Douglas G. Cunha

Encontrados 19 pensamentos de Douglas G. Cunha

Alguns conseguem o equilíbrio cortejando a paz. Eu, consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade.

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Por amor, a gente fica.
Por amar, a gente espera.

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Uma vez me perguntaram. O que é pior: O medo ou a incerteza? Olhei para a pessoa com medo e respondi com a incerteza de que a pergunta nunca iria ter uma resposta.

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O problema é que o cérebro não segue a melodia do coração.

Fiz como pude e também como não pude. Do seu jeito fui levando, até as vezes o amor próprio me faltava, mas eu só queria seu amor. Por inúmeras vezes te amava mais do que tudo. E assim pergunto: E você? Concordei com suas verdades, anulei as minhas. E você amor? O que você fez? O quê?

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Ficamos muito ocupados arquitetando situações perfeitas em nossa cabeça que nunca acontecerão.

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Dai vem a vida e te vira do avesso, só para provar que a felicidade vem de dentro pra fora.

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Há pessoas pobres, cheias de dinheiro

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A vida é uma caixa de surpresas, não importa quem você é

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Cada um se ocupa de suas próprias feridas

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Feche os olhos e espera passar

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O domingo é uma grande travessia pelo deserto

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Folheei a última página amarela daquele livro que tinha como capa o nosso amor. Mas infelizmente, encontrei escrito nela -Nada.

Inserida por DouglasCunhaa

Há dias em que você deseja estar em outro lugar ou até mesmo ser outra pessoa.

Inserida por DouglasCunhaa

Felicidade

A jovem de 15 anos que se suicidou não resistiu à própria pressão psicológica depois de inúmeras tempestades mentais na qual se sentia diferente e não conseguia satisfazer aos sonhos de seu pai, mães e exigências sociais.

O viciado em drogas de 26 anos foi preso por assassinar três pessoas que presenciaram o roubo de suas casas, surpreendidas enquanto assistiam a um filme, à medida que ele necessitava do valor financeiro das mercadorias para obter satisfação ao vício.

O homossexual de 35 anos hoje vive afastado de sua família, que se deu devido ao fim do seu primeiro casamento, financiado por seus pais cristãos conservadores e com o aval de seu filho em nome da felicidade da família. Hoje não há mais família, a não ser a sua formada depois do novo casório com um homem.

O padre de 57 anos foi levado ao seminário para cumprir a promessa de seus pais cristãos e também para vê-los felizes, tudo em contraste às dezenas de pais tristes das crianças de 5 à 12 anos por ele abusadas.

Um homem de 37 anos hoje é executivo de uma grande empresa de tecnologia após sabotar, roubar, aliciar, criminalizar e contraverter ex-colegas de trabalho que hoje ganham um salário mínimo, estimulado pelo orgulho de seu pai morto que foi trabalhava em condições precárias naquela empresa e também pelos desafios sociais sofridos por ele, que o levaram a querer provar a própria capacidade.

O comum garoto de 5 anos chamado William não tem discernimento suficiente para sentir-se pressionado a satisfazer qualquer vício, gosto excessivo, sentimento de culpa, orgulho ou vingança, ou ainda para fazer alguém que não seja ele feliz.
William não se importa com nada além de sua própria felicidade. William é feliz.

Ela é um poema com pés

Nem todo mundo entende que o amor que nasce e cresce sozinho dentro de alguém é mais puro e verdadeiro do que um amor plantado pra colher frutos.

O mito é o nada que é tudo.
O mesmo sol que abre os céus
É um mito brilhante e mudo.

O que o amor tira.

Eu queria falar sobre o amor hoje. Pelo menos sobre essa visão tão perdida e estranhamente vivida que eu tenho dele. Eu estava lendo a Marla de Queiroz numa dessas manhãs antes de ir ao trabalho, e ela dizia: “O que me interessa no amor, não é apenas o que ele me dá, mas principalmente, o que ele tira de mim: a carência, a ilusão de autossuficiência, a solidão maciça, a boemia exacerbada para suprir vazios. Ele me tira essa disponibilidade eterna para qualquer um, para qualquer coisa, a qualquer hora”.

O amor tem seus sintomas. Um amigo está conhecendo uma garota, e sempre que terminam de se falar ele sorri pra mim e diz: “Cara, acho que me meti numa roubada”. Nem presto tanta atenção nas palavras dele, mas no sorriso. O amor é sintomático. Ele tira o nosso olhar sisudo sobre o cotidiano, e nos faz lembrar de sorrirmos mais, nos importarmos mais, nos enfraquecermos. Ele se esgueira em nosso dia a dia extremamente igual, e o torna diferente. É a tinta colorida de um dia preto e branco, e a pitada secreta de anis do meu molho bolonhesa.

Esses dias me disseram: "Depois de tudo que eu amei, eu descobri que tenho um coração de pedra". Eu quase o abracei e disse: “Tamo junto”. Mas estou tentando ser diferente agora. Penso que, ainda assim, o amor faz doer pra lembrar que ainda estamos vivos. Por isso não gosto da “lei do desapego”. Ela não se paga. As mesmas pessoas que têm se declarado desapegadas, no fundo não escolheram isso. Elas não praticam o desapego, são reféns dele. Para elas amar pra valer doeu demais.

Então, eu também gosto do que o amor tira de mim, Marla. Ainda que seja meu chão, ou um sorriso eventualmente. Não somos feitos de pedra para vivermos à sua regra. Pois no curso natural da vida precisamos aprender que o correto nunca será desistir das coisas, mas amá-las profundamente. Porque esse é o paradoxo: Se amarmos até doer, talvez não sobre espaço mais para a dor, mas só pro amor.

Inserida por DouglasCunhaa