O Poeta e o Passarinho
Eu sou escritor e tu as minhas obras.
Eu sou poeta e tu a minha poesía.
Eu sou saudade e tu as recordações, recordações dum passado que valeu apenas, realidade dum presente embora frio mas cheio de amor e aventuras, certeza dum futuro onde só reinará alegria, felicidade e que no final poderemos dizer um ao outro
"AMO-TE MY FOREVER LOVE"
Queria tanto amar sem ser poeta .
Assim como todo mundo !
Poetas sofrem e desabam em dobro.
Além de amar com o coração ,
precisam também derramar sua alma
num papel e pra todo mundo ver .
É uma espécie de forca .
Ficamos tão expostos
tão vulneráveis até mesmo para
quem amamos .
E quando o outro lado não enxerga nada
aí é que dói mesmo.
Eu só queria ser como a maioria :
Amar no silêncio !
O Poeta velho
Passaram os anos e tudo mudou,
Os dias são diferentes dos seus tempos juvenis.
A natureza, sua fonte de inspiração se acabou.
Os animais foram perseguidos e presos... Destino infeliz.
O poeta quase perde o seu romantismo,
Mas ele tem um poderoso poder.
A sua memória traz momentos inesquecíveis...
Ainda existe uma paixão por um outro ser.
O poeta sabe que os seus poemas vão longe.
Seus versos estão em todo lugar.
Por mais bronco que seja o homem,
No seu coração há espaço para amar.
O poeta velho ao ver chegar a sua morte,
Saberá que influenciou as várias gerações.
A sua poesia transpassara esse poder tão forte,
Palavras nobres que continuarão a atingir os corações.
Loucura, loucura...
"- Ele é poeta. É louco."
Já ouvi isso
E não foi pouco.
Realmente,
Estar são
É fazer bombas
Ou derrubar um avião.
E (claro!)
Eu, poeta,
É que estou doente.
"Não sou poeta. / Não quero ser poeta. / Se ainda tivesse meus vinte anos, / Escolheria o pugilismo."
[E se todos fôssemos Muhammad Ali?]
Sou dor, sou alegria, sou tempestade em busca da maresia, sou poeta sem poesia, amor em demasia, sou teu, não sou, quero te dar o meu amor, mas tu não sabe nem quem sou, não do lado do amor, por isso sou dor, por não poder te dar todo o meu amor
Sou o poeta dos loucos
Dos incompreendidos
Dos que não são ouvidos
Nem escutados
E não somos poucos
Porém esquecidos
Somos proibidos
De ser notados
E nos dão socos
Somos feridos
Nossos sentidos
Atordoados
Sem buscar trocos
Pois por quem feridos
Somos mantidos
Apaixonados
O poeta poetizou com imagem,
Uma linguagem que o povo não lê.
A mensagem que lhe foi passada,
Só não passa na sua TV.
Ao Amigo
Em uma linda madrugada como essa a tristeza paira no coração do poeta. Tenho tantas perguntas, tantos desejo, tantas críticas, tantos devaneios. Olho pela janela o vento paira tentando negociar a temperatura com o meu corpo, porém a natureza, um exército contra, infinitamente mais forte. Acho melhor eu agasalhar-me talvez deitar-me e repousar. Meu coração é como se fosse uma brasa que não se apaga, é aquele grito que não se cala, é o choro que ninguém consolou, é o barulho na escada. quem sabe um dia chegaremos, quem sabe um dia acharemos, quem sabe um dia viveremos, quem sabe um dia morreremos. Você me diz com os lábios fluentes que está desanimado, você me diz que ninguém entende. Meus ouvidos escutam, meu coração diz muito, mas meu lábios não dizem nada. Talvez Epicuro estivesse certo.
CANTO A PAIXÃO FAÇO POESIA...
Sou poeta da vida
Que busca viver a vida
Sou poeta do céu a te encantar
Contemplo as estrelas
No brilho do teu olhar...
Sou poeta do sol
Canto os raios nas aguas do mar
Que vem aquece minha alma
E meu corpo bronzear...
