Padre Fabio de Melo Cultivo
Bela Santa Catarina
Sou fruto de batalha e esperança
legado de força e coragem
cultivo os sonhos de libertade
e o enlaço de amor à minha pátria
Ver o rio itajai-açu deságua no mar
onde navegaram os esbravejantes
heróis barriga verde
para tecer um novo estado
e homenagear a mulher "Catarina"
Ah, como és bela Santa Catarina
do azul do mar com água cristalina
ao verde do alto das montanhas
são caminhos de flores e aromas
Tem verão com brisa suave
ao inverno com neve e geada
meu coração por ti enobrece
e borda no céu a felicidade
@zeni.poeta
... sempre
necessário o contraponto
das diferenças no cultivo e
legitimação de princípios como
sobriedade e tolerância - visto que
em ambientesondenãosubsista
um mínimo resquício de tolerância
e sobriedade, reinaráa
barbárie!
"O Cultivo da Ilusão?..."
Eu sou aquele que enterra memórias, regando-as com sangue e falsas glórias. Meu jardim é feito de rostos sem nome, onde crescem promessas que o tempo consome.
Entre espinhos e risos cortantes, danço na terra de amores errantes. Podem chamar-me de farsa, de louco, mas sou eu quem decide o que resta, o que é pouco. As flores sussurram segredos banais, crescendo belas, mas sempre letais.
Pois quem as toca com fé ou desejo acaba perdido, sem cor, sem beijo.
E eu sigo, sem culpa, sem dor aparente, cultivando o vazio que nasce na gente.
Os sussurros rompem as barreiras do som
Damos para o amor um novo tom
Compomos as mais lindas melodias
Dedilhadas na sintonia
Cantadas em nosso olhar....
Maria do Carmo Barreto Campello de Melo nasceu no Recife em 21 de julho de 1924-2008.Passou parte da infância no antigo Engenho da Torre e no Rio de Janeiro.Jornalista, escritora, poetisa.Principais obras poéticas: Música do Silêncio; O Tempo Reinventado; Verde Vida; Partitura sem Som; De Adeus e Borboletas; Solidão Compartilhda; A Consoada e muitas outras. Ocupava a cadeira de nº29 na Academia Pernambucana de Letras.
Meu poema é mudo
meu poema é opaco
não te vislumbrem subjacentente
entre as palavras que te cercam.
Mítico e indecifrável
é o poema pelo avesso que te contruo
íntima muralha que te construo.
Enquanto te pensava
um poema se ergueu no chão das minhas mãos
ereto e insondável
como uma flor noturna.
Passaste
e me revesti de ti
atingiste minha substância íntima: quem me vê
não se sabe que está vendo
uma parte de ti que me adere.
Interira e lúcida
perco-me e me revigoro no poema
que me recompuseste o teu nome no meu nome
com sílabas e vogais acesas.
Assina-me
sou teu texto
A rosa no fim da estrada
No ar sinto o seu cheiro
Meu frio vive seu calor
Pássaros ressoam melodias
Que meu coração puro cantou
Hoje as nuvens observam
O que a lua a mim falou
Olhe as folhas no caminho
Na terra que a chuva aguou
Meus passos seguem sozinhos
Deixei a alma encontrar
A rosa no fim da estrada
Que me espera em algum lugar.
A rosa no fim da estrada
A que o livro falou
Que suas pétalas eram mágicas
É um anjo em uma flor.
A rosa no fim da estrada
Que está em algum lugar
A minha poção do amor
Pra fazer você me amar.
Estas são as ultimas palavras de seu pai José Joaquim de melo (Nozinho) que sem demonstrar tinha um amor muito profundo por você e todos outros filhos lamentavelmente não pude salvar a tua vida, mais aonde estiver saberás entender o meu sofrimento.
I
Venho prestar-lhe minha ultima homenagem
Neste meu adeus de despedida,
No momento em que deixaste a vida
Nestas pobre musa sem linhagem.
II
Nesta tarde de brandas aragens.
Ci Ceará em torno a esta guarida
Igual falena azul embevecida teu
Nome beijara nesta paisagem
III
Entre se prestes ficará contigo,
Lagrimas da dor do teu pai amigo
Que tua morte para mim o fez.
