Os Ventos que nos Tira algo que Amamos
Em meio a turbilhões de pensamentos, e a várias lembranças que tenho a respeito de momentos que tive com você não dá para min simplesmente esquecer e apenas seguir em frente.
e fingir que tudo estar bem.
Espero que você me traga de volta me segurando pelas mãos sem pensar em anestesiar minhas ansiedades;
Pois tudo me parece confuso nesse jogo do amor é algo que nem tenho certeza para decifrar as incertezas da própria personalidade , portanto foram se passando os dias, as horas , os minutos, os segundos e quando surge aquela velha lembrança em meus pensamentos
Às vezes eu me distraio,Se eu não me vigio um instante,Me transporto pra perto de você.
Faz um tempo desde que me senti assim por causa de alguém, Que eu gostaria de conhecer mais você, de verdade
se tiver qualquer coisa que você queira se tiver qualquer coisa que eu possa fazer, Apenas me chame que eu mandarei com amor de mim pra você.
Eles se tornavam parte daquele irreal mas penetrante e emocionante universo que é o mundo visto pelos olhos do amor.Quando acordei hoje de manhã, eu sabia quem eu era, mas acho que já mudei muitas vezes desde então.
Não é fácil se desfazer de algo que te machucou, mas você vai precisar se desprender disso até que aceite tudo.
Certamente sempre temos a aprender na Escola da Vida,
principalmente que não podemos temer a vida,
pois temos que vive-la com coragem e vontade de viver,
para não sermos mero espectadores do triunfo de quem
não teve esse medo de viver...
Osculos e amplexos,
Marcial
SEMPRE TEMOS ALGO A APRENDER
Marcial Salaverry
Como não é possível deter o conhecimento absoluto de tudo que existe no mundo, é preciso saber aprender tudo o que a vida tem para nos ensinar, pois existem coisas de que não se pode fugir, e assim temos que entender que durante toda nossa vida, iremos enfrentar situações que talvez sejam de difícil ou impossível solução, e que poderão provocar um certo receio em nosso interior, porque uma eventual falta de solução poderá nos causar danos, físicos, financeiros, ou morais. Mas delas não poderemos fugir. É necessário que as enfrentemos, e é preciso aprender a vence-las, e isso é algo que precisamos aprender, e bem apreender...
Precisamos aprender a enfrentar nossos medos. É assim que poderemos justificar nossa passagem pela vida, sabendo como vencer nossas limitações. Sempre há que se considerar que nem todos são vencedores. E a vitória sempre dependerá de circunstâncias, de como iremos aprender o que a vida tem para nos ensinar, e deveremos faze-lo certamente sem medo de errar, sem receio de perder, e que deveremos enfrentar, imbuidos de um forte desejo de vencer.
Existe um pensamento de Maurice Freehill que merece uma análise, por definir bem esse tipo de situação:
"Quem é mais tolo: a criança que tem medo da escuridão ou o homem que tem medo da luz?"
Com toda a certeza, essa pergunta é muito fácil para ser respondida, pois claro está que o homem que tem medo da luz é muitas vezes mais tolo do que a criança que teme a escuridão, eis que há que se considerar que a criança está começando a viver, e assim sendo, depende de alguém que lhe mostre o mundo. A escuridão a que nosso amigo se refere, é a vida que ela terá pela frente. Apenas teme o porvir que está por vir, por não saber o que a espera.
Compete, pois, aos pais, professores, acender a luz para que a criança possa ter uma visão clara da vida, e possa definir do que ela deve ter ou não medo. Portanto, cabe aos adultos orientá-la no sentido de saber enfrentar todas as "escuridões" que fatalmente terá pela frente. Portanto, esse medo da escuridão, metaforicamente, quer dizer que ela apenas teme o desconhecido, que é seu futuro. Ela apenas poderá se basear naquilo que lhe for apresentado, para ir vencendo seus temores, para ir vivendo sua vida, superando assim seu medo pela escuridão.
