Para uma Pessoa Perdida
Sei lá, as vezes até me encontro perdida, sou meio, talvez...e por ser o que não sei, me perco e me acho de vez em quando.
"Eu ainda me sinto perdida, sufocada, uma sobrevivente na multidão... Mas, eu ainda tenho esperanças, mínimos sonhos que andam em paralelo aos meus medos... Uma eu tão confusa, as vezes irrelevantes, mas as vezes tão viva... Como diria Raul Seixas, uma metamorfose ambulante."
Foi quando me vi perdida e as vezes ainda creio está assim, que encontrei todas as formas de me salvar. Eu não tinha saída . Era seguir ou seguir, pois eu fiz uma promessa a vida, eu nunca vou deixar que minhas lágrimas sejam maiores que meu riso. Mesmo quando dói, e as vezes dói profundamente. Mas eu acredito em dias melhores, acredito em instantes eternos. Acredito no hoje que é um milagre para mim.
Lene Dantas
O que o amor tira.
Eu queria falar sobre o amor hoje. Pelo menos sobre essa visão tão perdida e estranhamente vivida que eu tenho dele. Eu estava lendo a Marla de Queiroz numa dessas manhãs antes de ir ao trabalho, e ela dizia: “O que me interessa no amor, não é apenas o que ele me dá, mas principalmente, o que ele tira de mim: a carência, a ilusão de autossuficiência, a solidão maciça, a boemia exacerbada para suprir vazios. Ele me tira essa disponibilidade eterna para qualquer um, para qualquer coisa, a qualquer hora”.
O amor tem seus sintomas. Um amigo está conhecendo uma garota, e sempre que terminam de se falar ele sorri pra mim e diz: “Cara, acho que me meti numa roubada”. Nem presto tanta atenção nas palavras dele, mas no sorriso. O amor é sintomático. Ele tira o nosso olhar sisudo sobre o cotidiano, e nos faz lembrar de sorrirmos mais, nos importarmos mais, nos enfraquecermos. Ele se esgueira em nosso dia a dia extremamente igual, e o torna diferente. É a tinta colorida de um dia preto e branco, e a pitada secreta de anis do meu molho bolonhesa.
Esses dias me disseram: "Depois de tudo que eu amei, eu descobri que tenho um coração de pedra". Eu quase o abracei e disse: “Tamo junto”. Mas estou tentando ser diferente agora. Penso que, ainda assim, o amor faz doer pra lembrar que ainda estamos vivos. Por isso não gosto da “lei do desapego”. Ela não se paga. As mesmas pessoas que têm se declarado desapegadas, no fundo não escolheram isso. Elas não praticam o desapego, são reféns dele. Para elas amar pra valer doeu demais.
Então, eu também gosto do que o amor tira de mim, Marla. Ainda que seja meu chão, ou um sorriso eventualmente. Não somos feitos de pedra para vivermos à sua regra. Pois no curso natural da vida precisamos aprender que o correto nunca será desistir das coisas, mas amá-las profundamente. Porque esse é o paradoxo: Se amarmos até doer, talvez não sobre espaço mais para a dor, mas só pro amor.
"Uma vida tirada é uma vida perdida? O que dizer de uma vida que hoje está aqui e amanhã não mais? O que fazer quando não se encontram as respostas? Quais atitudes a serem tomadas? Retornar ao inicio ou ao inicio retornar?"
Quando a esperança parecer estar
perdida,e tudo a sua volta for grande
quanto as ondas do mar ; confie
porque é nestes momentos que
Deus se faz mais presente.
E Ele te ajudará a segurar o leme
até as ondas se acalmarem
para que depois consigas remar
tranquilamente.
SOMBRA
Perdida esquecida, sem oxigénio
Num ergástulo escuro, sem dor
Pequena letra, palavra escondida
Insensata atmosfera, talvez hipócrita
De verdades que são muitas vezes
Falsas promessas, ânsia de liberdade
Coabita na contemplação da morte
Apenas pede a Deus a misericórdia
Que a sua alma anseia há tanto tempo
Um premio que ele acha que merece
Cobre o seu frágil corpo, com um velho
Manto preto já roto, ergástulo eterno.
A gente se abraçou, se apertou forte, se encaixou como se um fosse a metade perdida do outro, em um tempo, que só os nossos corpos tinham memória.
O publico é feroz
Quando a maioria quer
Não há quem possa
Contra um povo
É guerra perdida
Melhor é fugir ....
“Estamos vivendo um momento histórica de nossa geração, que aparentemente se mostrava perdida e desesperançada, mas a nação despertou, por não suportar tanta injustiça da babilônica política brasileira... Mas um alerta é preocupante: Não há uma identificação clara nas manifestações de um grupo organizado na liderança, nem seus objetivos específicos, podendo acarretar grandes catástrofe, pois seria como um trem superlotado e desgovernado, que poderá levar-nos há um desnorteio que desmotiva e pouco produzirá como também a risco da violência sair do total controle podendo surgir possibilidade de um golpe militar ou pior ainda ao verdadeiro caos de uma guerra civil se alastrando por toda America latina e nos tornando semelhante à África atual com guerrilhas num total terrorismo, dominando diversas localidades, melhor dizendo América latina seria uma nova áfrica.”
Jamais serei ponto final!
Insisto, mesmo no cansaço, perdida no tempo e espaço, coloco um ponto e vírgula, novamente recomeço.meus medos tenho que vencer.Não me importo com as pedras, existem tantos telhados de vidros, por vezes perdemos o próprio abrigo,não entendemos os poucos motivos para tantos atritos e as decepções seguem pelo mesmo caminho de mãos dadas e palavras caladas. Não sou sinônimo de perfeição. tenho tantos defeitos e reconheço que meus vazios eu mesma terei que preencher..Não é possível fazer uso da palavra paz, quando apontamos os defeitos alheios sem olhar para trás.
Rosely Andreassa
Pouco escuto... Muito penso... Tudo vejo... Nada falo. Sempre distraída, perdida em meio as lembranças reproduzidas em minha mente, fantasiando nosso reencontro; meu pensamento persiste na busca do por que não deu certo e em qual momento nós nos perdemos. Agora é assim, vivo sem viver, choro sem perceber; mas, enfim ainda respiro, então dou o melhor em tudo que faço, ou seja, dor na alma sorriso no rosto.
Lembro-me da minha mãe fumando seu cigarro sentada próxima a janela, olhar distante, perdida em pensamentos, imersa em um mundo secreto, lembro-me de observa-la e procurar no horizonte o que prendia a atenção de seus olhos, lembro-me da voz de Roberto de fundo se fazendo presente, lembro-me de querer compreender aquele silencio que emanava dela, lembro-me que seu silencio me deixava irrequieta. Hoje olhei para ela novamente e consegui vê aquela mesma mulher de 15 anos atrás, vi em seu rosto as marcas deixadas pelo tempo, vi o mesmo olhar distante, em sua cadeira próxima a janela, a voz de Roberto ainda presente, era como voltar ao tempo à diferença é que a olhei e vi que ela não estava ali por obrigação ou arrependimento, mas somente perdida em memórias de um tempo além da janela.
Quero te namorar Rio!
Ficar perdida na profusão de suas belezas,
Perdida no encantamento do seu pôr do sol,
Aplaudir com devoção cada manhã descortinada.
Rio, aí não me importa nada...
Nem companhia e nem a falta de,
Isso sim é amor!
Quando nada mais importa para você a não ser o Rio.
