O Poeta e o Passarinho
De silencio faço minhas palavras
De palavras faço meus amores e
De amores faço-me poeta [...]
Sei que timido sou em quase
Não te falar de voz alta que
Te gosto, mas saibas que
Palavrs proferidas ao vento
São passageiras e momentaneas
Esero que meus poemas sejam
Eternos para que tu menina
Sabias que um dia fostes amada
Os guarde, faça destas minhas
Silenciosas palavras presente em tua
Historia e vida, pois eles são teus [...]
"A um pobre que rouba, da-lhe a lei
A um mago que minta, da-lhe a liberdade
A um poeta que interpreta, da-lhe a felicidade!
Ser velho, meu rapaz...
É um composto explosivo de metanos e metais."
Havia um poeta que amava;
Cego e surdo com o mundo;
Dúvidas sobre seu amor surgiram;
Com medo de enganar rompeu com a amada;
Ela partiu, ele ficou;
Chorou, Chorou;
Noites e noites;
Já na companhia de um novo amor;
O novo amor era a base;
E o poeta não tinha mais nada;
A base era de papel;
E um dia em seus prantos a matou;
O amor que havia partido;
Já possuía outro;
Em meio a tanto sofrimento;
O poeta se afogou;
Um novo amor surgiu;
O poeta tentou acreditar;
Mas descobriu não mais amar;
O poeta rompeu, magoou e se perdeu;
Hoje a amada é iludida;
O poeta vê a trapaça;
Ele não diz;
Observa o Mundo;
"Ser poeta só traz consolação para aqueles que sabem transformar em glória a dor do próprio coração"
Disse poeta, sentimento que apesar de bom, torna-se ruim e dominador, capaz de nos mudar e complicar e
Quando desmedidose torna fatal, e se ignorado torna-se ilusão! Dor na alma e irrigesse o coração tornando-o sombrio.
Por muitas fases eu passei, muito chorei e não nego, por muito tentei convencer que al sentimento não existe.
Mas eu com tanto custo e alivio vi, que sim há uma luz no fim do túnel.
A felicidade esta em nós e o amor em mim...
Que por mais que o sofrimento cresça haverá alguém, que te fará ver tudo e todos...
São capazes de amar e ser ser amado tornando-se um só.
Pois ném só de flores é o amor pois com ele;
Lado a lado vem a dor e se não soubermos lidar com este problema nada que fizermos,
Vai ser capaz de maner um relacionamento.
Poi amar ou não amr, se junto do sofrimento não sabeis cuidar como podereis com tigo continuar?
Como um poeta que busca a palavra que expresse seus sentimentos perfeito, eu busco seu querer.
Fiz-me sensível para me completar com o amor que me domina e que aquece meu coração.
Vesti-me da angustia por sentir-me abandonado, espero que divida o meu cansaço e que plante em meu coração um sentimento de esperança.
Pois dentro de mim os versos transbordam e esse verso é você.
O amor não espera um poeta com versos imaculados em escritas com rimas exuberantes e carinhosas com intenções delirantes.
Em uma trova de fé e esperança de um amor sonhador dissipa-se a desilusão e a frustração, pois a realidade faz-se com que o amor seja certo.
Ingenuidade aos incrédulos se fortalece com a insanidade dos indecisos e órfãos de um sentimento forte e sincero.
Seus atos apaixonados são capazes de transforma a direção de um caminho não percorrido.
“O melhor momento para ser poeta é quando encontramos no sentimento a vontade de escrever, o que não pode ser descrito, e sim mencionado de outras maneiras”. Latumia (W.J.F.)
Vida de um Poeta .
Poetas nao falam , se espressão .
Poetas nao escrevem , emocionam .
Poetas sao como anjos que trasmitem as palavras mais suaves e limpidas .
Poetas sao como flores lindos frajeis e unicos .
cada um com sua dadiva .
Poetas as vezes sao loucos pois pensam como poucos palavra por palavra a se espresar .
Poetas sao raros como frascos de perfumes marcantes que por onde passa e notado aplaudido de pe por um publico unico que jamais ira o abandonar .
Poetas sao poetas dadiva de deus que nos consedeu a fazer da vida mais linda cada vez melhor vista um mundo mais feliz e cheio de amor .
O que seria do mundo sem a poesia? Que deus quarde a todos os poetas..
Ao Amor
Certa vez um poeta me exclamou
Que o amor se conquista com o tempo,
Que se dá ao coração
Mas se esquecera que o carinho e a paixão,
São suficientes para completar essa emoção
Então o amor surgiu com a junção
De sentimentos simples, tais que vem do coração.
Biografia Carlos Drummond de Andrade
Poeta, cronista, contista e tradutor brasileiro. Sua obra traduz a visão de um individualista comprometido com a realidade social.
Na poética de Carlos Drummond de Andrade, a expressão pessoal evolui numa linha em que a originalidade e a unidade do projeto se confirmam a cada passo. Ao mesmo tempo, também se assiste à construção de uma obra fiel à tradição literária que reúne a paisagem brasileira à poesia culta ibérica e européia.
Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade natal, em Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.
Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925. Fundou com outros escritores A Revista, que, apesar da vida breve, foi importante veículo de afirmação do modernismo em Minas. Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Excelente funcionário, passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde 1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969, no Jornal do Brasil.