Assim considerando, esse temor que o adulto tem da luz, indica que realmente é mais tolo que a criança, pois a luz aqui simboliza a vida, com todas as lições que ele teve oportunidade de aprender, e se não as conseguiu aproveitar, é porque realmente é tolo, pois ele já teve oportunidade de discernir bem o que deve ou não ser temido, ficando claro que a luz (a vida) deve ser aproveitada para iluminar o caminho, e nunca poderá ser temida, já que o medo de viver sempre induz ao fracasso. É preciso saber enfrentar ou mesmo contornar obstáculos, nunca fugir deles. Caso sejam insuperáveis, é necessário saber e ter a coragem e o discernimento de procurar novos caminhos, e isso é algo que a vida sempre nos ensina, e que precisamos aprender...
Aqueles que se encolhem com medo de mostrar-se ao mundo, por temer a luz, não vivem, limitando-se a passar pela vida. O medo de perder, fatalmente impedirá a vitória.
Portanto, este infeliz teme aquilo que ele já conhece, e que lhe falta coragem para enfrentar, e assim, fatalmente será derrotado pela vida. Passará pelo mundo, mas não viverá, perdendo assim a oportunidade de viver uma série de LINDOS DIAS, que não devem ser perdidos, e que serão devidamente desfrutados por aqueles que conseguirem aprender as lições da vida....
Esperar algo de alguém que não responde suas expectativas é tão frustrante quanto saber que você foi reprovado por assinar seu nome no lugar errado.
Tem dois tipos de pessoas, dois tipos: As que não estão nem aí para a vida e as que aprenderam algo comigo.
Quando há algo de humano a se fazer, não importa se o atingido é homem ou mulher, pobre ou rico, analfabeto ou doutor, religioso ou ateu, importa que algo tem que ser feito e que ninguém fará isso no seu lugar.
Eu nasci com a capacidade de construir algo grande, de valor significativo e não pouparei esforços para conseguir esse objetivo.
Ganhar algo novo é...
Como vou explicar
Ficar admirada e chorar
Uma coisa que tanto pedi
Agora finalmente recebi
O laço desembrulhar
E uma ótima surpresa levar
De alegria pular
E saltitar
A quem me deu abraçar
E um "obrigada" falar
Algo ou alguém lhe havia roubado a minha alegria
As coisas vão ficando mais perceptíveis, não entendia que estava doente, eu não entendia a preguiça em lavar os pratos, ou o sentimento que eu tinha que o meu amor estava sendo um péssimo marido.
Eu não entendia que estava vivendo simplesmente por viver, que deixei de comer feijões, ervilhas e lentilhas que eu adorava, que a infelicidade tinha me contaminado.
Eu não entendia porque falei tanto em divórcio, porque inventava histórias tristes na minha cabeça, porque solidifiquei o coração com amarguras, para os outros eu estava apenas chamando a atenção.
Com o tempo perdi a admiração pelas pessoas e por mim mesma, alterei minha personalidade, deixei de falar de coisas interessantes e úteis, achava que as pessoas iam me ajudar ao invés de me julgar.
Tornei-me calada não havia necessidade de tomar certas posições, não queria mais fazer tudo em casa, na verdade não queria fazer mais nada, a única motivação era a cama e o choro fácil.
Deixei de materializar meus sonhos, deixei de comer peixe, carne branca e vermelha não porque tinha virado vegetariana, mas porque meu apetite tinha ido embora.
Não me interessava trabalhar, o ambiente deprimente e competitivo não ajudava, as relações abusivas entre as chefias e os subordinados só prejudicavam minha saúde.
Ah, isto não são modos muita gente me falou ao me ver desgrenhada e com os cabelos brancos, outros me diziam que eu ainda me apoiava naquele acontecimento do passado.
Um pilar a menos nas minhas estruturas cada vez que o tempo passava, eu me separei, desperdicei o tempo, gastei energias com coisas negativas, senri-me suja e desleal sem sair do casulo.