Sou poeta da lua
Na escuridão da noite
Fazer um cenário ao luar
Pra quem quer se amar...
Sou poeta da solidão
Sozinha pensa e repensa
Olho o vazio no mar
Vagueio nas ondas a te procurar...
Sou poeta das montanhas
Vejo a águia solitária
Sonho poder voar
Liberto-me penso em te encontrar...
Sou poeta dos cantos
Canto a brisa te encanto
Canto o vento faço melodia
Canto a paixão faço poesia...
Um diálogo entre o filósofo e o poeta- ambos habitam em mim
- A vida está passando, meu caro poeta, então o que foi que fizeste da vida?
- Fiz muitas coisas, aliás fiz mais poesia do que coisas, afinal as coisas se diluem com o tempo; já a poesia, esta flui como o rio de Heráclito, se transforma.
- Nada permanece para sempre, poeta, nem mesmo o rio, tampouco tua poesia se transformará em algo concreto.
- Mas o que queres dizer com isto, meu caro filósofo, tens tu produzido algo imortal, algum pensamento que suportará o crivo da eternidade, caso ela exista de fato?
- Creio que não, e, todavia, enquanto observo e descrevo o mundo sensivel, tu ficas aí com as tuas viagens metafisicas, tentando encontrar a razão para a existência do tudo e do nada.
- Quem de nós dois é mais alienado? As coisas são o que são, e isto não tem autoria intelectual, elas são como são, nós é que tentamos lhes dar outro sentido ou significado...
Tenho dúvidas das sentenças poéticas, do poeta como fingidor,
sofro dessa descrença da fé nessas simbioses poéticas...
Poesia sem ética, sem o sopro da verdade da alma experienciada,
uma construção caiada...
"Não sou poeta, e não sei fazer poesia, mas as palavras que eu escrevo, são verdadeiras, e saem do fundo do meio coração..."
Sei que não sou poeta, sei que ninguém vai ler isso.
Só sei que queria um abraço
Um bom dia, um Como vai?
Que alguém se importasse
Que alguém me amasse
Tudo que eu queria era ser feliz
Ao menos um dia, saborear a alegria
Só queria sorrir, e ver alguém alegre
Só queria um mundo de paz...
Um sonho impossível,
Que pra muitos tanto faz
Queria encontrar alguém
que me entendesse...
Affs, quem se importa...
~~O MUNDO NÃO É POÉTICO~~
Antes mesmo de nascer já era homem poeta. E você, Senhor Desejo, pensa conhecer apenas a |sensualidade que vai nos textos que escrevo. Meu corpo transpira o que sai da minha alma. Falo-te de alma e de coração -terras tão desconhecidas para você. E estas parecem-me que jamais conhecerás. Minha alma tem a ânsia do amor que não encontro. Faço carinho. Choro nas madrugadas, onde o barulho da solidão é ensurdecedor. Dizem que a alegria e a felicidade existem. Busquei em tantos lugares e em inúmeros desejos das mulheres - e procurei em mim mesma. Mas tudo é tão anônimo...
Certa vez meu tio olhou para mim e sorrindo colocou-me no colo e disse: -Você cresceu, baixinho, é uma lindo garoto de cabelos longos. Um dia será um rei. Deu-me uma vontade de chorar, mas me aguentei: ele não poderia saber que dali a uns dias ele morreria e não descobriria que jamais me tornaria um rei.Descobri também que rosas vermelhas nunca foram para mim - mesmo eu as desejando muito.
E assim... Falando sobre meu cotidiano -Um certo homem assim me respondeu, a que ele chamou de blasfêmia:
"-Se a vida fosse um sombrio calabouço, teríamos que fazer o possível para torná-lo mais cômodo para nele habitar durante um certo tempo. No entanto, como em lugar de um calabouço temos essa terra tão linda para habitar durante boa parte de um século, por quê não usufruir, do modo mais prazeroso possível, essa estadia?"
Então respondi:
"-As bestialidades de homens grosseiros e incapazes de cativar foi segredo nada suave de desvendar. Esquece-me. Sei que o mundo não é poético.
~~EDEMILSON RIBAS~~
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