Passageiro
Ame todas as coisas do mundo, nada é eterno, tudo é breve, passageiro, dura apenas um ou outro instante;
E todo instante, único, passageiro como nas badaladas do som do relógio,
com os segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses e anos.
Todo mundo vai aos poucos esquecendo a própria existência
literalmente, desaparecendo da face da terra com o trabalho árduo até a morte.
Ninguém tem lembrança, memória.
Quem viveu aqui? Quem foi? Quem era?
Era uma pessoa alta? Era uma pessoa baixa? Era de bom carácter?
Adeus!
Ame a terra, essa cidade, esse local
Fique e permaneça.
O momento é do abandono ou da saudade.
Segue o trem da alegria
das falsas amizades
da falsa bondade
Aqui todo livro
é julgado pela capa
Tudo é aparência
Ninguém é amigo de ninguém
Cada um por si e Deus por todos
Segue o trem da alegria novamente
Segue a saudade, a tristeza, a falta de amor, compaixão
o mundo que vivo é esse
O céu cinza sobrepõe a todas as estações: primavera, verão, outono, inverno
Sempre plantamos algo
para não colher nada
Um velho sábio diz, "na vida nada é eterno, tudo é passageiro", mas se esquece daquilo que fica, o "Momento", bons ou maus, são para sempre em nossas vidas ou eternos para a humanidade.
Procure um amor sólido.
Amor gelado derrete rápido e é passageiro.
Amores vão e voltam.
Amor de primavera....
Amor de verão....
Amores de tempos....e tempos....
Sólidos ficarão.
Se verdade, o que dizem que paixão é algo passageiro, então não saberei viver uma relação duradoura.
Mas se souber me apaixonar e fazê-la apaixonar, então teremos o melhor de nós em nossa relação.
Se o amor é verdadeiro não há nada que o estrague, mas quando é passageiro até uma simples pedra quebra o encanto.
Há noites em que o Passageiro das Trevas precisa sair para brincar. É como levar o cão para passear. Podem-se ignorar os latidos e os arranhões na porta por algum tempo, mas cedo ou tarde o animal precisa sair à rua.
ESU PASSAGEIRO-PRIMEIRO
O ônibus da prefeitura é novo, tem ar condicionado, as janelas não abrem, tem câmera no teto, luzes fluorescentes, chão de chapa de alumínio-xadrez y é amarelo/branco. Parando na Estação Campo da Pólvora, somente a porta da frente se abre para os novos passageiros. Quem tinha de saltar, saltou antes desse ponto.
Alguns "tocs tocs" solicitam a abertura da porta traseira. O motorista não abre, talvez nem tenha escutado. As batidas continuam enquanto o ônibus permanece parado. Por fim, o motorista concede, a porta arreganha e sobe um homem negro-retinto, aproximadamente 1,83, cabelos crespos com traços de dreads, vestindo regata, short e blusa de frio amarrada na cintura, aparentemente embriagado, usando duas bengalas canadenses; tinha um coto de amputação no membro inferior esquerdo.
Com voz estridente, berrou às "senhoras & senhoras" que era poeta. Recitou dois poemas, caminhando com dificuldades ao longo do corredor do ônibus em movimento. Esbarrava num e outro, não pedia desculpa, seguia declamando sua poesia autoral. Na segunda, fez pausa e disse que qualquer moeda lhe serveria para um café. Ninguém estendeu mãos, nenhum barulho de moeda. Parecia um estorvo artístico. A minha mediocridade participava paralisadamente daquele sarau de performance da sobrevivência sem sequer pronunciar uma misericórdia. Uma moeda seria mais útil que minha opinião rimada ou uma compaixão com menos auto julgamento. Não fiz absolutamente a ele. O ignorava em meu corpo; o captava com os ouvidos.
Grande coisa...!
A última poesia era sobre tomates secos. Ele dizia que tomates secos eram como gosto de sangue, gosto de amores. Não necessariamente nessa ordem, mas a metáfora era sobre 'tomate/sangue/amor'. Eu ouvia tudo e traduzia vermelhadamente em imagens. Vermelho.
