Observar
Os dias foram passando sem que eu pudesse deixar de observar aquele rapaz sempre vestido de forma despojada em seu lugar habitual, e minha tendência a admirar sua habilidade com as palavras era aumentar. O tempo que passei ali era ainda muito pequeno, mas o suficiente para tomar algumas conclusões sobre ele. A primeira foi sobre seu semblante misterioso. Não passava de mais uma de suas facetas. O rapaz sabia muito bem como persuadir os quereres alheios com seu olhar ambíguo, profundo e franzido. O que mais no mundo poderia ser ao mesmo tempo implacável e gentil? Era um personagem manipulado, escrito em primeira pessoa do singular. É, singular. Aquela era outra conclusão. O rapaz cuja pele remete à clichê comparação com o pecado, seria ímpar e incompatível com o restante do mundo, se não fosse por um aliás - era o único que se parecia comigo. Desde o modo peculiar de como analisava à todos tentando descobrir seus passos vitalícios durante uma conversa banal, até a maneira como manuseava o papel em cujo os dedos deslizavam com tanta destreza. A última, e não menos importante, não era exatamente uma conclusão, mas julguei por fator basilar de seu isolamento: A ardência da garganta ao se encontrar com as repetidas doses de álcool e outro ingrediente qualquer era sempre sucumbida pela dor da ferida que trazia no coração. E nisso ele também se parecia comigo. Notei, entretanto, que naquele dia o caderno velho não mais o acompanhava, mas sim um novo e polido caderno em branco. Pensei cá com meus botões: Seria um novo ciclo? Um novo começo? Teria ele abandonado as melancólicas páginas amarelas para dar início a uma nova estória? Me contive mais uma vez, e engoli em seco quando ele levantou o olhar em minha direção e sorriu. Percebi que ele continuava a ser uma incógnita. A final de contas, ele lia pensamentos? Senti meu rosto corar e me levantei. Enchi de ar meus pulmões e tentei controlar a pulsação enquanto, finalmente, decidi caminhar em sua direção.
Para o mar quando eu observar os passaros vão cantar ao meu coração como farei meus pés me conduzirem a vitória eminente e procedente com a cabeça conciente eu irei sempre seguir em frente...
"Andando pela cidade você pode observar diversas mensagens do tipo: Mais amor por favor !
Se paramos para pensar, não falta amor, mas sim a ideia do que temos amado, a justiça ou a injustiça, a paz ou a guerra, a luz ou as trevas "
Ela quer observar os meus passos
Ela quer saber como eu conseguiu
Ela quer ir aos mesmos lugares que eu já fui
Ela quer usufruir dos meus lucros
Ela quer se infiltrar em minha familia
Ela quer o que eu luto pra manter
Ela quer dormir os meus sonhos
Ela quer viver minhas doces aventuras
Ela quer de qualquer jeito ser eu
Ela quer mudar de nome
Ela quer ser a nova mulher
Ela nao quer mais se a (Inveja)
Ela pensa que é facil assim
Ela vai ter que passar por cima de mim ...
Francamente, você era o erro que eu mais gostava. Não havia coisa melhor do que observar suas curvas e receber suas palavras afiadas que caíam como navalhas sobre mim. Você era um belo erro e assim como qualquer linha torta, você teve lá suas vantagens e desvantagens. Mas você ignorou as margens, golpeou os bons modos e rabiscou demais meu coração.
A vida e o jornal de hoje.
A vida só é uma incógnita para quem não sabe observar, entender e aprender, que cada dia pode não ser o melhor, mas será único.
E ler, é o melhor remédio para a gente se reinventar.
De uma rápida leitura no jornal tiro duas frases que podem me dar muitos dias de reflexão e assunto para muitos textos.
Poderiam ser até livros para os felizardos que sabem escrever.
Conheço poucas músicas do Tremendão Erasmo Carlos mas ele foi capaz de dizer na entrevista do jornal, que “agora, aos setenta e quatro anos me satisfaço com o que posso fazer.”
