Os Ventos que nos Tira algo que Amamos
Não quero expectativas
Quero sonhos .
Não quero barulhos
Quero ventos .
Não quero gritos
Quero silêncios .
Não quero amanhãs
Quero instantes .
Não quero esperas
Quero agoras.
Não quero agonias
Quero suspiros .
Não quero metades
Quero o inteiro.
Não quero espinhos
Quero brotos ...
E assim
sendo dona do meu jardim ...
Floresço suavidades
e girassóis in eternidades
no céu infindo de mim .
"Ventos sopram e coloca a poeira em suspensão
raios brilhantes riscam o céu enegrecido
o som do trovão assemelha-se
ao rugido de um monstro furioso,
enchentes destroem o que a mão plantou,
ainda assim, nem tudo fica perdido,
reconstruir é o caminho para desvendar segredos."
Os ventos
Mesmo as mas, emponetes nuvens do ceu um dia sao levadas pelos ventos que por sinal nao as tras de volta para o Mesmo lugar.
Saudade
Quando os ventos enregelados da saudade sopram, é como se sentíssemos a alma despetalar-se, espalhando as suas pétalas, os seus aromas de dor, de tristeza, por toda parte.
Saudade é abrir a porta, ouvir o ranger da alma esperando que o ser amado retorne e a feche.
É escutar a sua voz, sentir seus abraços e seus beijos sem poder tocá-lo.
Saudade é buscar no álbum de família, no coração, na casa, e sentir que o ser amado não está ausente. Os olhos não veem, as mãos não tocam, mas o coração sente.
O ser que parte deixa um vazio tão grande na alma que o eco de tudo que foi vivido, ao soprar dos ventos, nos faz ouvir sua voz nos refolhos da alma.
Saudade é querer alguém de volta em nossos braços, acompanhando-nos os passos; é sentir o pulsar do seu coração ao compasso do nosso.
Quem não sentiu saudade? Quem não colheu as suas rosas a desabrochar constantemente neste jardim?
O ser amado, ao partir, deixa escrito no coração e só ele mesmo pode apagar o que escreveu, o que ficou, impregnado de saudade.
Saudade ´é buscar e só encontrar dentro do coração. É sentir e não poder tocar. É falar e só escutar de alma para alma.
Bela tarde!! Sua beleza é tão pura!! E seus ventos são tão bons!!! Ver sua linda paisagem sempre me da esperança e me faz me sentir como criança!! Passa a Tarde e vem a noite meio a meio como um coice!! Bela vista do sol indo embora!! Se a pessoa for sensivel chora!! Ja tirei varias fotos mas nunca posto! È só para me lembrar de como é puro estar!!
São tempos difíceis eles disseram
Eu queria saber que maus ventos foram estes que vieram
Trouxeram a solidão e com ela gente que a venera
Encare o espaço em branco como lágrimas
Que te mostrarei o lado colorido
Colorindo estas páginas
Do tal livro da vida... quem sabe
Um dia esse livro nos trará a chave
E em um mundo deserto acharemos o sentido
Junto com ele, algo, que sempre esteve escondido.
O destino é como o vento que soa aos quatros ventos trazendo apenas momentos. Apagando pegadas na areia que ao toque da agua candeia lembrando que as nossas decisões a ele não se pareia.
A primeira Luz
Acalma-me olhar e sentir
Essa tarde que se estende
Ventos frios, faces amigas
Expande-me, olhar para o azul
Nele, encontrar a paz almejada
Pássaros, flores,
Ouça o som aqui e agora,
Das nossas almas,
Há ternura, alegria e contemplação
Há um imenso e doce carinho
Que sopram até os nossos corações
Não há pressa, porquês,
Para que, início ou fim
Somente o agora
Cheio de doçura,
Colo e acalento
Onde brilham nossos olhos
Espíritos aprendizes e atentos...
Onde completam-se as respirações
E rapidamente despimos quaisquer ilusões
Trazendo-nos silenciosamente
Muitas inspirações perenes...
Tudo é tão farto, completo,
Novo e belo
Tudo é tão leve,
Breve e inocente.
SOMBRA DOS VENTOS
Cansado de ser marinheiro nauseado
De remar à unha rumo a dezembros nublados
Pus-me ao solo encravado
Aqui ando e corro descalço
Meu superego, campo farto de hectares
Da primeira à última porteira
Posse tenho das poças em que tanto afogo
Eu quem afaga a cada seca desse cerrado
Eu quem afaga
Espelho de faca
Plantarei um pássaro
Para asas fazerem sombra em meu quintal
Sujo, eivado, de esgalho (ou da migalha)
O soalho de meu quintal...