IV
E tu rosa, que aos teus filhos belos estilos deste,
E hoje voaste para região celeste
Aguarda La rosa a minha vez
Recife 18 de janeiro de 2016
ao querido amigo POETA
Cristiano Melo
Horizonte púrpura
Trago-te o perfume de orquídeas noturnas...
E toco-te a alma com meus versos...
Imagino-te sentado nas pedras do mar
Olhando embevecido o horizonte púrpura
Sonhando com esplêndidos dias balanceados pelo mar...
As horas escorregam ligeiramente
Qual te cruzassem a pele
E o vento sorrateiro de memórias
Trazem aromas que foram por ti
Saboreados no ar...
E tuas mãos defendem o pensamento
De teus segredos (amores antigos) tão bem guardados
E tocas no reverso da alma... e gracejas do tempo... e desafias poderoso
Qual esta brisa translucida que te cobre
de leve e te rege num voejar de asas febris
O Observador de Aves
(Gleidson Melo)
Nos galhos da árvore há esperança de vida, em cores e penas, apenas luz e colorido. Enquanto a beleza matinal traz calmaria, uma melodia desperta e quebra o silêncio da trilha - encanta e canta em belos duetos e solos -, é vida que surge numa manhã de sol.
Nos caminhos da mata segue o homem:
ávido, curioso, atento!
Existe algo de novo a ser revelado, a aproximação transforma-se em êxtase, e lá se vai o observador:
nos galhos da árvore repousa uma bela ave.
PINGOS D’ÁGUA DA CHUVA
(Gleidson Melo)
Um, dois, três... Milhares de pingos d’água. Assim é a chuva. Suave, acalma e traz a tranquilidade necessária ao bem-estar.
Conforto para os corações apaixonados pela vida. Num cantinho especial e reservado, somente para contemplação da natureza: sozinho, sentado e sentindo o cheiro de terra molhada.
Cai em forma de chuvisco, fazendo barulho no telhado. Lava as calçadas e molha os campos verdejantes. Enche os rios, os riachos e escorre nos vales. A vida acontece. Na beira do lago, dá um sentido todo especial ao momento e traz a felicidade.
Os pensamentos repousam na calmaria, enquanto dezenas, centenas, milhares... Incontáveis pingos proporcionam a paz e “faz chover”.
SER POETA
(Gleidson Melo)
Ser poeta é acreditar na grandiosidade das coisas simples. É poder mergulhar na imensidão azul do conforto da alma e encontrar a paz necessária para a inspiração. É ter a sabedoria necessária para curtir um pôr-do-sol, uma noite enluarada e deliciar-se com o silêncio das madrugadas. Ser poeta é estar feliz e sempre de bem com a vida.
Surge Poesia
(Gleidson Melo)
Caneta na mão, papel, tinta e imaginação. Riscos suaves tracejam os pensamentos. Sentimentos em forma de rabiscos dançam em linhas azuis e dão a emoção necessária ao momento. Letras se confundem com fantasias e se misturam com o prazer.
À primeira vista, tudo lhe é revelado e as palavras fluem - viajam no passado e trazem a esperança do futuro. Os traços bailam e a tinta marca a trajetória de um instante precioso. Surge poesia.
A Natureza do Pantanal: a vida acontece
(Gleidson Melo)
Recanto abençoado por Deus. Aqui, os pássaros deliciam-se da água da chuva, do doce das frutas e da paisagem sedutora. O verde é a marca registrada desse lugar. Belíssimos ipês de todas as cores recobrem a terra com flores primaveris. O perfume no ar, o cheiro de terra molhada, o calor desse chão, rememoram os tempos vividos de amor e de paixão. As varandas das casas pantaneiras, o martim-pescador espreitando o peixe, a chuva fina molhando o telhado. Sentimentos de nostalgia pairam no ar e explodem os sentimentos.
Araras e tucanos embelezam e apaixonam. Tocam o céu com suas asas e fazem um convite para a festa do amanhecer. A calmaria e a tranquilidade embalam o desejo de viver, presente em cada olhar. A natureza encontra-se em harmonia: capivaras e jacarés, jacarés e o homem, em convívio de mútuo respeito. Belo é o entardecer alaranjado, recôndito das garças- brancas, verdadeiro registro de beleza sem igual.
Tuiuiús constroem seus ninhos às margens dos rios, aninham-se e marcam a sua presença. Trilhas e caminhos que levam à emoção de estar presente em uma paisagem deslumbrante. No Pantanal a vida acontece.
