Padrão
A terra acolhe a todos, corpos bonitos ou feios. Não importa seu padrão de vida quando sua certeza é a morte!
Homem padrão...
Acorda para um novo mesmo dia
Ele se arruma sem vaidade para saber
Evitar tudo o que possa acontecer
Ele nem se importa ,ele já não quer mais saber
Tornou - se fraco quase sem querer
Sem armas para lutar ,jogado a guerra
Nem ele nem mais nada ,não ao que o espera
Criado dentro de uma bolha de ar ,o velho e mesmo padrão
Família feliz como o comercial de margarina
O mundo lá fora não é como o seu quarto
E muito menos como em seus joguinhos virtuais
Sempre quis agora ,porém ,tarde demais
Sem sentido ele esqueceu que ainda esta vivo
Sem noção de que não se vive sem ter riscos
A porta abriu ,agora enfrente o labirinto
O coringa ainda esta em sua manga
Mas sempre se deixa distrair e se trair
Cheios de leis que se tornam o seus conflitos
Sonhando como mundo de brinquedos
A versão masculina de Alice no pais das maravilhas
Nem sabe mais o que pensar ,se acha que não vai poder usar
Errar para ele já é sinal que acabou e nem tentou
Deite e não durma ,chore toda a culpa que nem se quer é sua
Olhar no espelho para não ver quem você é
Apenas queima tão silenciosamente
O que apenas em sua pobre mente arde
Homem padrão ,perdido entre o sonho e a razão
"...É mais do que isso. A classe média brasileira exige ficar isolada no seu padrão de consumo. Não basta ter, é preciso que os outros não tenham.
Não é só que eles querem ir pra Disney, é que eles não querem encontrar você por lá."
"Não fique imaginando, divagando, sobre o horizonte.
O horizonte não é um padrão.
Os olhos de cada um fazem seu próprio horizonte.
Ovo, larva, pupa e estágio adulto: a alternância entre as fases de uma metamorfose segue um padrão linear de duração, variando insignificantemente em dias, que se tornam meses e assim uma diferente existência emerge do casulo que abrigou temporariamente um ex-alguém. Me valendo mais uma vez em puro caradurismo da mecânica do mundo, roubo para mim a semiótica e afirmo com provas e convicção que o que nos resta do passado é a pavorosa lembrança de quem fomos há um milésimo de segundo (caso prefira, converta esse tempo à duração que lhe convém). A essa altura do campeonato, se me sobrou um resquício de decência, só me resta admitir o ódio inerente àquela garotinha estragada que acreditava ter o mundo em mãos, mas nem sequer era capaz de administrar os próprios devaneios. Bom, não que isso tenha mudado drasticamente de lá para cá, mas convenhamos que as medicações aparentam surtir um melhor efeito. Apelando (como de costume) a pieguice, dou sinal verde às minhas lágrimas, e que desçam em um tom cinematográfico por essa cara maldita que não passou um dia desse ano hediondo sem levar uma boa bofetada da vida! É, há um ano eu caminhava ao entorno de um parque enquanto levava rajadas de ventos que me desnorteavam em meio a um frio meia-boca de quatro graus, agora me sento no telhado com uma bebida usurpada do armário de meus pais escutando à pavorosa sinfonia de rojões que não tem nenhuma utilidade além de acelerar meus batimentos cardíacos e impulsionar o negativismo que me lembra o calor insuportável que terei de aguentar amanhã. Neste momento deveria estar pensando em como abordarei os acontecimentos traumáticos de dois mil e dezenove nos próximos dez anos de sessões semanais de psicanálise, mas estou escrevendo como uma artista falida mantida pelos pais (sim, é isto o que sou). Afinal de contas, nem os pobres textos escaparam de todas as tragédias, há tempos não vomito a podridão que me faz de hospedeira em um texto melancólico e grotesco, já que por motivos desconhecidos tudo o que escrevo adquiriu um caráter erótico e esporadicamente crítico, minha esperança é de que sejam os tais hormônios os culpados, aliás. Enfim, nessas horas vale a pena citar meu bom e velho amigo Belchior e dizer que ano passado eu morri, mas neste ano eu não morro (espero, não suporto hospitais).
O COMÉRCIO DA FÉ
Uns tentam fazer um padrão UNIVERSAL para ludibriar com palavras os menos favorecidos na cultura da fé.
Outros exercem a mesma intenção, se dizendo “MUNDIAL”, mas do poder de Deus nada conhecem.
Há também quem, se proclama Salvador, após distorcer citações Bíblicas, e fazerem relatos para levar sua interpretação, sendo que ao fazer, saem do conceito religioso, e tornam as seitas, e o pior que são também aceitas por quem desconhece a verdade.
