O Vento e a Chuva
Pó
Flutuo...
Pairo...
Assento...
Corpo jaz ao vento
Agora sou chuva
Sem pensamento.
Enide Santos 26/04/14
Madrugada, chuva, vento ecoando na janela, papel e lápis na mão, escrevo sobre mim, sobre a vida, pensamentos vem e vão, sorrisos e desalentos surgem, o sono chega para minha alegria encerrando o velho dia, para o nascimento de um novo recomeço.
Vejo o vento passar, como quem leva flores para seu verdadeiro amor. Ouço a chuva bater como quem defende a própria vida. Sinto o frio se alojar em minha pele como quem necessita de um abrigo.
Que a Chuva lave todas as amarguras...
Que o Vento sopre todas as folhas secas...
Que a Memória esqueça todas as loucuras...
Que o Destino encerre tudo que não me satisfaz...
Que o Tempo leve tudo que não me serve mais !
Robson Araujo
Dia chuvoso (para minha querida Laura)
Amanhece, o Sol não vem, a chuva não vai, o vento não pára, a coragem não bate, a praia vazia, a janela fechada, a tv ligada...
Então fico aqui, procurando a mim mesma, escrevendo e tentando me encontrar nas palavras.
Uma xícara de café é o que me faz ficar melhor em dias como o de hoje. Mas sinceramente, prefiro quando você está aqui. Ou quando estou aí para ser mais exata.
Pagamos um preço tão alto para nos mantermos de pé não é mesmo?
As horas se vão. São tantas coisas para fazer. Fico em silêncio. Não gosto de mim em dias assim. Por que estou tão sensível?
Toda a alegria está guardada atrás de janelas fechadas, de pingos incessantes, do silêncio das pessoas, dentro de mim.
Ontem foi maravilhoso, estávamos juntos, aquele Sol, o amor da gente, o seu sorriso, nossa conversa, ideias, seu abraço, sua bronca...
É! A alegria está dentro dentro de mim! Mas em dias como o de hoje, não consigo colocá-la para fora... Ah! Esse dia chuvoso!
Que o sol nasça para todos. Que a chuva molhe nosso rosto. Que o vento sopre a nosso favor. Eu não tenho medo de altura, porque eu teria medo de saltar meus obstáculos? Cara, eu não sou nada gentil. Eu tô mais pro tipo: se tiver alguma coisa no meu caminho, ou sai da frente, ou eu atropelo. Porque? Porque eu, simplesmente, sou um trem desgovernado e sem freios.
Chuva caindo do céu para o mar.
Vento soprando a brisa ao mar
chuva molha e deixa desaguar todas as magoas que o dia a maltratar, limpa-me chuva e deixa molhar as impurezas da carne e tudo passara.
As manhãs, tardes e noites eram tão diferentes... O som da chuva... O barulho dos ventos... E as canções dos pássaros. Tudo mudou, ou então fui eu quem nunca mais fui o mesmo...
Dizem que um poema carrega o poder da palavra. Gritei chuva, caiu granizo. Sussurrei vento, choveu na alma.
O sol, o frio, o vento e a chuva, vão e vem. Aliás na vida, tudo vem e vai e algumas se vão para nunca mais!
Neste mundo de falsidades,
apenas confio no vento e na chuva do Inverno, que me ajudam a adormecer á noite...
Eu sou como a chuva e o vento, posso te incomodar numa esquina, te pegar de surpresa, te aborrecer, mas vez por outra você vai ter de me aturar.
Quando se pensa que nada mudou, tudo se transformou.
O ponteiro do relógio andou.
A chuva parou.
O vento pra outras bandas virou.
O sol brilhou,
a terra girou,
a lua mudou.
A dor acabou,
e a tristeza a alegria recuperou...
A paz voltou
e a esperança esperançou:
um novo amor começou....
recomeços... a vida exatamente como conheço :)
No meio da noite
O céu ficou preto
Vi a chuva caindo
Vi o vento vindo
Vi o temporal quebrando
A chuva fria molhou
O vento arrastou
O Temporal destroçou
Não sobrou nada
No meio da noite
Tive uma noite negra
Sem sua boca para encostar na minha
Nem seu abraço para me segurar do vento.
Noite fria
Trouxe a chuva num zumbido
agourento
Vozes a sussurrar recônditos
segredos
Incansavelmente, repetida vezes
Predizendo a longa e ruidosa
tormenta
Vindo do leste em movimentos
ensaiados
Arrastando a madrugada à procura
do amanhecer
Bailando por corredores de
álgido concreto,
Obras de meros mortais
subalternos
Deslizando pela fresta da gasta
janela
Rastejando por entre o estreito
vão da porta,
Como uma astuta e vil serpente
Impregnando o quarto com a
aspereza da noite lá fora
Afagando o espesso cobertor
de lã
Revelando a solidão que o
preenche.
Não se renda à força das tempestades. Aguente firme, elas sempre passam e depois que passam o sol volta a brilhar.
Todos os nossos sonhos e planos foi anotado á caneta em um simples pedaço de papel.
A chuva molhou;
O ventou secou;
E nada se apagou;
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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