Perda de um Amor
Doi viu
Em quanto o meu amor se vai
Em busca do ouro perdido
De mortos de sofridão
Eu choro a minha dor em silêncio
O silencio me alucina me deixa quase sem cor
Hoje frágil e sentindo-me assim!
Não amada. queria que
Houvesse uma maneira de erradicar esse maldito sentimento
Da minha vida, queria lhe ver
Olhar seus olhos, mas esse desejo é o mesmo que tentar agarrar o sol.
Sinto que perdi as rédeas do meu coração
Talvez seja por isso que essa saudade dói tanto
A triste certeza de que não verei seu rosto
Sentirei seu corpo, queria poder gritar
Explodir essa angústia
Mas ela se resume em um choro
Onde ódio e tristeza se misturam
Junto com a saudade, uma solidão terrível
Impera ao meu redor, tudo é vazio, tudo é triste
Só a saudade de você que insiste
Em me machucar um dia buscará minha poesia
No pôr-do-sol e no despertar da lua
Mas encontrarás apenas o silêncio
E perguntarás: onde estás?
E não terás a resposta
E tu se pergunta onde foi que eu errei
Se o sol deixou de brilhar
Transformemo-nos em um farol
Para iluminar
O caminho de quem se encontra perdido
E só o amor nos leva a Crer que não importa
As perdas que a vida nos impõe
Devemos sempre continuar
O silêncio gelado substitui as palavras de amor
Deus me fez pra te amar, e eu sei
Que a felicidade é hoje
Só resta o amor que é tudo de bom.
O que o amor tira.
Eu queria falar sobre o amor hoje. Pelo menos sobre essa visão tão perdida e estranhamente vivida que eu tenho dele. Eu estava lendo a Marla de Queiroz numa dessas manhãs antes de ir ao trabalho, e ela dizia: “O que me interessa no amor, não é apenas o que ele me dá, mas principalmente, o que ele tira de mim: a carência, a ilusão de autossuficiência, a solidão maciça, a boemia exacerbada para suprir vazios. Ele me tira essa disponibilidade eterna para qualquer um, para qualquer coisa, a qualquer hora”.
O amor tem seus sintomas. Um amigo está conhecendo uma garota, e sempre que terminam de se falar ele sorri pra mim e diz: “Cara, acho que me meti numa roubada”. Nem presto tanta atenção nas palavras dele, mas no sorriso. O amor é sintomático. Ele tira o nosso olhar sisudo sobre o cotidiano, e nos faz lembrar de sorrirmos mais, nos importarmos mais, nos enfraquecermos. Ele se esgueira em nosso dia a dia extremamente igual, e o torna diferente. É a tinta colorida de um dia preto e branco, e a pitada secreta de anis do meu molho bolonhesa.
Esses dias me disseram: "Depois de tudo que eu amei, eu descobri que tenho um coração de pedra". Eu quase o abracei e disse: “Tamo junto”. Mas estou tentando ser diferente agora. Penso que, ainda assim, o amor faz doer pra lembrar que ainda estamos vivos. Por isso não gosto da “lei do desapego”. Ela não se paga. As mesmas pessoas que têm se declarado desapegadas, no fundo não escolheram isso. Elas não praticam o desapego, são reféns dele. Para elas amar pra valer doeu demais.
Então, eu também gosto do que o amor tira de mim, Marla. Ainda que seja meu chão, ou um sorriso eventualmente. Não somos feitos de pedra para vivermos à sua regra. Pois no curso natural da vida precisamos aprender que o correto nunca será desistir das coisas, mas amá-las profundamente. Porque esse é o paradoxo: Se amarmos até doer, talvez não sobre espaço mais para a dor, mas só pro amor.
Se não houvessem as flores...
Se você perdeu um grande amor
Não fique preocupado,
Isso já aconteceu com alguém
Pois a vida é assim mesmo
Um amor vai, outro amor vem.
Eu mesmo já estive desolado
Quando perdi uma grande paixão
Mas depois da solidão
Renasci para um novo amor.
Portanto
Não se desespere
No jardim do universo
Colherás novos amores
Pois o que seria da vida
Se não houvessem as flores.
Meu amor tem um jeito diferente de dizer que me ama.
Se perde nos meus olhos e não diz nada,
Se enrosca na minha boca e não me beija,
Se aconchega nos meus braços mas não me abraça
Se morde de desejos e não me toca.
No amor,desejos e vontades se entrelaçam formando uma só corrente, firme e forte que perdurará até que a morte os separe. Razão e emoção, prazer e atração, contato, abraço, beijo, carinho.
• “Acho que perdi a confiança no amor, por ele ter me sacaneado demais por muito tempo, então eu cansei, dei um tempo, quem sabe um dia faço as pazes.”
O que se conquista com esforço é valorizado com amor, mas o que é adquirido facilmente perde todo o seu valor.
Perdermos-nos não por falta de amor, talvez por amar de demais, por não compreender a forma do outro se entregar, por não entender a forma do outro de se dar, por não aceitar as escolhas do amor, e a minha escolha é buscar um coração cúmplice que deseja sair voando por aí, e a sua foi encontrar um coração que não saiba voar.
Hoje sei o que é amor.... É está sem chão, é ter temer perder. É está perto estando longe. É está longe estando perto....é insegurança. Mas os poetas dizem que amor é benigno, leve, e altivo. Eu só sei que amo com todas as minhas forças....
Se perdi meu tempo te amando, por favor amor, devolva-os a mim, para que eu possa novamente perdê-los.
Tristeza da minha vida, Minha doce frieza,
Vida tanto amor, Perdido no tempo,
Cruel atroz paixão, solidão partida,
Momentaneamente um fria briza de um olhar sem fim,
Deparo - me com um som peculiar de minha alma...
Brando sentimento, aparece no vazio,
Procuro um sentido, apenas mais um amanhecer,
No vago destino do meu coração.
Desculpe
Me perdoem por favor.
Pela insistência em expor.
O que escrevo com amor.
O que mais cabe ao escritor senão escrever?
E o que resta ao leitor além de ler?
Rir ou chorar.
Apreciar ou desgostar. Criticar.
Se emocionar.
Conhecer.
Saborear.
Me perdoem.
Mas Minh ‘alma implora se expressar.
Através de minhas calejadas mãos.
E de realização irá exaltar.
Caso consiga, o coração de um único leitor, desabrochar.
Priscilla de Carvalho 11/03/2016
Encontre alguém que lher faça perder as horas, o juízo, a razão. Afinal, encontrar o amor, é ter alguém para correr do seu lado, para lhe entender e te acompanhar até nas mais arriscadas loucuras, pois quando se trata de amor, cada regra tem uma exceção.
