Pequena Menina dos Olhos Castanhos
Quando acordo de manhã e abro os olhos,
é como se o mesmo verso
poetizasse uma nova e perfumada página…
Roubou-lhe um beijo e os seus olhos transformaram-se, profundos. Estendeu os dedos longos e enterrou-os no cabelo, puxando-o para si. Acariciou-lhe a face e ele aconchegou a cabeça no seu pescoço. Tinha o cheiro da fruta da primavera misturado com o da chuva de verão. Abraçou-o. Abraçou-o durante muito tempo. Tão repleta de si. Perdida para o mundo. Silenciosamente chorando o vazio onde o corpo dele estivera. Até ali.
Se eu pudesse te emprestaria meus olhos para você ver como eu te vejo e o meu coração para sentires o que eu sinto...
Já desisti milhões milhões de vezes desse sentimento, mas ele é teimoso e insiste em ficar.
Aos olhos a luz, ao cérebro, conhecimento as mãos o afago e ao coração amor!!
_______Marinete Inocencio
Delírios no deserto.
Estou num deserto delirante
Está tudo tão seco e eu tão só
Fecho os olhos e libero a leoa
Que existe em meu ser.
O delírio começa intensamente
Vejo um oásis em meio ao deserto.
Minha carne estremecida está
Vejo você se aproximando
E eu vou logo me entregando à você.
Você chega e me arrebata por completo.
Delirando eu vou te amando loucamente em pleno deserto só você é eu a nós queimar no desejo, que queima nossos corpos.
Intensidade é nosso amor
Me beija com ardor e eu te amo
Aviso que estou no ápice
Tu então diz .
Estamos meu amor
A leoa que sou se entrega você.
Tantos delírios eu grito com todo meu fôlego.
Então percebo que estou
Aqui no deserto da vida.
Amor vem depressa
Me tirar desse deserto delirante.
Meire Pérola Santos
14/05/2016
Hora 21:48
Ame com tudo o que há em si. Ame com a alma e com o coração. Com o riso, com os olhos, com as mãos. Ame e sinta o amor dentro de si, porque a vida – ah, a vida! – só tem sentido assim.
Saiu à rua. Sorriso nos lábios. Os olhos brilhavam. A alma resplandecia. As pessoas olhavam-na e ela correspondia. O bom dia brotava. A gratidão servia-se. Sentia-se bem. Sentia-se viva. Com o pouco que tinha. Com o muito que era. E Deus em si. Entrou na livraria. Escolheu um manuscrito. A dona elogiou-a. Ela sorriu-lhe. Saiu a cantarolar. Uma canção que sabia. O coração nas mãos. O bem que fazia.
Porque o rio que me banha são águas que descem dos olhos meus, são os pingos que faltam na nossa história !
21/05/2017
A Vaidade:
Pintar os lábios, os olhos, usar uma roupa legal, se olhar no espelho, se achar bonita, achar que se esta bem, é sim já alguma vaidade. Mas vai-se um pouco além no cuidado exagerado com a aparência pelo prazer, necessidade ou objetivo de atrair algo de terceiro, e afins.... admiração, suspiros, elogios, ou ainda quando se tem a necessidade extrema de ser notado, elogiado, reconhecido, bajulado e ostentar, se exibir. E em não conseguindo nada disso dizer: Eu sou, Eu estou.
Ter vaidade é ter como fundamento e princípio a ostentação, a exibição exagerada da sua riqueza, de suas qualidades e capacidades físicas ou intelectuais, do seu carro, sua casa, sua aparência, seu corpo, seu membro, etc.....
Vaidade é uma característica de que tem orgulho, de quem tem um conceito exagerado de suas qualidades, que é soberbo, arrogante, que se acha grandioso. É uma característica daquele indivíduo que tem a vaidade acima de qualquer coisa, e precisa gritar isso aos 4 ventos, e com isso humilhar, rebaixar quem não esta no mesmo patamar, quem tem não exibe, quem é não proclama. Simplesmente é notado e reconhecido pelos demais.
