Pálida

Cerca de 166 frases e pensamentos: Pálida

Tem dias que tudo está nublado...
Sem vida e sem cor!
Cara pálida... como veio ao mundo...
Por alguns segundos... na dor!

Ah se tudo fosse cor de rosa...
Como ventarolas na beira do mar... e
As ondas no vem e vai!

Mas tudo passa...
Ligeiro ou preguiçoso...
Entre soluços e sorrisos...
O arco íris vem desabrochar!

Cabe cada um se encontrar... e
O jeito certo de se amar!

Inserida por julianamorais35

E eu não sei por onde começar, relembrando o dia que te vi passar pálida, de um olhar que não consegui saber se era de surpresa de me ver ou de assustada, mas se passando alguns segundos, tortuosos segundos pudes notar um impiedoso e penetrante olhar, serias melhor que me batesse, o meu medo nunca foi de apanhar, seria suficiente prazer, mas de encarar tal olhar sobre mim, isso sim, da sorte que me desprezas procurando outro ponto ao horizonte, satisfazendo meu desejo de ser recriminado, por pensar que mereço, do julgamento de ser livre, caindo por terra, diante de um olhar tão impiedoso ou eu diante de mim mesmo a cerca de minhas reflexões, engasgando elaborações ferrenhas do meu próprio ser, puderás eu te colocar no bolso, ledo engano, me colocaste de volta ao meu lugar com segundos de um olhar, de canto, sorrateiro.
Naquele entardecer, fiquei acompanhando seu caminhar até que sumisse, até que eu não te encontrasse mais pelos carros e prédios, onde se perdia diante dos meus olhos no meio da multidão, me fazendo reviver momentos juntos de ti, de como era lindo te ver sorrindo, do toque suave, das mil cartas que me escrevia, das duas mil que eu correspondia, eu que fingia não ter ciúmes de alguém com sotaque do interior, que agora ecoa sobre o silêncio em minha memoria, serás minha saudade gritando em voz alta? Que loucura, você nem me tocou, e meu peito dispara, tolo, uma agitação que não consigo conter.
Prometemos nos dar paz, que até hoje não encontrei, estou aprendendo a viver sem você, aprendendo a lidar com o meu pesar, em tantos pensamentos, a noite foi longa, eu não tinha uma canção para ninar, se nossos corações estão divididos, penso que tenho a solução, pego o telefone e disco seu número, escuto o primeiro toque, está chamando, mas em um ato de covardia desligo, com mãos tremulas, me sinto tolo, acendo um cigarro, já são três da manhã, que tolice, lembro agora do que você me dizendo que a pedra atirada não tem volta, confirmando pra mim mesmo que era o melhor que o fizera, desligar, fico atordoado pensando se você atende, o que eu iria dizer? Eu te amo? que loucura,
que ideia a minha, a essa altura do campeonato recitar pelas palavras de que adiantaria? De nada adiantaria, tinhas razão de me chamar de covarde, eu minto para mim mesmo, com tantas meias verdades, me perco, posso ouvir sua voz me dizendo, eu já sabia, me irrito, rangindo os dentes, por ter que te dar razão, razão essa que me faz te deixar em paz.