Água, o Ciclo da Vida.
(Gleidson Melo)
Gotas de águas que caem do céu,
fluem dos mares, lagos, rios e montanhas.
O sol aquece e formam vapores,
nuvens pesadas, carregadas de esperança.
Viajam em cumulus singelos,
caem gotas d’água,
chuva fina e temporais.
Sinal de boas vindas à plantação,
é a felicidade nos caminhos da colheita.
Água que refresca e sacia a sede,
sinal de vida e esperança.
Giram as estações,
o tempo muda, a chuva cessa e
um novo ciclo surge na natureza.
Em algumas regiões podem cair granizo que saltitam no chão e nos telhados das casas. A neve também é um fenômeno que deixa a paisagem com um clima todo especial.
O granizo e a neve derretem e partem em direção às nuvens. Juntos, fazem parte do magnífico ciclo da água.
Sabiás e Bem-te-vis
(Gleidson Melo)
Sabiás e bem-te-vis fazem uma festa grandiosa do amanhecer em Recife. O brilho do sol aquece a areia da praia. A paisagem deslumbrante e banhada pelas ondas do mar verde-esmeralda faz o dia resplandecer com harmonia e felicidade. Num clima de beleza sem igual, quero passar os meus dias. Com tranquilidade, o meu desejo é o de viver e poder viajar no vento, que acalma e funciona como terapia d’alma. Nos cajueiros frondosos, os pássaros repousam nos galhos e se alimentam dos frutos doces e carnudos, dando um ar de graça e equilíbrio com a natureza. A cidade festeja o ano inteiro e a cultura regional põe à prova um sabor todo especial e cativante para os visitantes, que cruzam as pontes em busca de novas descobertas e do prazer de estarem presentes. Em paz, descanso na sombra dos coqueiros, embalado ao som de uma música tipicamente regional.
“A vida é linda e a tempestade vai passar...”.
Sirlene Melo
Exatamente estes tipos de PENSAMENTOS que devem povoar nossas mentes!
Todos temos momentos de fraqueza, nestes momentos devemos "FUGIR" DE PENSAMENTOS NEGATIVOS - lembremos que eles criam raízes - e aguardar a TEMPESTADE passar, porque PASSA!
Mesmo nas ADVERSIDADES da vida material, que sabemos ser passageira e dura pouco mais de 70 anos, devemos manter a CRENÇA EM DIAS MELHORES através da FÉ NO CRIADOR, somos Seus filhos queridos e a NENHUM ELE IRÁ DESAMPARAR, algo mais no porvir nos está RESERVADO!
Se acreditamos num DEUS DE AMOR, num PAI JUSTO e BONDOSO porque DUVIDAR dos Seus planos?
Lembremos também que uma só folha cai sem o conhecimento e o consentimento Dele, tudo tem um PROPÓSITO na criação, tudo é ENSINAMENTO para que um dia possamos USUFRUIR da harmonia, da liberdade, da PAZ DIVINA, antes disso precisamos desenvolver as duas asas dos anjos: CONHECIMENTO e MORALIDADE!
Entendo que isto é trabalho para os séculos e TÔ TENTANDO, já que tenho a ETERNIDADE para chegar lá!
20 de janeiro de 1992
No ano que o presidente Fernando Collor de Melo renuncia à presidência do Brasil após o processo impeachment, e Galileu Galilei foi perdoado pelo Papa João Paulo II,
nasce o estudante universitário, escritor e poeta geraldo rocha dantas neto ou simplesmente geraldo neto, ao amanhecer do dia 20 de janeiro em Uiraúna alto sertão do Estado da Paraiba no nordeste brasileiro...
19 anos de vida,
"Não vou pressionar essa vida
não vou esquentar meu intento
pois nela resguardo bons momentos
e o prazer que ela exista" - Geraldo Neto - blog
E 04 anos de poesia,
" Sem a poesia não posso ver, sem ela não vou amadurecer, longe dela ninguém vou ser, sem a poesia não posso viver" - Geraldo Neto - blog
Parabéns pela oportunidade de viver mais um ano, e de ter um irmão anjo:
" Mas eu tenho um irmão que quando chego em casa e o chamo ele sem querer vim, me diz: irmão não esquece que sou anjo " - geraldo neto , blog
blog: geraldonetocaminhodasletras.blogspot.com