Predomínio da individualidade. O modernismo não chega a ser dominante nem mesmo nos primeiros livros de Drummond, Alguma poesia (1930) e Brejo das almas (1934), em que o poema-piada e a descontração sintática pareceriam revelar o contrário. A dominante é a individualidade do autor, poeta da ordem e da consolidação, ainda que sempre, e fecundamente, contraditórias. Torturado pelo passado, assombrado com o futuro, ele se detém num presente dilacerado por este e por aquele, testemunha lúcida de si mesmo e do transcurso dos homens, de um ponto de vista melancólico e cético. Mas, enquanto ironiza os costumes e a sociedade, asperamente satírico em seu amargor e desencanto, entrega-se com empenho e requinte construtivo à comunicação estética desse modo de ser e estar.
Vem daí o rigor, que beira a obsessão. O poeta trabalha sobretudo com o tempo, em sua cintilação cotidiana e subjetiva, no que destila do corrosivo, no que desmonta, dispersa, desarruma, do berço ao túmulo -- do indivíduo ou de uma cultura.
Em Sentimento do mundo (1940), em José (1942) e sobretudo em A rosa do povo (1945), Drummond lançou-se ao encontro da história contemporânea e da experiência coletiva, participando, solidarizando-se social e politicamente, descobrindo na luta a explicitação de sua mais íntima apreensão para com a vida como um todo. A surpreendente sucessão de obras-primas, nesses livros, indica a plena maturidade do poeta, mantida sempre.
Alvo de admiração irrestrita, tanto pela obra quanto pelo seu comportamento como escritor, Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro RJ, no dia 17 de agosto de 1987, poucos dias após a morte de sua filha única, a cronista Maria Julieta Drummond de Andrade.
Não sou poeta!
Sou apenas alguém que fala com a alma tudo que vejo.
Meus rabiscos podem não ter rimas; mais certamente escrevo o
que meu espírito humano sente;
Sem valor literário; sem pretensão de escrever um livro, mais é o que eu vivo...
Se aqui estou escrevendo é por que a porta esta aberta, mais que sirva de alerta;
não me impuseram a condição de ser POETA.
Gostaria de ver o mundo com olhos de um poeta.
Mas meus rabiscos não têm rimas...
Mas a literatura tem que ser mais do que isso?
É certo que parte é realidade.
Mas falo o que meus olhos vêem,
Se for autêntico é defender a realidade que esta ao nosso lado,
mais que fatalidade, me lembro das creches que visito,
asilos, cadeias, das noticias dos jornais...
E não sou capais de esquecer de tudo que acontece.
Quem sabe enquanto você escreve suas poesias ao som de um piano ao fundo,
você esquece do mundo, pois transmite uma sensação de paz, sonho, ilusão;
Eu estou trabalhando ao som de estampido de balas perdidas,
de todas os tamanhos e medidas,
Mas com certeza absoluta não sou poeta.
Não enfeito a vida, não consigo sequer fingir…
Condição essencial essa de ser fingidor?
Se Fernando Pessoa não o tivesse escrito,
provavelmente ninguém se lembraria disso.
Mas escreveu; e ele era poeta; e sabia disso.
MAS NÃO SOU POETA...!
Cisma de Poeta
Certo dia, quando escrevia poemas, contos e poesias, cismei de fazer contas cá com meus botões. Pensando sobre crônicas e, ao me dar conta, narrava uma novela romanesca revestida de canções. A lauda ficou farta, e o texto ficou crônico. Ao desenrolar desse novelo, sem conseguir ser transparente vou seguindo sempre em frente a cosê-los com linha nobre e agulha de cristal numa panela de argila pobre qual a natureza enriqueceu. Já nem sei de que padeço se de minha alva cabeça, de dor de cotovelo, quiçá, água no joelho, ou de coração que esmaeceu... Continuarei com minhas estórias singelas como fiz antigamente servindo-me de espelho, sem plumas, diademas, ou métricas. Serei bem virtual. Falarei de gente fresca, empafiosa, morna, quente e mortal, e até da repelente. Crendo sempre no virtuosismo sideral, posto que a minha ideia fosse o filtro desse etéreo canal. Não há maior segredo quando noto em minha mente, e com a boca sorridente vendo dela escorrer o assunto previdente a jorrar pelos meus dedos. Às vezes fico pasmo dando a mão à palmatória, pois, poesia, conto, Crônica e outras fantasias cantam na mesma sintonia verdadeiras histórias de carnaval. Poetizar não está na simetria lógica da maioria, e sim no sentimento da minoria como dizem os cordéis pelas bocas santas de grandes menestréis. Crônica, romance, conto, novela e outras taramelas, fazem a distinção, porém, o que manda mesmo é o sentimento que vem do coração, portanto, deixemos de chorumela.
Assim falou o poeta.
Isto merece o meu aval.
Jbcampos
Versos mitigados
Poeta, na lavra dos meus versos,
Palavras não têm cabresto,
Amo, com amores diversos,
E se não encanto, não empresto meu texto,
Canto, um canto triste, de tristeza pouca,
Versos mitigados na forja de uma mente louca,
Doença rara, de um menino litigioso,
Dado a brigas com deus nosso senhor,
Amante de muitos amores, casto e cioso,
Poeta por agora tens; o brilho fausto da cor
E aos saltos, a poesia, clareia as noites...
E enternece piedosos cantores,
Na minha faina, esta mesma poesia é profética,
Desentranhada com rituais litúrgicos
Esfaimada por versos métricos e ricos,
Dorida e pouca; minha sina; minha força poética,
Poeta, amo e do amor temo perder o mistério
E mãos postas; rezo, aos deuses do refrigério,
Que de minh’alma, não se esvaia o temor.
Poeta, nestes tempos tudo é urgente clamor,
Mal começa o dia e é finda a poesia,
Soluço por um longo dia,
Por um abraço que me transporte ao findar do sol,
Soluço por cadencias e ritmos, por verdades que subsistam ao tempo.
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