Solo, sujo, sol e chão
Farto de folhas de feridas que secaram
No outono que se foi.
Não como a sorte que nasce nos trevos
Nas vielas dos meus dedos...
A minha sorte - eu tenho outras -
Ainda é cedo
Pra mostrar
Quero (mais do que posso); vê lá se posso
Oh, esperança tão teimosa
Quero comprar uma rede
Pra me balançar
E voar em vento
Pra mo'da vida não parar
A minha sorte - eu tenho outras -
Ainda é cedo
Pra mostrar
Quando vai ser a segunda descoberta de Cabo Verde, sem garantias de mastros e ventos arrogantes, e marés traiçoeiras, é preciso descobrir este país. Mais uma vez.
As lágrimas são verdadeiras, que a rosa dos ventos aponte uma direção, resposta. Só pra não deixar dúvidas...
A MALA DO MALA
O mala, com a mala, embala
... Pelas marés do mar,
pelos ventos em sua cara...
Já é costume o mala,
carregar a mala, com ela um dia...
O mala em sua ingeria, levou bala
agora, o mala com essa mala
as vezes fica mudo
as vezes se cala, não fala
e nós e que pagamos o preço
pelos adereços d'essa mala.
Essa mala, já levou bala
navegou pelo ar
flutuou pelas águas
e o seu dono, não esta nem ai!
Se essa mala afundar, ele cala,
pois na mala, nada é dele,
e o povo, só sabe reclamar sem cara.
O dono da mala, se apertar encara
pois sabe, que tudo se resolve na fala
e agora, ele tem a proteção da mala!
Com a mala, ele compra tudo
o mundo e as poses de cambraias
e depois, poderá mudar de lugar
desde que tenha...
As chaves da mala.
Antonio Montes
Irmão a luta é estranha,
A caminhada nos desgasta.
E os ventos que sopram contrário,
São como navalha...
Sua presença foi bálsamo de alegrias.
Seu sorriso no cotidiano contágia.
Sua escolha foi iluminar outros planos,
Pois nossa atmosfera carregada de maldades, não suportava a leveza de sua alma!
Fica pra nós a lembrança do ser lindo, que nos deixa!
A esperança de que o sofrimento pereça,
Mas nossos olhos cheios de lágrimas.
Não mais brilharão diante de suas risadas.
Deixará saudades!
Obrigado pela sua amizade
A sua ausência pesa
Digo aos quatro ventos.
Sinto o desejo
Que assim comigo
Aos tempos perecerá
E lembre-se
Que daqueles sorrisos
Na qual lhe ofereço
Embargados de segredos
Estes assim são.
O AMOR COMO CIDADANIA
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Apregoa-se aos quatro ventos a velha e boa tolerância, porque isso já é alguma coisa para que se garanta um convívio socialmente aceitável, seja na família ou na sociedade externa. E também porque o amor, embora seja um mandamento e uma prerrogativa de convivência pacífica e saudável, não é um dispositivo que atende naturalmente ao frio comando religioso, jurídico e social dos mandamentos, leis e prerrogativas.
Mesmo assim, que o genérico seja estabelecido. Que as pessoas ao menos se tolerem como sinônimo improvisado e transversal de amar. Um dever cívico de assegurar a paz, por tratado e assinatura. Façam o bem ao próximo ou pelo menos não façam o mal, mesmo que seja só por obediência; interesse religioso; temor da lei do retorno. O que não é de livre natureza e precisa existir para sobrevivência do ser humano, tem realmente que ser lei; mandamento; engenho de convivência social.
Ninguém precisa ter drama de consciência por não amar a quem acha que deveria. Nem por amar menos; ter sua preferência entre duas ou mais pessoas que merecem o mesmo sentimento; na mesma medida. Forçar afetos, treinar emoções, traçar metas sentimentais não tem como funcionar. Neste caso, estabeleça dentro de si o bom senso; a imparcialidade; a razão que lhe garanta o senso de justiça quando precisar decidir sobre o que fazer numa bifurcação de cunho social ou familiar.
Responsabilidade já é quase amor. Não substitui, mas recapeia. Remenda. E se você não tem amor, mas tem bom caráter, tudo se resolve bem a contento, pois o bom caráter sempre garantirá suas boas escolhas. O seu perfeito juízo para tolerar; entender; ter consciência; usar a própria razão até para dar ou não razão, sem cometer injustiça. No fim das contas, tudo se mistura de modo a ser amor. Ainda que por cidadania.
"Os ventos da chuva forte, vão além do medo, libertação do seu interior, busca para mudar o impossível, somos muito mais do que olhares de desaprovação. Pois temos a capacidade de virar o jogo e vencer"!
