Para uma Amiga que Gosta de Carros
Congestionamento é resultado de juntar carros, que são fornecidos pelo mercado, com ruas, que são fornecidos pelo estado.
TEMPESTADE...
Telhados caindo
carros tombando
roupas e madeira voando
rios transbordando
era tudo destruição e tristeza.
O vento destruía tudo ao redor,
e em meio aos lamentos,
algo bom exalava...
Era o teu perfume de rosa no ar!
A esperança continuava.
Indiferença
Andando pelas ruas ao acaso,
passo por esquinas por carros,
Ao meu lado outros caminham,
todos estranhos, iguais só no
descaso.
O mundo do homem é ingrato cada
um, vive o seu dia.
Se alguém por qualquer mal, cair
ficará no chão no anonimato.
Vivemos como máquinas, embora
feitos de carne e osso e com as
mesmas necessidades.
Porque então a diferença?
Se Deus que a todos fez iguais,
fará uso conosco da, mesma sentença.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U B E
Eles plantam sonhos e colhem riquezas aqui na terra, entre muros e edifícios, entre luxuria e carros... se sentindo Deuses no meio de um nada.
Sabe aqueles carros antigos que de vez em quando quebram no meio da viagem, mas que seus donos não os trocam por saberem o potencial que esses "ultrapassados" possuem para serem tão bons quanto qualquer um outro? Você também só precisa de um empurrão para funcionar e continuar seguindo em frente em sua viagem sem deixar de ser quem você realmente é. Mas se você desistir agora, o arrependimento vai terminar por te enferrujar na beira da sua própria estrada e vai te restar apenas desejar boa sorte aos outros ultrapassados que seguem em direção ao que sempre sonharam.
Neblina fina,cai no meu rosto tão levemente,Andando lentamente observando carros na avenida,Eu pensando na vida,Pensando nos meus fracassos que viraram aprendizado,Sabendo que terei que fracassar centenas de vezes serei humilhado milhares de vezes,Para encontrar a felicidade dezenas de vezes.
Carros, teoricamente, são um método fantasticamente rápido de se viajar de um lugar a outro. Engarrafamentos, por outro lado, são uma fantástica oportunidade de se ficar absolutamente parado.
Não andaremos em carros de luxo nem te levarei a restaurantes caros, pois o preço mais alto da noite é o seu beijo. Não te darei roupas caras nem artigos de grife, na madrugada o que usaremos será o toque de nossos corpos. Não pagarei viagens de primeira classe, pois a única viagem que você fará essa noite será no nosso prazer. Eu sou seu conto da noite. Leia-me.
Ilda Baio
rua é para os encontros,
quem disse que era para os carros?
Vou pela rua de cima,
pois desejo ver a vozinha.
Vou na esperança e atento.
Na rua vejo muitos dos conhecidos.
Risos e apertos de mãos,
Virando a esquina, vejo-a no portão.
Vejo minha avó por adoção,
Sei que sou adotado,
mas sempre recebo seu abraço.
Cheiro de vó ela tem,
cabelo e pele também.
E não é só isso!
As histórias sempre vem.
Vem e leva-me, e eu vou.
Viajo sem dar um passo.
Sinto tudo daquele tempo,
Sonho quando estou ao seu lado.
Agradeço ao Bom Deus
por ser um neto abençoado.
Sou grato por ter Ilda Baio,
em meu coração estampado.
Feliz com a vida,
Que sempre planta flores
como a Dona Ilda perfumada e sagrada.
Quero um dia ser rua de encontro.
Ser o motivo de esperança e alegria.
Fazer das minhas memórias,
contos e reencontros,
de novos e anciões,
compartilhar sempre
para permanecer vivo.
Ser esteta, eis a questão! Decoração, roupas, sapatos, jóias, carros, relógios, óculos, underwear...ah, está bom assim, pois o que não alcanço, alcança minha vista e, tudo que é bonito é puro colírio e abstração para a crueza dos dias atuais!
Então está valendo...
Não Confie Em Carros, Casas, Móveis, Homem Ou Mulher Porque Será Inútil, Mais Se Você Confiar Em Deus Tudo Irá Bem Porque Tudo Que Nós Temos Na Terra Será a Minoria Do Que Deus Tem Pra Nós No Céu.!
