
a caminhos distintos,
histórias distintas!

Senhor meu Deus, deixe sempre um lugarzinho para mim aos teus pés, para eu poder chorar.

Às vezes quero saber como anda você
Se vai bem sem mim e tentar entender
Que querer não é poder e se eu pudesse, iria me contradizer
Eu já tentei colocar os meus pés no chão
Me esforcei para achar uma solução
Só que essa solução pode ser bem melhor
Pra mim do que pra você

Que os nossos passos sejam cheios de amor. Pois é a única forma de termos os pés firmes, rumo à felicidade pessoal e coletiva. De amor pra amor, vale a pena se misturar. É tempero do bom!

Os seus pés nunca machucarão se você não sair do mesmo lugar, porém eles vão se atrofiar com o tempo, trazendo a dor e o sofrimento de qualquer jeito.

Tem momentos que só conseguimos encontrar a paz interior, quando nos desmanchamos em prantos na presença de Deus.

Quando o amor da minha vida se foi..
Se pudesse eu gritaria;
Não vais amor, não podes, não quero...

Não pude.
Parei, atravanquei, me perdi no buraco,
E a voz, se afundou
Sob meus pés.
Chorei!
A vontade do meu amor, era tudo.
Então parti-me ao meio..
Deixei ir e também fui..

eu não ligo de ter
entrado na sua lista,
porque é só mais um nome,
assim como você é pra mim.
você é só mais uma boca.
você é só mais um.
– desculpa se eu não
me joguei aos seus pés.

⁠O TEMPO DAS PALAVRAS

O tempo me entregou palavras.
Ora cruas, abertas em veias,
escorridas em derivados.

Quando as toquei, já estavam apegadas.
já haviam se aprontado de raízes,
impregnadas de sais e pés amanhecidos.

Poderia garimpar aparamentos,
entre as horas tremulas e as certezas movediças.
Poderia reparar atrelamento, deixar que ficassem sem face.

Em vão tateei o criador de palavras.
Elas já haviam se cingido em mim.
Meu rosto passou a ser as palavras que colhi.

Carlos Daniel Dojja

Para Sempre Bailarina!

Sophia antes de qualquer descrição, antes de ser um ser humano, é uma bailarina, característica que ela mais valoriza em si.
Não tinha pernas altas, colo de pé, não era alongada, muito menos tinha pernas em "x". Tinha seios grandes, talvez menores só que o próprio sonho, o de vestir um “tutu”.
Por mais que às vezes ela ficasse perdida nas aulas, lá era onde se encontrava, só queria se sentir bailarina, bailava para si.
Mas todos os meninos da sala a olhavam com olhar se desprezo. O mesmo olhar que ela se esforçava tanto para conseguir fazer uma pirueta dupla, era o que facilmente escapavam lágrimas quando se encontrava sozinha. Mas por mais que às vezes ficasse triste pelo ballet, nada a proporcionava alegria igual ao de preparar uma quinta posição e começar a dançar.
Chegado o final do ano, era dia de apresentação, ela chegou ao camarim faltando meia hora para a apresentação, sua mãe já estava na plateia com uma câmera fotográfica pronta para registrar o momento de sua entrada, mas ela não entrou.
A mãe, preocupada, foi até o camarim e lá estava Sophia, de "tutu" em frente ao espelho, e a mesma perguntou indignada o porquê de ela não ter entrado, e Sophia respondeu: "Mamãe, eu já realizei meu sonho, eu não preciso de fotos, não preciso de aplausos, eu só preciso desse momento registrado na minha memória, o dia que me senti bailarina".
Sophia cresceu, é dentista mas sempre faz um "grand jeté" ao pular uma poça d’água, imaginando estar vestindo aquele "tutu", mas na verdade está se calça jeans no corpo e um sonho realizado no coração.

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