Sentado no sofá, ás cinco da manhã, caiu no sonho, de tanto que pensei em ti, sonho que bates a minha porta, a porta está emperrada e não consigo abrir, você chama meu nome, como quem sentes saudades, depois de uma luta travada com a porta que se atrevia não abrir, te vejo, sorrindo, sorrindo para mim, junto de um dia ensolarado, logo após acordo com o coração acelerado, naquele dia cinza de outono, ás nove da manhã, o telefone toca, corro pensando ser você, não é, volto os olhos a escrivaninha, pensando da onde tirei aquela ideia, que ingenuidade, aquele coração gelado era bem capaz de me fazer ouvir umas boas palavras duras, mas ouvir sua voz teria sido tão bom. Resolvo então escrever-lhe, assim conseguiria não sofrer nenhuma retaliação, fico devaneando horas sobre o que te escrevinhar, de como falarei desse sentimento do qual nem eu sei decifrar, olho no relógio são meio dia, o cheiro de comida invade a casa, que deve ser o da vizinha que ultimamente deu para ouvir as músicas que você gosta, se tivesse intimidade lhe agradeceria tamanha judiação.
Pareço um adolescente de quatorze anos, como quem nunca tinha o feito antes, começo a escrevendo remetendo ao apelido que costumava a chamar, me fazendo relembrar desses detalhes, tão sútil, entre nós, te vivendo em cada linha, em cada palavra, imaginando como será sua reação, do que sentirá, ansioso, vou descrevendo como sinto a sua falta, dos planos que tinha e que ainda tenho para nós, tão difícil vencer o orgulho e lhe falar de sentimentos que me escondo, de um querer que está deixando de ficar no meio do caminho, escolho a tinta azul, que é da sua preferência, tento agradar-lhe ao pouco que posso com palavras doces nas cores que tu gosta, que assim eu posso falar das minhas dores e de tudo que diz de nós, essa carta rendeu mais de uma folha frente e verso, porque falar de ti, querida é envolver o universo, você está em tudo, no fundo do copo que eu bebo, na música que ouço, de quando ouço falarem de você, fingindo não ouvir, nas fotos antigas, naquele moletom que você costumava usar, na falta que você faz para escolher o canal da televisão, ficou tão vazio, não conheço ninguém com os mesmos defeitos que você, não tem outra como tu, tão ingênua, foi tomando todos os espaços, eu só queria estar ali, com você implicando comigo no meio da sala, era tantos beijos e abraços, seu beijo tinha intensidade de alguém que ama pela primeira vez, estava entregue sem pedir permissão.
Não tem novidade, sou apenas um pobre diabo, no jardim da infância quando o assunto é amor, quando o assunto é você, sou apenas um menino, um pobre diabo que não sabe esquecer de ti, através de uma rede de mentiras eu me arrastei até aqui, emaranhado por seu amor, existe um véu do comodismo, que nós mantém de pé, permitindo a tolerância sobre si, é assim que os covardes fazem, mandam cartas, um dedo apontado me dizendo que é muito tarde para viver nossa verdade, quis me mostrar o paraíso, me revelando, talvez a mim mesmo, me trazendo a consciência de que nunca tinha estiveras antes ali, da sorte que meus olhos não foram tão bom assim, ficou muitas sombras, muitas duvidas no meio do caminho, da lama, da escuridão, das mentiras, das omissões, meias verdades, me desculpe por ser tão fraco assim, me esconder através de linhas de uma caneta azul, que a senhora sabichona sabe que diz muito mais de mim, não te encaro, mas te vejo quando fecho os olhos, tão linda olhando para mim, se faz melhor que um anjo, porque eu sei que es real, adeus lindo sonho ou até logo, nas esquinas da vida, prefiro assim, dizer-lhe adeus faz doer, preciso da esperança mesmo sendo uma ilusão errônea, que um dia talvez, possamos nos encontrar com um novo tipo de olhar, em uma bem melhor, quero me despedir, como costumávamos fazer, coisas que só nos dois eramos capazes de fazer, me deixe por também três pontinhos para assim dizer que não acabou, que não temos fim, deixa assim ser...