"Alguns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós confiamos no nome do Senhor nosso Deus. Eles vacilam e caem, mas nós nos erguemos e estamos firmes." Salmos 20:7,8
Os donos das terras chegavam às plantações ou então mandavam alguém no lugar deles. Vinham em carros fechados e pegavam pequenos torrões de terra seca para esmagá-los entre os dedos e assim conhecer-lhes a qualidade; outras vezes traziam grandes escavadeiras que revolviam o solo para a análise. Os meeiros, às portas de suas cabanas míseras, olhavam inquietos o rodar dos carros através dos campos. E, finalmente, os donos das terras paravam às portas das cabanas para falar, sem sair do assento de seus carros, com os meeiros. Os meeiros paravam ao lado dos carros por um momento, e depois punham-se de cócoras e esgravatavam a poeira com varinhas secas.
As mulheres dos meeiros também chegavam às portas das cabanas e, com os filhos pequenos atrás delas, crianças de cabelos cor de trigo, olhos muito abertos, um pé nu sobre outro pé nu, os dedos dos pés a catar a poeira, olhavam os maridos falando com os donos das terras, e as crianças também os olhavam; mantinham-se em silêncio.
Alguns proprietários eram afáveis e detestavam o que tinham que fazer; e outros ficavam irritados e coléricos porque não gostavam de parecer cruéis e outros ficavam impassíveis porque tinham descoberto que um homem não podia ser dono de terras sem ser impassível. E todos eles se sentiam presos a uma armadilha mais poderosa que eles próprios. Alguns detestavam os algarismos que os impeliam a assim proceder, e outros tinham medo e ainda outros gostavam dos algarismos porque eles lhes forneciam um refúgio contra os tormentos de sua consciência. Se um banco ou uma companhia era o proprietário da terra, seu representante dizia: o banco, ou a companhia, é que assim quer, insiste, exige, como se o banco ou a companhia fosse o monstro, cheio de ideias e sentimentos, que os apanhasse em sua armadilha. Os representantes não queriam tomar a si a responsabilidade dos atos dos bancos ou das companhias, porque estas eram os patrões, e, ao mesmo tempo, máquinas de calcular, e eles não passavam de homens, de escravos. Alguns representantes tinham orgulho de serem escravos de patrões frios e poderosos. E, sentados em seus carros, explicavam tudo isso aos arrendatários dizendo: vocês sabem, estas terras são pobres, não dão mais nada; vocês já as revolveram bastante e agora não dão mais nada, Deus sabe disso?
E os meeiros acocorados no chão meneavam a cabeça em sinal de assentimento e concordavam, refletiam e desenhavam figuras no solo empoeirado. Sim, senhor, eles sabiam. As terras não dão mais nada. Deus sabia também. Se ao menos não fosse essa poeira que cobria tudo, decerto com algum adubo se dava um jeito. E os donos ficavam aliviados e diziam: pois é isto, as terras estão ficando cada vez mais pobres e imprestáveis. Vocês sabem o que o algodão está fazendo às terras; suga-lhes todo o sangue, toda a seiva.
Os meeiros acenavam com a cabeça, nós sabemos, Deus sabe. Se ao menos pudessem fazer uma rotação das culturas, lhe devolveriam o sangue, à força.
Bem, agora é tarde, não adianta. E os representantes explicavam aos meeiros como eram fortes os monstros, os bancos e as companhias, muito mais fortes que eles. Uma pessoa podia continuar com as terras enquanto elas lhe davam de comer e permitiam pagar os impostos; assim podia continuar com elas. Sim, podia continuar, até que as safras falhavam e tinha de se recorrer aos bancos para pedir empréstimos.
— Mas, olha, um banco ou uma companhia não pode viver assim, porque estas criaturas não respiram ar, nem comem carne. Elas respiram lucros e alimentam-se de juros. Se não conseguirem estas coisas, elas morrem, como vocês morreriam sem ar e sem carne. É triste mas é assim. É assim, simplesmente.
E os meeiros, agachados, erguiam a cabeça e aventuravam com timidez: mas será que não se pode esperar mais algum tempo? Talvez o ano que vinha fosse melhor, houvesse uma boa safra. Deus talvez permitisse que houvesse muito algodão no próximo ano. E com todas essas guerras, não é, o algodão pode subir de preço. Eles não faziam explosivos com o algodão? E uniformes? Tratem de arranjar muitas guerras e o preço do algodão subirá até o teto. Quem sabe no ano que vem? Olhavam os senhorios com olhares interrogativos.
— Não, nós não podemos nos fiar nisso. O banco, esse monstro, tem que receber logo o seu dinheiro. Não pode esperar mais; senão, morre. Não, os juros não param de subir. Quando o monstro para de crescer, morre. O monstro não pode ficar sempre do mesmo tamanho.
