Obrigada pela noite
#O #TEMPO E O #VENTO
Tem o amor a arte de tornar tudo eterno...
Passam-se eras...
Passa-se o tempo...
Tenho voltas a dar e vou à minha vida...
Sigo estradas, cruzo veredas...
Dobro esquinas...
Onde às vezes as auroras crescem...
E as madrugadas findam...
Encontro meu coração sempre em festa...
- Haverá vento ainda?
Pergunto desfrutando minha sina...
A noite existe e a vida vale esse momento...
Por um tempo...
Por mais tempo...
Haverá ainda o vento?
Das coisas que se tocam pelas vistas...
Talvez eu espere simplesmente...
Que passe o tempo...
Enquanto o indolente vento...
Beije minha face...
Em todos momentos...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
"Agradecer pelo dia que se encerra,
agradecer pela noite que sobrevém,
agradecer por tudo que se espera,
e também se agradecer por aquilo que não vem."
Me leve com você
Só esta noite
Ninguém vai perceber
Vamos fugir de fininho
E você me mostra o caminho
"Eu vejo o brilho no seu olhar, te desejo noite e dia e, te quero como ninguém jamais te desejaria."
(Josi JL)
Eu trilho por caminhos cheios de espinhos
Uma estrada com muros
E praças fechadas
Dentro do caos
Que é viver
Dentro dos maus
Que é morrer
Eu vivo pulando as janelas
Dos hospitais e dos hospícios
Tento esconder minha gana
E sede de vingança
Mas as tormentas encontram
O pouso perfeito
Em meu coração
E eu desfaço a noite
Da minha razão.
Sou uma criança
Em teus excelsos braços
Oh majestosa noite
Tu és mãe dos meus sonhos
Tu és sono das minhas dores
Tu és encanto da esperança
Tu és primor dos estertores
“Uma bela rosa que nunca saberei entregar
numa distância que a noite faz o seu lar
no dia aonde o sol embeleza nunca serei…
um poeta, aonde a rosa cai o escritor…
— Se faz de instrutor sem ao menos uma dose de dor, dores que o pintor manifesta sem nenhuma explicação, mas com uma característica que trazes emoção.
Com um pingo de consideração com a minha pessoa, que transmite uma pequena existência de poeta, escritor e pintor; nunca saberei o que
— realmente é conversar com dor sem ao menos sentir pavor.”
(Conversa com as dores)
A noite cai, junto dela a sensação de partida, lembro-me detalhadamente cada passo que você deu para longe, fiquei preso em um Loop eterno de agonia, você estava ali e ao mesmo tempo não estava.
Queria poder vir aqui e escrever sobre algo alegre, mas o meu coração chora lagrimas de sangue, questionando todos os segundos de quem foi a culpa, minha em te deixar partir ou sua em me deixar laçado em você sem ao menos estar aqui.
Ouço o soluçar dos meus sentimentos pela madrugada, se engasgando com o que chamamos de choro! Imprescindível não querer acabar com esse sofrimento infame, afinal, eu deveria realmente estar sentido isso?
O uivar da madrugada espanta a sensação de solidão, deixando a pairar os olhares das sombras, seria a vida julgando esse coração que não se aquieta ? ou apenas as suas "feras" em sua melhor forma a espera do primeiro deslize de fraqueza para dominar a minha mente? Nesse jogo tudo é provável, mas estou protegido pelas paredes grossas revestida de arte, com pinturas poéticas, até o coração que não se cala, se silencia para apreciar mais uma obra escrita!.
"Essa poesia é dedicada as dores....
Espero que se curem"
Amanheça com a beleza da manhã e viva o dia no mesmo ritmo dela. Anoiteça com a gratidão da noite e descanse em paz. Todos os dias são oportunidades de recomeço.
E todas as noites ela vem me vizitar;
Vestida em seu manto dourado; posso até sentir o doce caminhar;
Me diz coisas boas sobre a vida e diz também o que preciso suportar;
Eu apenas escuto; atenciosamente, silenciosamente e nada ouso perguntar;
Até que adormeço, calma e serena em seu doce cantar.
“O homem altruísta, depois de conquistar o monte mais alto, de saltar o muro mais desafiante; depois de transpor o fosso mais largo... depois de sobreviver a noite mais densa, depois de colher o fruto das mensagens que plantou, no final da vida lamentará por sua falta de ousadia.”
" Apanhamos a noite entre as mãos,
E nela bordamos estrelas.
Num céu tecido,
Por nossos olhos alumbrados".
De noite
era ontem de noite, sucumbido ali
inclinado por seta oriunda esvaído
fiquei assobiando, um dom da vida risti,
acanhado de mim mesmo, forte exaustão
para onde eu vim?- sozinho em calafrios
tive um fúnebre choro silente, pesadelos
quando adormeci, desvario nele então
sentir vontade de tê-lo, no túnel de solidão
acordado em tremor, voltei a deitar para ver
aquele espírito morto apontar para caminhos
menos bulício que minha alma de tormentos,
no limite obscuro faleceu em sossego,
entre meu peito perdido em mim mesmo,
escarnecido de meu repouso em prólogo
Eu gosto da noite
Ela é como um refúgio, gosto de como as pessoas são elas mesmas por pelo menos algumas horas, por milésimos de segundos temos onde nos esconder, podemos viver, curtir cada segundo sem precisar se importar com o que vem depois, gosto de como a rua fica à noite, os faróis dos carros brilham, os postes iluminam o caminho, o céu fica estrelado... como luzes que faíscam no caos. Por mais que a escuridão tenha seus defeitos, ela não é tão ruim assim, mas às vezes só temos medo do que ela pode trazer, porque quando as luzes se apagam o mundo fica em silêncio e não há mais distrações.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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