Pano
Se algo dá pano para as mangas, devia dar também para a camisa inteira, bem como o feitio e os aviamentos.
Brinquedos Assassinos
Bonecos de pano
Fantoches malditos
Malditos humanos
(BENDITO SEJA O VOSSO FILHO)
Haverá momentos em que lutaremos contra nós mesmos
Haverá momentos em que ouviremos a maldade
E outros que seremos só piedade
Eu pisarei em você com um sorriso nos quatro cantos da face
Sou leve, sou fria, sou seca, sou rígida, sou carne em pedaços e sorrisos forçados, eu sou obscura
Sou massa cinzenta, com pele macia, a pura, e a nojenta, a bondade ao extremo, eu sou seu veneno.
eu sou dessas mocinhas com cara boazinha,
eu sou dessas humanas com piedade nos olhos e dó dos fracassos que invadem seu espaço
eu sou obscuridade misturada a lamurias
eu fecho meus olhos e enxergo os segredos que se escondem a sete chaves na menina dos meus olhos.
Não chore sobre o leite derramado. Pegue um pano, limpe o leite e recomece novamente. Aproveite cada segundo de seu momento esperado. A vida é feita de sonhos, desejos, e conquista. Vá atras do que mais quer, conquiste, faça, lute com fé ! Chorar não dá mais! Correr? pra onde? por que? Fique, encare o perigo, pois Deus nunca irá te abandonar, pois ele esta contigo. Ir atrás do que não vale a pena, pra quê? pra chorar ? se decepcionar?
Pare, olhe direito, preste bem atenção em cada defeito !
Mas porque prestar atenção só nos defeitos e não nas qualidades? Simples ! Porque onde se vê defeito se tira as qualidades!
Você não merece sofrer por nenhum motivo fútil, pois o mundo é grande, há mil pessoas te aguardando, você pode fazer tal pessoa feliz do mesmo jeito que ela poderá te fazer! Porém o mundo gira, dá voltas e as horas passam,
os dias se vão depressa. É só aguardar que está vindo a pessoa certa para morar em seu coração!
Quem disse: que o pano é velho rasgado, já não se remenda mais...
que não vai conseguir...
Se não sorrir e tentar de novo,
Porque no inverno as folhas caem,
para nascer as flores na primavera..
..
MENDIGO
Dorme agasalhado
Um vulto numa saca de sal
Alegria ao espelho, lerdo pano
Salgada doce, carne velha
Aperto a mão ao mar dando-lhe o bom dia
Ele manda as suas ondas de maresia
Palavras que brilham
Adormecem na mentira
De quem tem ou tinha pernas curtas
O silêncio do barracão perturba os ouvidos
Sons adaptados calmos da rua.
Estranha escuridão que permanecia calada.
Caminha entre os passos baralhados
Tenta silenciar os pensamentos que gritam congelados.
Fim de domingo...
Desce o pano...
Fim de mais um espetáculo.
Todos estão cansados ,(in)satisfeitos, tristes, famintos,
doentes, alguns entregues a própria sorte.
Somos atores...
...cada um em seu papel, muitas vezes interpretando
pantomimas decadentes para uma platéia desinteressada, ano após ano,
semanas após semanas, dia após dia, minuto a minuto...
Morrendo lentamente a conta gotas.
Vêis emquando olho pro céu azul
bonecas de pano pulam nas estrelas
vejo ao longe um meiado de povuado ortomano
logo pergunto: quem serão vocêis?
o primeiro a minha direita dita: ô sou eu o sol da noite
o segundo após olha pra minha feição assustado e dita: ôi tu
"O escrúpulo exagerado tem sempre como pano de fundo um ideal de perfeição irrealizável. A pessoa propõe a si mesma uma meta sublime, um projeto que, na prática, não pode efetivar-se e acaba por sucumbir ao sentimento de inferioridade, a cada derrota que a vida lhe impõe. Daí ao estado de tristeza patológica, chamado por alguns de “depressão”, é um pulo.
Esta espiral psíquica descendente pode acarretar um sem-número de dramas humanos, quer por carência, quer por excesso de força vital do indivíduo chegado a tão triste situação: da psicopatia astênica, muito semelhante à realidade que os medievais chamavam de “pusilanimidade”, àquilo a que Adler deu o nome de “ideal de divindade”, atitude para Santo Tomás de Aquino muito próxima à da soberba. Neste último caso, o sujeito se propõe objetivos que, a cumprirem-se, fariam dele uma espécie de semideus virtuosíssimo. Como isto é impossível, para evitar a frustração ele hipertrofia os próprios méritos – consciente ou subconscientemente – e vive de alimentar a auto-estima com mentiras.
O mencionado Adler dizia, num acerto notável, que a ambição desmedida é própria das personalidades neuróticas, atormentadas por não atingirem a perfeição com os seus próprios esforços. Se se trata de ambição espiritual, a coisa acaba por ganhar configuração macabra.
Senso de realismo e um pouco de sã modéstia nas metas de vida; eis, aqui, o primeiro passo para uma pessoa não viver neuroticamente".
O que adiantou a gente fazer tantos planos?
Se a sua sujeira você sempre esconde embaixo do pano
A nossa vida se resume num grande engano
Só pode ser uma máquina sem coração, não é um ser humano
SALADA X CAETANO
Não poetei Caetano nem Gil...
Nem não, os vi, no Rio,
atrás da cortina de pano...
Nem eles também, não me viu.
Zé Ramalho e Gal Costa...
com seus galhos e suas apostas,
o povo nota as anedotas...
Minhas costas adota o passado,
de um tempo todo marcado...
Pelo o alvo do cajado.
Não poetei, Maria Betânia...
Tão bacana essa dama!
Flor de petúnia que se arruma
com a flora de Amazônia.
E Morais Moreira as carreiras...
no trilho elétrico, com Alceu Valença
que presencia! Continência...
Sal na moleira, pensa!
Não poetei a nossa musica, Brasileira.
Que fardo esse entalo...
Queria eu!
Poetar... Roberto Carlos.
Antonio Montes
O interesse público e o compromisso social devem servir de pano de fundo para agregar e integrar pensamentos diferentes.
Duas pessoas olham pela mesma janela.
Uma vê a Lama.
A outra vê as estrelas.
Ambos tem o mesmo panorama de visão cada um escolhe o que ver.
A vida é cheia de oportunidades para o desenvolvimento tudo depende de sua forma de olhar.
E muitas vezes elas vem com disfarce de tempestade, para que lhe faça forte o suficiente para suportar toda alegria...
Um grande beijo em seu coração.
R&F Perazza.'.
Acautelai-vos vós que se entristeçais em qualquer pano velho, quem se exalta colhe da altivez as lágrimas.
As vezes por amor é válido aceitar, passar pano ou perdoar condutas que nós machucam, porém permanecer nesse estado sem melhoria ou valorização do outro não é válido.
Não se prive de tomar um saboroso café coado no pano, adoçado com açúcar demerara. Pois a vida é muito curta para aqueles que já passaram dos 60 aninhos.
Antigamente eu tinha um teatro: bonecos de pano presos por cordões pulavam minha cama controlados por meus dedos. Riam, choravam e até sofriam porque eu lhes dava movimento e alma. E, aos olhos de todos, eu era um grande artista. Aplaudiam-me. Um dia, não sei como explicar, dei alma demais a uma boneca miudinha que puxou os cordões de baixo para cima e passou a guiar meus instintos, meu cérebro. Com o tempo, empolgou também a minha alma. Hoje, no teatro da vida, sou um boneco de carne e osso controlado por uma boneca de sete aninhos que dirige agora minha vontade e já já a própria vida.
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