Pensei em homicídio antes mesmo do suicídio, queria matar alguém, culpar alguém, cortar as mãos do primeiro que me irritasse, poderia até ser alguém que eu amasse, mas não tivesse consciência disso.
Cortei com o sal, minha boca estava seca demais, eu estava desidratada demais para comer sal, até o brinco me incomodava, eu me lembrei da Melissa, a jovem que meu ex abandonara ao saber que estava grávida, ele tem um filho que nunca quis ver e preferiu ficar comigo, era triste demais saber que a minha felicidade foi em cima do sofrimento de alguém.
Descobri que algumas coisas eram ilusões, outras, tristezas profundas, invenções da mente, mas o médico foi categórico: D-E-P-R-E-S-S-Ã-O.
Quando não entendemos algo, culpamos o outro por falar algo sem sentido. Só entendemos algo através de conhecimentos adquiridos, pressupõe-se que não podemos interpretar sem o conhecimento prévio daquilo que tentamos entender, ou de algo semelhante. Fingimos não precisar do passado, mas só agimos como agimos pelos conhecimentos que adquirimos, agindo de acordo com o futuro que pretendemos, racionalmente ou não.
A realidade de algo contraditório
Você fez uma promessa para a vida toda, mas aquele não era o momento oportuno, pois tenho o péssimo costume de encarar as coisas de fora para dentro, sou muito grata por ele existir, por muito tempo nós éramos duas pessoas iguais, cada um com seu jeito próprio de viver, usando a vida em seu favor.
Não tenho muita paciência para continuar, caio no erro da arrogância e do orgulho, da tristeza, da angústia e da falta de sentido à minha existência, sinto-me obrigada a me colocar em lugar de destaque, não me importo muito com que dizem.
Acordei hoje desejando uma vitamina de banana com mamão, eu só conseguia pensar nele, queria casar sem abandonar a mesma liberdade da vida de solteira, sou educada, trato todas as pessoas o melhor que posso, mas sei que não entendo a necessidade disso, às vezes levo patada, sei que às vezes alguns amigos não entendem porque continuo com certas amizades, mas já internalizei assim como eu, eles também não são perfeitos.
Nosso cérebro não nasce tão pronto nem maduro, nossa vida é apenas uma projeção que pode dar certo ou não, pode seguir o fluxograma ou voltar e refazer a própria história.
Em se falando de relacionamento, a maior parte das pessoas prometem na alegria e na tristeza, elas só querem dizer na alegria, passei por isso em ambos os lados, o lado de aceitar a tristeza e o lado de correr dela.
O interessante é que, embora tenhamos hoje muito mais coisas divertidas para fazer, a depressão é uma epidemia na sociedade e a solidão também, são tantos conflitos internos, tantos corações em batalhas, tantas brigas motivadas pelo “amor”, tantas compras desnecessárias e acima das nossas possibilidades.
Às vezes acho que a gente desaprendeu a cuidar do outro, a gente talvez venha perdendo a influência positiva da cumplicidade da vida de casado, a gente desacostumou a se comprometer consigo e com os outros.
A vida nos apresenta mais texturas, mais cores, mais sabores, mais variações que aumentam nosso prazer em nos relacionar, mas no fundo nós desaprendemos a nos relacionar, desaprendemos a construir vínculos, desaprendemos a estabelecer fundamentos sólidos para amar mais e melhor.
É bacana você se presentear de vez em quando, é bacana se sentir cada dia mais apaixonado depois de casado, é bacana entender que somos diferentes, mas que tudo pode dar certo, mesmo na instabilidade, ou vez ou outra na companhia neuróticas, ou ainda, com uma babá doida. O amor traz sentido ao não sentido.
Já perdi parceiro para a morte, já perdi parceiro para o divórcio, já reatei depois de uma separação, já contribui para esvaziar sentimento no coração e na cabeça, já sofri pressão do ambiente externo que julgava o outro como não merecedor do meu amor. A vida é contraditória porque complicamos as relações e simplificamos a mania de brigar.
