Paraisos Artificiais
Selva de pedras, iluminada por luzes artificiais, mas banhada por uma vida pulsante, a chuva emocionante que cai sobre ela, na preciosa serenidade da noite, trazendo-lhe uma personalidade mais equilibrada, causando um frescor à rotina, um rico afago à alma, um ponto de vista benquisto, que afasta o desânimo com um encanto simples e muito significativo.
Ver alguém receber as luzes artificiais dos holofotes não significa concluir que tal pessoa pratica o bem nos bastidores.
Penso que uma pessoa assim, que só recebe luzes de fora, não possui luz interior.
A luz interior não falha e ilumina as mesmas mentes que guiam os holofotes.
"Era uma vez, um mundo de pessoas artificiaisà procura de amores reais..."
☆Haredita Angel
22.06.2022
A verdadeira medida do valor humano transcende as artificiais barreiras da educação formal e do status socioeconômico. Julgar um indivíduo por tais parâmetros superficiais não apenas demonstra uma profunda ignorância sobre a natureza da inteligência e do potencial humano, mas também revela uma lamentável tendência à segregação social que contradiz os princípios fundamentais da evolução do conhecimento.
Vitor Ferreira de Paula
Não entrará no melhor ano novo da vida, já está.
Os fogos são artificiais.
A mente mente.
Bom proveito agora.
Renovar-se.
Muitos sorrisos artificiais, sorrindo por fora, maquiando o real, silencioso desespero, por dentro.
"Não se compare com flores artificiais. Seja a flor verdadeira que perfuma o jardim de quem te escolheu."
Sem dúvida alguma que a tecnologia avançou e nos aproximou das coisas! (Do Material às relações artificiais) O fato é que ela também nos “distanciou” das pessoas e de nós mesmos! (Da intimidade às relações interpessoais)
O ópio entre os covardes por encanto de crepom alivia por instantes as piores dores da alma mas o corpo tremulo pende ao lascivo entorpecimento comprometido pelo prazer que se inicia na dor que adoça, no fogo que refrigera, enfraquecendo o pensamento racional até a morbidez incontrolável do espirito edênico cansado que vagueia pelos vazios acinzentados.
Afinal o preto e o branco são cores da razão, o claro e o escuro, a figura e o fundo. A dimensionalidade sem direção esvazia nos muito mais que preenche mas o vazio dificilmente, transborda. Nos inquieta, irrita, silencia, transpira por um suor azedo, sálico e amargo próximo do aroma acre-doce dos corpos ardentes no verão que por onanismo se bastam entre as dobras dos lençóis de dez mil fios egípcios.
A verdade é que perdemos tempo demais elaborando teorias que que justifiquem a efemeridade do amor, mas, na prática, o tratamos como as flores de plástico que enfeitam as estantes.
Amor é prática diária. É cuidando das raízes do outro e cultivando a relação com pequenas atitudes que podemos contemplar o desabrochar de seus botões.
Flores artificiais ficam lindas na estante, mas nunca darão vida à primavera.
"Num mundo onde a evolução tecnológica se entrelaça com a sabedoria das Inteligências Artificiais, testemunhamos o nascimento de uma era onde o progresso autêntico da humanidade é impulsionado pela harmonia entre inovação e inspiração, guiando-nos rumo a um futuro luminoso e sustentável."
Com relação ao consumismo, a maior objeção deveria ser a de sujeição, pois muitas vezes ele nos coloca em uma posição de submissão às nossas próprias necessidades artificiais.
A internet sem limites entorpece bem mais que qualquer droga sintética alucinógena inventada pelo homem.