O ônibus foi parando, a porta se abriu para os passageiros saltarem y o poeta sem perna - que já estava nos fundos - finalizou o poema aproveitando o embalo de descida. Sequer esperou as moedas, tampouco esperou os aplausos, as sellfies e elogios.
Que bom, pois não houve.
Laroyá, Esú. Abre os caminhos para a vida passar!
Por ti querer...
Meu céu e meu bom residia em seu olhar
Era eu, passageiro alado visitando-te
Gastando versos e rimas em intenção
De me permitires adentrar-te o coração
Na vida, que sentida é e sempre será
Não via meus intentos como batalhas
A serem vencidas para te ganhar
Era mais entrega, desejo por te amar
Sentia a alma crucificada, amarrada
Tomada de planos a te ofertar
Por mais querer que me houvesse
Seu descuido não a permitia notar
Queria eu ser seu presente e futuro
Queria eu ser seu jardim... sua festa
Viver sua flor, única a te encantar
Ser quiçá, sua estrada, seu caminhar
Deixar de vez de ser espectador de ti
Tocar-te com mãos de afeto e ternura
Ser teu colo, garantia de bem estar
Viver de entregas... acontecer o sonhar
amor platônico...
por mais que eu não te conheça, eu te amo.
não como aquele amor passageiro, pois acredito que seja mais que isso.
as vezes me encontro pensando em você...
quando tudo que eu penso ira se tornar veraz?
quando vou sentir o teu toque?
quando vou sentir o teu beijo?
quando vou sentir o teu abraço?
quando vou sentir o teu amor a me cobrir?
isso deve ser impossível de acontecer quando a pessoa é negativa.
mas e se eu for pelos meus sentimentos?.
será que você me amaria como eu te amo?
iria aceitar meus defeitos como eu aceitaria os teus?
creio que você não é a pessoa que eu criei em minha cabeça, mas eu disposta a te conhecer melhor
estou disposta a mergulhar fundo para te ter...
o amor me da medo
e o amor platônico mais ainda...
Posso estar em desvantagem no momento. Mas o momento é passageiro e a desvantagem é uma questão de ótica.
Tudo muda
A paisagem urbana muda, tudo muda. Passando de carro como passageiro por lugares que não passava há muito tempo , fiquei assustado com tantas mudanças: prédios e casas que foram demolidos, negócios fechados, o local à venda ou para alugar, ou um outro tipo de negócio substituiu o anterior, que já havia um dia sido um estabelecido ali por muito tempo. Me pergunto: o que aconteceu com os proprietários tradicionais, seus funcionários, onde estão? O que fazem? Estão vivos? Essa é uma pergunta sem resposta.
Por isso, cheguei a uma conclusão muito óbvia: nada aqui é para sempre! Por isso, valorize seu lar, seu trabalho, seus colegas, pessoas queridas e agradeça ou diga que as ama, pois assim como as coisas mudam na rua, avenidas e alamedas, tudo pode mudar em sua vida. Nao terei a oportunidade de voltar ao antigo estabelecimento do português Fernando para saborear seu famoso café, pois seu estabelecimento já não existe mais e ele (seu Fernando) já se foi.
O desejo pode até ser passageiro, apaziguado ou retraído mas nunca ser comparado ao amor que une laços afetivos.
"Estamos nessa vida de passagem, porém, não deixe que a vida te coloque como passageiro sem rumo, porque ainda que não possamos controlar tudo, existem coisas que podemos controlar".
Tudo que é material é passageiro e fugaz.
Tudo que é espiritual é eterno e duradouro.
A escolha sempre será por nossa conta...
Tudo é fugaz, tudo é passageiro, tudo é impermanente, tudo deixará de existir...
Só a alma é permanente e tem a vida eterna.
Marlon estava apaixonado, essa era a verdade. Admitira enfim o sentimento que não fora passageiro, a atração que Dan o causava. Ele estava perdidamente apaixonado pelo colega de confinamento, e por isso o coração batia tão rápido quando estavam junto, e cada pequena ligação nervosa respondia de forma unanime.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
No canal WhatsApp do Pensador, você encontra exatamente isso: uma ideia por dia que faz sentido!
Quero receber no WhatsApp