Os Inocentes de uma Guerra
"Nunca"
Nunca se vence uma guerra...
... lutando sozinho.
Nunca se conquista algo...
... se não tiver atitudes.
Nunca se fecha uma ferida...
... se você não tratar dela.
Nunca se vive uma vida saudável...
... se não aceitar os momentos.
Nunca se molda o ego...
... se viver no orgulho.
Nunca se vive um relacionamento...
... se manter o passado vivo.
Nunca se cala a voz...
... daquele que fala no silêncio "DEUS"
Nunca se mede um coração...
... se não der a oportunidade de conhecê-lo.
Nunca se espera sentado por algo...
... quando tem que dar o primeiro passo.
Nunca espere pelo amanhã...
... pois ele pode não chegar.
Nunca deixe o amor trancado no peito...
... sem antes dividi-lo com quem ama.
Nunca acredite no teu subconsciente...
... sem antes consultar o que vem do céu.
Nunca se tranque dentro de si mesmo...
... para não produzir um mal estar.
Nunca espere um mundo perfeito...
... sem antes conhecer...
… o seu mundo interior.
Nunca diga "eu errei"
Sem antes nunca ter tentado algo.
Nunca viva para você mesmo...
... o nunca.
Pois nem você...
... nem ninguém.
É digno de "nunca" viver algo.
Sem nunca ter tentado.
Admilson
A vida por si só é uma guerra não declarada
No entanto somos guerreiros reprimidos
Lutando do que se considera nada;
A Segunda Guerra tornava os atlas desatualizados; regiões inteiras mudavam, mês a mês, de país, regime e até religião.
Já perdi as contas de quantas batalhas obviamente perdidas eu já entrei.
Entro em campo de guerra sem nenhuma cerimônia, venho armada, disposta a lutar e a conquistar territórios, visto minha armadura e enfrento os meus adversários fantasmagóricos com minha espada em punho.
Luto para não morrer nem que para isso tenha que matar. Utilizo-me de estratégias para invadir e chegar ao topo, para depois, descer da torre pela saída de incêndio.
Retorno com as mãos vazias, trazendo comigo apenas a frustração de mais uma vez me acreditar invencível.
Chego estatelada, coração dilacerado e vazio, porque pensava que dessa vez não seria impossível.
Desabo exausta e com a certeza de que essa foi a última vez que me propus a lutar...
Pura ilusão!
Eu não sei dizer quantas vidas tirei, nem quantas perdi nesse jogo, muito menos quantas me restam.
Talvez a vitória seja a chance de me descobrir resistente.
Talvez a cada derrota eu me torne mais resiliente.
Talvez vencer, seja saber me levantar e tentar novamente.
Talvez eu esteja cansada, e tudo o que eu deseje seja alguém com o coração abastado, um abraço apertado e disposto a me conduzir para um novo mundo encantado.
Laís Penteado
Um hino talvez mude essa terra
Isolado e cansado por tanta guerra
Um uníssono toque
Vem numa hora que provoque
Quiçá não mate a penúria
Pode ser que indique mais ainda a lamúria
Também jamais ganhou insurreição
Então para que se vale está união
Mas existe uma conciliação
Que aos minguado ajuda o povo
Inicia a celebração em eufonia
Mas que nada diz e nada ensina está sinfonia
Mas existe até canção efeito de abstração
Assim me prove para que se adequa essa menção
Elocuções em potência espantosas
Dão o tom é o ritmo talentosos
Ouvidos e imperados em todas as cidades
Como um canto um clamor de todas as potestades.