Inserida por Fernandadeabreuramos

Quando minha mãe se foi para outra dimensão, fiquei como uma árvore seca e pálida, sem frutos e flores... Depois de dois anos voltei a ter alguns “ramos”, hoje sobrevivo da orquídea que ela mesma plantou! Orquídeas, falam sim!

Inserida por DebbieVillela

O vento sopra sua pálida face.
Não tenhas medos!
Veja querida, que não vou te abandonar.

Inserida por eraldocosta13

Hoje acordei.
Triste, pálida, sem vida.
Simplesmente acordei, por acordar.
Afinal, sou uma rosa branca...
Todos preferem as vermelhas, pela sua cor excêntrica.
Mas, eu só posso aceitar minha condição. Afinal, ser diferente te destaca.

Inserida por Annabelle13

Calma

Mergulhei numa calma esquálida,
muda,
inodora,
insossa,
pálida...
No enterro dos sentidos,
vi espectros de sonhos perdidos,
pilhados,
massacrados,
arruinados,
esquecidos...
Com o féretro das emoções, cerrou-se o dom.
Morreu o ruim e morreu o bom.
À escuridão perdeu-se o tom.
E o silêncio trouxe o som,
o gemido,
o grito,
o apito
ultrassônico
da criança
reprimida.

Inserida por SandraBoveto

A última rosa da roseira
Já pálida
Pálido branco de uma derradeira rosa branca

cravada no coração arrancado
O afiado galho com velhos espinhos afiados
Escorre o sangue
Perfura o púrpura cor vermelha

Atira-os ao Mar
Tudo avermelha-se
A rosa branca
O Mar
Vermelha fica

Mantém-se o silêncio

Na praia
A rosa pálida
Pálido rosa
Quase não mais é vermelha como outrora
Agora murcha
E morre

Vermelha
Rosa
AO
Mar

Inserida por crislambrecht

A PÁLIDA CANOA

Com vento em popa
lá vai à canoa
maré na calmaria
ondas sobre a proa.

O bico, vai às águas
sem sede pra encher
canoa, alguém paga...
Pra andar com você?

Quando criança; andei
com medo no ar
de não cair nas águas
para não se afogar.

A canoa esta pálida
de tanto navegar
já levou saudades
para o lado de lá.

Inserida por Amontesfnunes

Por que não chorou?
Quando minha face
Pálida, desbotou?

Por que Partiu?
Cuspiu na minha face
Que ainda corada sentiu

Desesperado, acordado
Levantei me de dor
Sinto na velhice os
Absurdos da mocidade
Amor amador

Por sua causa morro de
Agonia e mil patogenias.
Alegria, alegria, sou tirano
De um homem só
Olhe só

Voltemos ao fim...
Por que riu de mim?
Quando nasciam de mim
Dois rios sem fim

Por que mentiu?
Se iludiu
e Aplaudiu
O fim do que a vída
verdadeiramente é:
Um Espetáculo!

Inserida por PedroAquino

Tecia em pensamentos um rendado luzidio como as estrelas do céu
enrubescia a pálida face emblemática e vazia
suspirando por amores idos, por amores tidos, por amores falidos
Dizia-se superior a mágica instituição do criador
Amargava a dor, da euforia ao desamor
Chorava calada, escrevia mais nada
e calada, calou para o universo dos versos
preterindo-os apática e esquiva,
por sua eterna insensatez

Inserida por siomarareisteixeira

Amar é se aventurar,
É navegar
Em um mar
De sentimentos
desconhecidos,
Em um oceano
Na pálida noite,
Onde a única iluminação
É a luz de teus olhos.

Inserida por xlucvvs

Sua pele pálida e gélida traçavam o que os simplórios determinariam como perfeição,teus olhos eram contas de um escuro rosário no qual eu me agarrava em desespero..clamando tua presença.. tua boca se abria dedilhando e beijando fios de poesia pelo vento, e eu permanecia imóvel. medusa se entristeceria em saber que possui uma personificação masculina

Inserida por MMraquel

FROUXO SENTIMENTO

Frouxo oh talvez pálida esta rima
Destes meus delírios inconstantes
Porém odeio o pó em que me deixa
Tedioso, gela-me o sangue nas veias

Não existe nada além do meu vazio
Onde a vida não nos permite ensaios
Somos eternos amadores na vivência
Numa dura aprendizagem das dores

Nesse mundo tu és o meu maior vício
Sou uma viciada, portanto, sem ter cura
Na procura interminável da tua ternura
Matei a criança que havia dentro de mim

Pelos teus lábios, pelo meu desejo de ti
A tua ausência tortura os meus sonhos
Frouxo delírio inconstante, rimas soltas
Veias de sangue que correm à tua procura

Amo-te no silêncio das palavras, frouxo
Sentimento de escritas no teu corpo (...)

