Ou Toca ou não Toca
Aquilo que te toca te faz sentir sensação, já aquilo que ainda não te tocou te faz sentir atração pra querer sensação.
Não consigo descrever essa angustia tão profunda
Que toca a alma e me tira a ternura.
Não sei o que fazer para matar a sede,
a sede de vingança.
Ou o mato,
ou me mato,
Ou o deixo viver,
ou me deixo viver,
Ou esqueço,
ou esqueço.
Pois esquecer é o único caminho que posso seguir,
seguir para ser feliz e continuar vivendo.
Mas como esquecer?
Quando olhar as fotos vou lembrar,
quando assistir TV vou lembrar,
quando sorrir vou lembrar,
quando lembrar,
vou lembrar.
Não importa a forma que venham,
mais elas vem,
pois as memórias nunca se apagam.
Sempre estarão ali.
Não importa se você sofre de Alzheimer,
perda de memoria recente,
ou qualquer outra coisa do gênero.
Elas sempre estarão ali,
talvez não com você,
nem comigo,
nem conosco.
Talvez com uma pessoa,
ou duas,
ou três,
ou muitas...
Se você se sente só, deprimido, abandonado e triste, seu telefone não toca, não recebe E-mail, correspondência, visita, saia dessa faça algo, não pague suas contas.
ANSIEDADE
Pipoca, TV e tempo,
O telefone não toca
Um suco talvez um leite,
A mensagem não chega.
Outro banho, talvez,
Mando uma mensagem?
Escrevo o que passa comigo,
Olho as horas no celular.
Passou apenas uns minutos,
Agora tenho que ligar.
Vou escutar uma musica bonita,
Sou tentar me acalmar.
Um copo de leite com chocolate,
Já perdi a sessão de cinema.
Num relacionamento tem isso,
Tem o tal do imprevisto,
Vou montar um plano B,
Talvez pastel com cerveja,
Ou uma massa na cidade vizinha,
Num restaurante de esquina,
Falar de bobeiras nessa segunda,
Tomar uma caipirinha de vodca
E esquecer toda essa ansiedade.
Não se esquecer de falar que ela...
Para mim é muito especial...
André Zanarella 04-03-2013
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4710873
O TELEFONE TOCA: ♡
Ela: Oi quem fala? Ele:
Alguém que te ama.
Ela: Já falei que não te
quero. Ele: Ainda não
aceito isso, eu posso
te fazer feliz. Ela: Me
esquece cara. Ele:
prefiro morrer do que
te esquecer. Ela: Então
morra. E some de uma
vez. Semanas depois
ele se matou, ninguém
sabia o motivo, ele só
dizia na carta de
suicídio, que havia feito
a vontade de alguém.
Ela no enterro jogou a
ultima rosa e disse: —
Eu te amo. Ele olhando
la de cima disse: —
Tarde demais. Nunca
ignore uma pessoa que
te ama e se importa
com você, porque um
dia você pode perceber
que perdeu a lua
enquanto contava as
estrelas
Sei que ela não vai ligar, mas deixa eu fazer essa cara de bobo cada vez que o celular toca. Eu gosto!
Ver-te.
Desculpa sonho meu, mas já nem posso ver-te,
já não posso toca-lo, senti-lo ou ama-lo. Ver-te
é como caminhar na praia e não poder mergulhar
em suas águas, é ouvir a voz do vento e não sentir
teu frescor. Ver-te é como tocar a rosa e sentir
seu espinho a sangrar meus dedos. A ferir a alma
no impace do desejo. Mas o que sangra é o meu
peito que em meio ao deserto de ilusões ao longe
ver-te no infinito do desejo alheio, ver-te partir
sem medo. Meus olhos já não o alcança, nem o faz
voltar com meu canto e assim percebo que não
mais encanto esse ser. Pra onde foi sonho meu?
Viajou longe pra nunca mais voltar ao conto de
meu desejo.
A música que toca no momento em minha casa é o mais profundo silêncio, mas não existe algo que faça tanto barulho como esse tal silêncio...
É o telefone que não toca. A mensagem que nunca chega. O tempo passando. O pensamento cobrando, a neura aumentando. O coração dispara. Por favor, um médico!
Quem eu quero, quem me toca todos os sentidos, nunca chega. Quem não espero, chega, mas não toca minha alma.
Eu não sabia como era ter alguém que amamos por perto e não poder tocá-lo. Pegar na mão, beijá-lo. Brincar com os dedos, bagunçar o cabelo. Eu não sabia, não sabia. Mas daí tudo mudou, me vejo parada observando ele passar e deixar para trás passos solitários, clamando por cuidados. Eu não sabia, não sabia que iria doer tanto. Pergunto-me se não tem algo que o conforte, e que o traga aos meus braços e mostre o que é ser amado. Será que ele é feliz? Que ele vive bem lá pelas “bandas” de jornadas bem feitas? Bem planejadas? Não posso justificá-lo, defendê-lo, mesmo que ele pareça clamar com o olhar um resgate, uma proteção e até dois acontecimentos simultâneos. Buscar o que almeja. Não desistir. E me aquieto assim, sem a certeza de que o certo é prosseguir ou abaixar a cabeça e adormecer.
AMOR, AMOR, AMOR... QUANTO AMOR é VOCÊ NÃO se toca.
Antonio R Fedossi- escritor—editorainteracao.com.br
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