Vaidade é ainda um substantivo feminino que caracteriza aquilo que é vão, ou seja, aquilo que é frívolo, fútil, tolo, que não possui conteúdo, e se baseia em aparência falsa, mentirosa, ou em mudanças para Ser. Muda-se o cabelo, o corpo, faz-se cirurgias, coloca-se Silicone, implantes, tudo no intuito de Ser algo que na origem não era assim.
Seria ainda correto, talvez afirmar ou referir-se o Ubersexual, que caracteriza um comportamento vaidoso, com muito estilo, moderno, o individuo que cuida da aparência e qualidades com extremos, afim de se exibir, se destacar, aparecer.
A CHAMA MAIS BELA DO AMOR
Profª Lourdes Duarte
De repente num momento fugaz,
Os olhos se cruzam, as mãos se entrelaçam
Luzes interior, resplandecem nos olhares
Dando afago para o amor que adormecia.
Como num sono encantado a fada desperta
Um amor que os corações não sentiam
Olhando o céu estrelado, a nevar
Braços enroscados se acariciam.
Frases lindas trazidas pela voz do amor
Sussurram aos ouvidos, casal enamorado
A luz interior resplandece como uma chama
A chama ardente, a chama do amor.
Rasgam-se as nuvens no céu estrelado,
Invade o peito, a vontade de gritar,
O amor nasceu forte e devassador,
Ardente, a chama mais bela do amor!
SEU FILME
Olhos, olha... Olhem?!
Vocês estão sendo filmado...
De cima,
de baixo
do alto
do lado...
Para cima concreto
para baixo asfalto
paredes... Muros em sua volta
quanto tato se perdeu...
Observem, o que não é janela
é porta.
Mundo gago
mundo sarro
mundo te engole...
Não faça corpo mole,
não tente seu escapole
se escorregar, não corre
se cair, morre.
Antonio Montes
'CASAMENTO'
Era magro como os arbustos secos.
Olhos turvos.
Sorriso deformado no caule.
Pele escura queimada ao sol.
Desprezível na altura.
Camisa de botões aberta acima até embaixo,
surrada.
Na parte de baixo,
vestira algo como um bermudão maior do que lhe coubera,
amarrado com uns cipós enfraquecidos.
Facão enferrujado,
andar distorcido...
Morava nas matas,
sentia-se dono.
Receoso de diálogos.
Mãos calejadas e aspecto casando.
José plantava moisaicos,
cozia na lenha molhada.
Asfixiava peixes com as mãos.
Engolia banho de rios.
Pouco insinuava na terra seca que morava.
Colhia o que lhe davam,
tinha poucos afetos...
Intacto na linha do tempo,
José não tera casamentos,
conjugou-se com as quimeras,
chapéus de palhas.
Vivera a vida acaçapado,
perdidos entre matas.
Cantando entre pássaros,
criando melodias de uma 'vista perdida'.
Lá no fundo,
não afirma ser feliz ou se a vida é um tédio.
Sabe-se que tem nome forte,
e uma ostentação no respiro,
nada cotidiano visto por fora...
CLICHÊ
Para falar sobre ela
Terei de usar o mais clichê
Seus olhos e seu sorriso
Belos e simples
Como esculturas de papel machê
O seu sorriso me encantou
No instante em que à vi
Por ser tão lindo e alucinante
Guardo até hoje ele aqui
Você se lembra daquela noite?
Aquela em que "dormimos''
E amanhecemos bem juntinhos
O seu olhar é aquele nascer do sol
Que me fez perceber
Te queria pra sempre no meu mundinho
E pra terminar falo do mais usado
Aquele velho jeito de ser
Você não foi das mais afetuosas
Mas por eu te amar tanto
Aprendi a com ele viver
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