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

Desafiar o tempo
Palida Imagem
Todo o tormento
Corpo e passagem

Brindes de glórias
Ilusão por querer
Contos e estórias
Dar ,olhar e perder

Saida de casa, dor
Perdido na rua
Buscando sua cor

Por mais que tente
O tempo não é meu
Ele ainda mente
Nos lábios teus

Inserida por eduardortavares

A boca
Dura boca
que não sabe me beijar
Suga-me tão pálida
Fina e rara
Sem relance de desejos
Demente
Porca, não sabe me desfrutar de corpo e alma.
Coração longe
Longe emoção
Tão pouco moras comigo
Peregrina
Eu sei
Moras em torno de outra
Outra que te faz contente
Na minhas memórias eu fico tão ausente
E aquele calor latente?
Morreu dentro de ti?
Sereno tão triste, em nenhum momento pensantes em mim
Não me pertenceu
Ofereceu-me teus amores
Falsos, ilusórios,
Lustre e melancólicos.
Podridão lhe invade a alma
Doce, tão puro homem
Era, ou parecia ser, tão bom e célebre
Doutrinado até as vísceras de papeis montado por um diretor de filme
Filme esse que acreditei, me afundei.
Loucamente me convenceu.

Inserida por meninamoinho

Amantes

Sob o brilho da luz da rua
E a escuridão pálida da lua
Caminha Solidão opaca,
Negra e com ressaca
Após arrastadas bebedeiras,
Com pessoas sorrateiras
Na noite sem estrelas
Sem amor e sem belezas

Sob o brilho da luz da rua
E a escuridão pálida da lua,
Caminha um homem opaco
Meio a meio Mulato.
O homem do dia a dia
Sentindo a ressaca da ironia
Em noites sem estrelas encontra-se com Solidão
Sem perceber apenas sua ingênua traição.

Sob o brilho da luz da rua
E a escuridão pálida da lua
Os Outros se assombram por uma janela
No quarto escuro acendem uma vela
Rindo do Mulato até doer
Do quão banal é ter que o olho ver
Pessoas tão ignorantes
Em nosso mundano mundo repleto de amantes.

Inserida por Franciscodeolivas

ERRO DA LUA

A lua perdeu-se do céu
zanzou chorosa pela solidão
sem o sol, ficou pálida
não tinha mais a cor da prata
que pairava no seu coração.

A noite sem lua...
Só tinha escuros em suas sombras
o lobo, não urrava mais a sua dor
inebriado pela escuridão
sentia apenas o cheiro da sua flor
mas na visão...
Perdeu o tato, do seu grande amor.

Corujas sem rumo...
não via o trilho do seu revoar
em seus medos, ouvia apenas...
os batimentos dos seus corações
ficaram sem ventos, para planar
e perderam o timbre do cacarejar.

A noite com isso...
Ficou fria entristeceu, sem sua lua
chorou suas lagrimas de orvalhos
soprou ventos de medo nas ruas.

Que medo, que medo...
os silvos das serpentes
o choro na lata de lixo
os zumbidos das balas perdidas
que medo, que medo...
Que medo, dessa de gente.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

SONETO DE LUZ PÁLIDA

Pálida à luz da ofensiva tão sombria
Sobre a desfeita no peito reclinada
Como malícia na falta embalsamada
Grita lágrimas secas, ardidas e fria

No horizonte a luz poente desmaiada
Refletia o amor que na ilusão dormia
Era tal a ventura que ali se obstringia
Aflita, que pela afronta era embalada

Um desprezo que dia após outro dia
Me despia a alma, tão ferida e calada
Na dor se banhava e que nada alivia

Não gargalhe, ó cerrado, desta lufada
Se vim pela devoção, outras eu faria
Afeto, não tem distinção nem morada

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Achei uma flor certo dia na estrada
Que parecia murcha e sem folhas
Quase pálida, se afogou em um suspiro
Eu a levei para o meu jardim para cuidar

Aquela flor de pétalas adormecidas
A qual cuido hoje com toda a alma
Recuperou a cor que havia perdido
Porque encontrou um cuidador para regá-la

Coloquei um pouquinho de amor nela
Abriguei-a em minha alma
E no inverno lhe dava calor
Para que não se machucasse

Inserida por pensador

Terravana

Da pele pálida e fúnebre
À alma bela e colorida.
Oh céus, não digna de comparação,
És como uma psicodélica canção.
Entende a contradição?

Parece clichê e inverossímil
A relevância que exala sobre teu ser.
Ao teu abraço, recanto.
União de l'arte esse teu sorriso
Que entristece-me ao arrefecer.

Inserida por meiacoruja

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