Em todos os casos acima citados, ignoram a vontade do Pai, que a seu tempo, lhes trará as custas desta intenção que por anos usaram de má fé.
Exemplos não faltam, sendo o mais recente, preso, bens bloqueados, após contradições e sua verdadeira arte do improviso o deixar as cegas, nem a si próprio é capaz de aliviar as dores que diz sentir.
Nada jamais passa desapercebido por quem lhe deu a vida, e este benevolente, até com estes impuros, que de moral nada possui, deixando-o a falência física, uns a material e outros, falidos, e não lhes restara outra opção a não ser pedir perdão e aceitar o que nosso Pai vos reserva....
Comecem a rezar pois agora nesta fase de reestruturação na qual passaremos, seus atos lhes trarão suas consequências
Temos um problema sério na sociedade. Não podemos aumentar o padrão de vida de todo mundo sem gerar mais riqueza. E, ao mesmo tempo, nós odiamos quem gera a riqueza.
A gente tá tão acostumado com um padrão, com determinados comportamentos que quando algo novo surge não sabemos como lidar, e a nossa reação muitas vezes é a de julgar, criar um certo bloqueio. O novo, o diferente ainda causa muito medo, e é normal.
Mas a gente não precisa fazer nada, o que precisamos fazer é aprender com esse novo. Dar uma oportunidade de muitas vezes nos reinventarmos, ampliarmos a nossa percepção, a nossa visão sobre a vida e sobre nós.
O padrão de beleza e a ansiedade.
Ter ansiedade e ficar insegura, acho que toda pessoa já passou por isso, né? Eu sempre bato na tecla do amor próprio, de nos valorizarmos e nos aceitarmos. Todos nós somos diferentes, temos nossas características únicas e marcantes, fazendo com que todos nós tenhamos algo em especial.
Diante da realidade em que vivemos, em relação as mídias sociais que estão sempre pregando o “estereótipo perfeito”, isso se agrava mais ainda, sendo cada vez mais difícil para muitas mulheres. E sim, é a blogueira acordando linda e arrumada, com a sobrancelha caríssima (que inclusive a maioria não paga por isso), botox no rosto, preenchimento labial, lipoaspiração, cintura fina, seios avantajados, rosto sempre bem maquiado, cabelo em dia, pele perfeita, alimentação “saudável,” corpo em dia etc.
Obviamente é uma minoria que consegue manter essa padrão de vida, afinal, custa tempo e dinheiro. E nós que trabalhamos, estudamos e estamos na luta diária, é algo totalmente fora da nossa realidade.
Toda essa “farsa” que percebemos nas redes sociais, na TV e em propagandas em diversos canais de comunicação, faz com que mexa com a nossa autoestima sim. Pois tentam criar um padrão, que infelizmente muitas de nós tentamos ou até mesmo queremos, mas falhamos.
Esse “padrão perfeito” que a internet nos mostra, mexe com a autoestima de milhares mulheres pelo mundo todo.
Influencers fazendo dietas absurdas, usando produtos extremamente caros, milhões de procedimentos estéticos, clareamentos dentários e milhões de outros gastos.
E é fato, que isso atrai muitas de nós, sendo assim, uma armadilha. Algo que vamos buscar, mas muitas vezes cairemos em uma cilada.
Nossa autoestima fica lá embaixo, nos sentimos inseguras, ficamos ansiosas, isso tudo mexe com o nosso psicológico. Isso causa ansiedade.
Muitas nem sabem que passam por isso, muitas na verdade nem sabem a gravidade desse grande problema. A famosa “ditadura da beleza”.
A tentativa de alcançar esses padrões, a busca por esse padrão cresce a cada dia mais. Fazendo que várias mulheres se submetam a cirurgias desnecessárias, a dietas extremante rigorosas, mexendo diretamente com a nossa saúde física e mental, e às vezes até nos levando a morte.
Essa aceitação no meio social e a elevação da autoestima são um dos principais motivos que nos levam a encarar todos esses procedimentos estéticos, temos em consequência a depressão, ansiedade, o isolamento social, distúrbios alimentares etc.
Nós criamos tanta expectativa em alcançar esses padrões, criamos metas absurdas, que muitas vezes não coincidem com a nossa realidade.
Portanto, é necessário nos aceitarmos, mesmo que isso dure um tempo. A aceitação é diária, não podemos colocar a nossa saúde mental em risco para conquistar um padrão de beleza irreal imposto pela sociedade.
Ame-se, cuide-se, aceite-se e fuja dos padrões.
Nao adianta querer se enquadrar a um padrão de beleza,
A beleza é livre
Nutrida de imperfeições
somatiza a pureza da originalidade de cada um.
Não sofre quem nasceu feio
Nem quem nasceu bonito
Sofre quem nao nasceu
Cheio de luz
E é pobre de espírito.
