Outros
Não faça da sua vida um livro aberto, marque apenas as páginas onde você quer que eu leia, os outros capítulos eu escrevo...porque verás de mim aquilo que eu se deixar mostrar, o resto sua imaginação quem cria.
Muitas das vezes pessoas preconceituosas enxergam os outros como se fossem espelhos, vendo neles o reflexo do que elas são ou o que odeiam em si mesmas.
Normalmente, quem muito julga os outros, não só não possui uma vida própria, como também se esconde de si mesmo.
As pessoas que julgam os outros com base no que delas ouviram dizer, não merecem o meu olhar e muito menos o meu sorriso.
As pessoas se tornam indiferentes com os outros quando elas mudam os seus valores e conceitos com relação a eles.
Era gentil e bondoso com os outros
Ele era um lorde, tinha uma postura importante, era de alma temporária, não sabia muito o que queria da vida, o que o satisfazia, o que o deixava feliz, estava em busca para entender o eu.
Ele queria que eu fosse de outro jeito, queria que eu fosse o que não sou e nunca serei, queria que eu “morresse” para satisfazer seus desejos preciosos, ele queria que eu nunca me acostumasse com sua ausência.
Para ele era inconcebível a gente se separar sem eu me matar, literalmente falando... A fronteira entre mim e ele e a forma como víamos a vida era louca. Enquanto eu estava sempre presa ao passado ele estava sempre focado no futuro, nem ele, nem eu vivíamos realmente.
Matheus era universitário, estudioso e parecia ter paz no coração, ele também era um bom profissional, descomprometido às vezes, mas suficiente bom para dar ideias brilhantes que alavancavam as vendas da empresa. Era o queridinho, o melhor.
Eu o achava inseguro, ciumento, crítico, exigente, imaturo, egoísta e um solteiro solto, aquele que acha que pode namorar com liberdade e fazer o que quiser da própria vida, aquele que poderia me largar a qualquer hora do dia ou da noite ou sumir sem dar satisfações a ninguém.
Era cheio de amigos, uns insatisfeitos com a vida, outros descompromissados com o amor, outros que só pensavam em si, Matheus se encaixava nessa última categoria, dava trabalho pro meu coração vagabundo e traidor.
Alguma coisa me dizia que eu tinha que salvá-lo, que eu tinha que fazer parte do processo evolutivo dele, como assim? Era uma desculpa que meu coração insistia em dar para que eu entrasse fundo nessa história.
O risco era grande, duas pessoas juntas que perdiam o foco o tempo todo, duas pessoas que se agarravam em expectativas, muitos projetos inacabados, modos diferentes de agir.
Ele tinha uma vitalidade, uma criatividade, uma tolerância, mas não era com todo mundo, na verdade, era com todo mundo sim, menos comigo, ele me achava infantil, não cansava de dizer isso.
Ele ficava me pedindo evolução de pensamentos, de posturas, de emoção, ele me achava egoísta, justo eu que pensava mais nele que em mim, ele queria que eu pensasse como ele, mas nossos pensamentos não se cruzavam em lugar nenhum.
Para eu ser boa o suficiente eu precisava nascer de novo, eu vivia por conta disso em constante ansiedade, numa agitação interna, numa dúvida do ser, então resolvi mudar e entre ele e eu resolvi me aceitar só por hoje do jeito que eu sou e fui tão cruel quanto ele, não abri mão de ceder e preferi seguir em outra direção, depois percebi que já estávamos em outras direções havia algum tempo e que só faltava decidir novos caminhos.
Todas as experiências ruins vividas serviram para te fortalecer, para fazer com que você ajude os outros a superarem aquilo que você venceu.
Houve um tempo na minha vida, lá pela fase da adolescência, em que senti muita necessidade de ter alguém, mas depois, avaliando, percebi que não era por mim, mas sim, pelos outros.
Não se importe muito quanto o que os outros pensam sobre o que você faz, mas se importe muito com os outros quanto ao que você faz com o que pensa.
Catarse
Quanta coisa sem sentido, que brota do mundo sombrio vem florescer no meu ser, me acompanha e me deixa sem muita opção de felicidade; mais tudo bem, sigo caminhando pela minha vida, e analisando meu interior que sente dificuldades de adaptações e compreensões do nada
A coisa que me habita consegue achar problema em tudo, nos pequenos detalhes. É como se ele soubesse o segredo e escondesse de mim: - O que seria eu?
Quem faz a "vaquinha" tem lucro em dobro: Leva as sobras! Por isso não faltará quem agite uma festinha às custas dos outros.
Se Deus habita dentro de cada um de nós, deve-se amar a Deus amando-se uns aos outros, independente de tudo e de todos.
"Se escolhes o caminho do bem, existe sacrifício; se escolhes o caminho do mal também existe sacrifício; o que diferencia é que o primeiro é o auto sacrifício e o segundo sacrifica os outros".