Dedos finos tamborilavam nas vidraças dos carros e dedos duros e calosos esgravatavam ansiosamente a poeira. Nas soleiras das cabanas batidas de sol em que moravam os meeiros, as mulheres suspiravam e mudavam as pernas, de maneira que os pés que estavam no chão ficavam no ar e os que estavam no ar ficavam no chão e os dedos dos pés se mexiam lentos. Cães se acercavam, farejavam os carros e urinavam nos pneus um após o outro. E galinhas se acocoravam na poeira quente e sacudiam as penas para tirar o pó que se lhe descia da pele. Nos pequenos e apertados chiqueiros, os porcos grunhiam remexendo com os focinhos os restos turvos de lavagem.
Os meeiros baixavam outra vez os olhos.
— Que vamos fazer? A gente não pode contentar com uma parte menor ainda das safras. Estamos na miséria. As crianças tão sempre com fome. Não temos roupas, só farrapos. Se toda a vizinhança também não fosse assim, a gente teria até vergonha de ir à missa.
Por fim, os donos das terras desembuchavam. O sistema de arrendamento não dava mais certo. Um só homem, guiando um trator, podia tomar o lugar de doze a catorze famílias inteiras. Pagava-se-lhes um salário e obtinha-se toda a colheita. Era o que iam fazer. Não gostavam de ter de fazê-lo, mas que remédio? Os monstros assim o exigiam. E não podiam se opor aos monstros.
— Mas os senhores vão matar a terra com todo esse algodão.
— Sim, a gente sabe disso. Mas vamos cultivar bastante algodão antes que a terra morra. Depois vendemos a terra. Muitas famílias lá do leste querem comprar um pedaço dessa terra.
Os arrendatários erguiam os olhos alarmados:
— Mas que será de nós? Que é que nós vamos comer?
— Vocês têm que sair daqui. Os arados vão rasgar os quintais.
E agora os meeiros endireitavam-se, coléricos. O avô tomou conta destas terras e teve de lutar com índios e expulsá-los daqui. E o pai nasceu aqui e teve que matar as cobras e arrancar as ervas daninhas. Depois, vinha um ano ruim, e ele tinha de fazer empréstimos.
(John Steinbeck, in As vinhas da ira)
"Flechas urbanas: bicicletas e motos que atravessam na frente dos carros como se fossem lançadas e não guiadas por alguém"
O amor e o tempo
A noite começou na estrada,
Carros, luzes, músicas, ansiedade.
Mãos se tocando, olhares se cruzando,
A vida parecia estar no piloto automático.
O tempo do relógio não significava nada,
O tempo válido era aquele, era o que importava,
Era o que estava sendo vivido, que foi sonhado.
E o tempo passou,
E com ele, carros, luzes, estradas, músicas...
O lugar já não era o mesmo,
O perfume, as luzes, o aconchego, a sombra,
Tudo mudou, menos a vontade de amar,
Que só fez aumentar,
Parecia querer explodir o coração e a alma.
A noite estava começando novamente,
E com ela dois corpos, duas almas, dois corações,
Era o que existia para aquela noite.
Desajeitados, sem saber por onde começar,
Sem saber o quanto amar, como se pudesse medir.
Encontraram-se, descobriram-se, amaram-se...
Amor sem medidas, sem medos, sem tempo contado,
Corpos suados, cheiros, sabores, peles, olhos, bocas,
Tudo se misturou numa receita inédita e perfeita,
Felicidade, paixão, desejos e vontades,
Foram servidos com a naturalidade que o amor permite.
Entre ofegância e exaustão, êxtases e desmaios,
A noite avançou, o amor se fortaleceu,
E o tempo novamente passou, o sol chegou,
Passou depressa, como se tivesse acabado de começar,
Deixando corpos quebrados, esgotados, quase inválidos,
Mas os corações fortes, felizes e cheios de vida.
O sonho se concretizou e não serviu para acalmar,
Ao contrário, como é típico do amor,
Alimentou outros sonhos, desejos e esperanças.
Assim o amor resiste ao tempo,
Fortalece e renasce a cada dia
No coração de quem tem coragem de amar.
A pura Felicidade Nao tem nada a ver com piscinas, carros e casas de luxo. mas se vc tem um sonho de conquistar algo,
Seja um verdadeiro guerreiro, então corra atrás, lute, escale montanhas, estude trabalhe, valorize um amor, pois se vc fizer isso, irá conseguir realizar todos os seus sonhos e realmente conquistando a sua felicidade.
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