O Poeta e a poesia
Mentes turbulentas procuram a escrita quando não há mais nada a ser feito, talvez seja a melhor descarga mental para o poeta, que sente demais, exagera demais e no poema se derrama mais que demais.
Se querem mesmo saber: eu estou cansado desses poetas ditos sagrados, em verdade são uns desgraçados da sorte; são o caldo cultural de uma indústria poético-literária, que têm nos seus livros a exploração póstuma desses escribas que deveriam está definitivamente enterrados.
A cada dia a felicidade reina no nascer do sol, e todo dia é dia de ver ele se pôr, a natureza é tão bela quanto o nosso amor.
A normalidade poda a vida! O verso conversado, o olhar escapado! A loucura nunca será em vão... Pois doente é aquele que morre são de não ter vivido tudo que sempre sonhou.
Gente falsa tem meu total desprezo... Gente falsa e leviana deveria pagar tributo mais caro pra deixar de ser imbecil e parar de enganar as pessoas...
O maior palhaço é aquele que ri do outro, pois, jamais sabe que a graça da qual ri, pode ser relativa a si e não ao outro.
A alma do boêmio a tudo quer entender, ao vento quer acompanhar, muito fica a observar lenta e atentamente, de tanto observar, o vento acompanhar e querer entender se torna o principal dos vagabundos, bêbado, lendo e lendo e tudo a observar.Assim como qualquer recipiente que enche até não suportar seu conteúdo ele explode causando um caos de rabiscos sem noção até a morte.Aí é quando após a morte os que o acusavam do ossio, apressiam gostosamente o caos dos rabiscos e os chamam de poesia.
Muitos gostam de levar suas almas para a eternidade. Os poetas gostam de deixá-las através de seus poemas.
Quero me casar com você. Ter filhos e constituir uma família. Não pretendo e nem quero que seja perfeito. Apenas quero que seja do nosso jeito.
Ela é uma figura! Coube bem certinho em meu álbum de figurinhas. Tá, vai... Ela coube bem certinho no meu coração!
E todo aquele lance virou romance. E todo aquele disque me disque virou se liga, me liga, vem cá, quero te amar.
Quero te fazer eterna, jantar contigo a luz de velas. Quero te fazer razão, sentido e o significado de cada batimento do meu coração.
Ouço rock, sertanejo e suas cantigas desafinadas debaixo do chuveiro. Ouço sua voz sussurrando o "eu te amo" todas as noites em meu travesseiro.
Deus utilizou da sensibilidade e da pureza daquele que chora, para fazer florescer no meu peito o sentimento daquele que ama.
As sensações possuem algo de sagrado, de fascinante, de fantástico, qualquer tentativa de expressá-las é uma cópia imperfeita, escondida na barreira intransponível que existe entre, o infinito universo interior da sensibilidade, e as limitadas palavras de qualquer idioma. Há algo de belo, de insano, algo de perverso no poeta, ao explicar o inexplicável.
Não dá mesmo para confiar em nossos superpoderes quando são estimulados pela indústria do entretenimento.
O que diferenciam os humanos dos outros animais é o fato de que estes possuem razão social para serem selvagens.
Arita Damasceno Pettená (28 de junho de 1932) é uma poetisa, professora e política brasileira natural de Florianópolis e radicada na cidade de Campinas (São Paulo).
Pálpebras cansadas de dormir agonizam-se na minha face diante do espelho, lábios se ressecam ao passar das horas e a língua trêmula solta palavras desconexas. Ombros arqueados sem fardo algum para carregar, pés cansados sem trilha para andar, joelhos dobrados - pausa pra respirar. Estou repleto de ausências.
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