Papai
A adoção consciente é, de fato, um dos mais belos atos de reparação emocional que podemos oferecer.
Toda vez que meu filho sorri, eu interpreto: Obrigado por não desistir de mim. Então, no silêncio, eu respondo: Obrigado por me reinventar!
Adoção não é sobre suprir a ausência de um filho. É sobre descobrir, com espanto, a potência de um amor que não precisa de explicação.
Adoção é um desafio, sim. Mas o que é a vida senão um desafio que vale a pena quando é vivido com amor real ?
Muitos falam de amor incondicional. Mas só vivendo a adoção eu entendi o que essa palavra realmente significa.
Não me tornei pai quando assinei um papel. Me tornei pai quando senti o mundo parar ao ver o sorriso do meu filho pela primeira vez.
Sobre o Natal
Tentam deixar o Natal mais bonito… Colocaram luzes, árvores, roupa vermelha, flocos de neve e um velhinho muito simpático.
Tentaram trazer sentido ao Natal… falam de harmonia entre a família e troca de presentes que fazem as pessoas se sentirem amadas.
Se esqueceram que o Natal sempre foi lindo, mas não de um jeito convencional… ele já tem a luz da Palavra, a árvore da vida, o sangue vermelho que foi derramado no chão, Deus aquecendo os nossos corações e aquele homem muito corajoso que morreu por mim. Nele eu tenho harmonia com Deus e ganhei de presente a Vida.
Eu não entendo porque tentam enfeitar tanto algo que já é tão lindo. Será que querem disfarçar a dor que Ele sentiu? Será que querem ignorar que precisam de arrependimento? Como se onde houvesse sacrifício não houvesse beleza… Mas é esse sacrifico que torna tudo tão especial! O tamanho amor que enfrentou o sofrimento e a morte para salvar os seus.
No Natal eu não comemoro um velhinho simpático, eu comemoro o maior herói que o mundo já conheceu e a beleza dessa verdade dispensa os enfeites.
O senso de responsabilidade ao educar um filho é algo que impressiona e intimida, mas, ao mesmo tempo, motiva-me a crescer como pessoa e a entregar o meu melhor, com valor e consistência, ao maior tesouro da minha existência: meu filho.
Gerar um filho dá início à jornada, mas é ao adotá-lo com amor e presença que o verdadeiro papel de pai ou mãe se concretiza.
A chegada de um filho não traz calmaria, mas uma revolução. Ele vem para bagunçar nossa zona de conforto, redefinir as prioridades e nos fazer reconsiderar até mesmo quem está ao nosso lado. Ele nos transforma de maneira única, nos ensina a ser mais resilientes e nos oferece a experiência do maior e mais puro amor, nos levando a viver com propósito e significado como nunca antes.
Uma criança que nasce numa família disfuncional precisará triplicar seus esforços para alcançar seus objetivos.
Filhos que não tiveram os pais como Melhores Amigos, tem mais chances de desenvolverem sintomas de narcisismo, baixa autoestima, agressividade, dependência, sociopatia, ansiedade, falta de sentido pra viver, dificuldades de se relacionar... A criança interior precisará ser compreendida para ser amada.
O homem que assume a paternidade de um filho que não é seu, é a mais sublime demonstração de amor, capaz de curar dores e trazer alívio a cicatrizes que ele nunca provocou.
Ser pai é construir o melhor ninho que as suas condições permitem para abrigar seu pequeno pássaro, mesmo sabendo que assim que ele emplumar as frágeis asas o deixará para voar sozinho, para construir seu próprio ninho deixando o do pai para sempre vazio.
Todo pai é um lecelão de lindas memórias; memórias que envolverão o filho com o inconfundível perfume de infância depois que os anjos o chamarem para fazer parte de outro. Um plano que inevitavelmente um dia todos iremos reencontrá-los.
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