E assim deveríamos ser todos nós com qualquer idade. Por que exigirmos de nós mais do que o possível?
Logo em seguida uma frase da grande Fernanda Torres. “Por que ansiamos pelo novo que já nasce ruína?”
Tem gente que não lê, que não sabe o que os outros pensam, que não sabe usar umas palavras de alguém para complementar os próprios pensamentos.
Ler é viver reinventado, pronto para mais um dia que poderá não ser o melhor, mas será único nessa corrida curta que temos até o desconhecido.
E nada pode nos deixar entediados nem enfastiados, porque nada será como antes e breve não haverá depois.
Por quê ansiar pelo novo que já nasce ruína?
Eu me satisfaço com o que posso fazer.
A pós modernidade é líquida; relativa e abstrata. É como observar o mar no horizonte, desejando, com os pés na areia, ir a nado o mais longe possível e, tão logo, desistir. Mas ao que crê, a fé, solidifica um caminho seguro mar-a-dentro. Uma maravilhosa jornada ao destino extraordinário que Deus lhe preparou.
Aguardar em silêncio
Definitivamente não é ter nada a dizer
É saber observar a ouvir e a refletir sobre exatamente tudo que nos rodeia.
Aprendam a coexistir.
Ao observar a mesmice do cotidiano, o que dizer? senão; Olha o que eu tenho sofrido na minha vida que não é pouco.
Peguei uma agulha, e coloquei ela no meio do universo, depois tentei observar de longe, você não consegui mais ver ela, mas você sabe que á colocou lá, pois mais que seja pouca a sua chance de vencer não desacredite, mesmo você não vendo mais ela existe está ali, basta você buscar e se esforçar que você vai conseguir, acredite em você, você e maior que sua chance por isso faça com que sua chance ultrapasse você.
Observar
Observar, observar e apenas observar
Vigiar seu sono, acariciar teus cabelos
Esta pele de um corpo jovem
Menina doce, não ousou se entregar ao amor
Este ser desconhecido, perigoso
As vezes sendo maravilhoso por ora devastador
Começa sempre com a cura e termina com a dor
Abro os olhos e seu rosto reflete na minha retina
Reflito na janela de sua alma
Como um trem desgovernado
Seu nome passeia na escrita e nas entrelinhas
Dos meus versos. Onde a tinta da caneta sai e grava o papel
Mas e em meu pensamento?
Este labirinto que nem mesmo Icarus seria capaz de escapar
Me de asas e voarei ao seu encontro
Embriague meu corpo, nossos corpos, cada célula, a atração de um jovem casal, ligeiramente apaixonado.
Tem dias que te odeio, porém tem dias que
o que mais quero é te ver, observar teu andar, teu jeito de falar, de rir, de se expressar. Tudo que te compõe e que de, incompreensível maneira, me integra, me faz animar. O teu olhar fala pouco, mas fala o essencial. O que talvez eu precisasse ouvir depois de um dia cansativo e sem sonhos a se idealizar. Apenas te avistar ao longe é um alívio, é amparo, é abrigo. Tua voz, às vezes esganiçada, às vezes firme, às vezes confusa, ou mimada, é tudo o que preciso escutar depois de ruídos que me colocam para baixo e me deixam sem rumo para caminhar. E tudo em ti é bom, é bagunçado, me deixa bagunçado. A cabeça conversa com o coração, mas não entram em consenso, só me faz entrar em um estado meio tolo só em te enxergar.
Fiquei a observar
O caos de cores
De diversas flores
Daquele jardim
É tão perfeito
É tão encantador
Como meu coração
Que traz consigo amor
Amor de um poeta
Que fica a espera
por alguém
que venha suprir
E olha
não tenho muito
a oferecer
além desse buquê
Também nem sei
Quem cuida
Com esmero
Desse vasto
Jardim
Mais se você quiser
Deixo cuidar de mim.
