O Homem mais Apaixonado do Mundo
Eu não quero mais mentir usar espinhos que só causam dor
Eu não enxergo mais o inferno que me atraiu dos cegos do castelo me despeço e vou a pé até encontrar um caminho, o lugar pro que eu sou...
Porque as horas não são iguais e os ponteiros são diferentes? Quanto mais o tempo passa mais as pessoas se tornam ausentes?
As melhores e mais belas histórias são as de superação. Faça hoje o que não deu pra fazer ontem, mas não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje. Supere-se, escreva sua história!
TEMPORADA DE VERÃO
Já é mais uma temporada de verão
Está por certo mais quente, moreno
O vento abafado, e a baforada então
Tempo quentão, e dias de sol pleno
O suor no corpo no calor obsceno
Arde os poros, escorre sem demão
E sempre brilha e nunca é ameno
O verão que tosta na sua exaustão
Se tua cor é carmina - mais ardor!
Efa! Gerando uma noite de molesta
E do dia, um dia de muito lamento
E nesta trova de verso abrasador
Enquanto houver na prosa questa
O verso será cálido no fundamento
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Dezembro, 2018 - Cerrado goiano
copyright © Todos os direitos reservados.
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol
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Dizem que o contador é triste,
Coisa mais triste não há,
Quando trabalha, trabalha sem vontade,
Nunca tem tempo, mal consegue respirar;
Dizem que é triste por que conta a dor,
Mas se a prosa me permite,
Não tem nada de verdade,
No que dizem desse trabalhador,
O que se poder contar sobre a sua profissão,
É que ele é o mais devotado dos profissionais,
Considerado um verdadeiro cirurgião,
Conhecedor implacável das vísceras empresariais,
Dono de uma habilidade que dispensa apresentação.
Defensor dos princípios éticos e da contabilidade
Sendo o seu mais ardoroso defensor,
Possuidor da mais digna credibilidade,
Exercendo sua profissão com extremado valor
Trazendo do mundo contábil para a realidade,
Um ensinamento compensador: é melhor ser credor do que devedor.
Na escuridão de mais uma noite, olho para as estrelas sem olhar para o céu, vejo o brilho da lua no mergulhar em meu interior, bem dentro de mim mêsmo. Olho para o inginorância de mim Espírito e vejo uma bela plantas verde, e eu perto dessa planta, que está localizada numa pedra no alto de uma cachoeiras dentro da mata virgem. Vejo um beija flôr 🌸 beijando a Flôr distante um pouco de mim, sinto a páz ao visualizar essa imagem. É possível visualizar coisas belas sem está em lugares belos atualmente precisamente. Isso se chama sonhos lúcidos em meditação, ou sonho acordado. Ou até mêsmo dormindo e derrepente acordaram com a lembrança daquele sonho. Uma visualização algo real. Somos Espíritos tudo é possível. Em meditação enchergo coisas que Jamais imaginária que seria capaz de visualizar.
TODA DOR DO SONETO
Toda dor do soneto, por mais que doa
Na própria ilusão encontra o refrigério
As lágrimas doídas de um despautério
Veda-as no desabafo duma poesia boa
O que conforta, a sensação que povoa
Que faz sonhar, um refundir, o critério
Que nos repara, nos valida, o cautério
Da gana n’alma. O amor tudo perdoa!
Quando a poesia compõe o outro lado
E, depois de descarregar a amargura
Do verso que sentiu... tudo é passado!
Noutra parte há de, acalanto, a ventura
Conjurando aquele instante apaixonado
E o poema segue num adeus à tristura!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
06 de maio, 2023, 12’59” – Araguari, MG
GRAFISMO DO CERRADO
Esse teu chão mais parece pintura
No variegado dos tons da natureza
Os teus tortos galhos, árida gravura
Na tua imensidão a graça e riqueza
De toscos traços, de uma cor canela
Um cheiro, aquele cheiro de pureza
Um planalto alegórico, ali se revela:
Ó místico cerrado, atraente rudeza
Araras, seriemas e o bicudo tucano
Sagrados moradores do cotidiano
Cadenciando os cantos em sinfonia
A cada atenção, prenhe de poesia
Uma epopeia de variação e valentia
Cerrado livre, desmedido, soberano!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Junho 25, 2022, 05’01” – Araguari, MG
SENDO
Nos remotos idos da minha biografia
Entre desejos e aqueles muitos apelos
Os mais intensivos sentimentos, belos
Eu experimentei a essência da estesia
Nesta poética sentimental, a poesia
De sensações em versos tão singelos
Os amores, onde, também, os flagelos
Conheci. Assim, a minha alma polia...
Agora entre lágrimas e risos, enlevo
Cada sentido, ação e comigo eu levo
Porque tudo no viver é muito breve
Se leve ou pesado, há o que renova
Em uma batalha de continua prova
Pois, sem o necessário à sorte deve!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06 julho, 2022, 14’44” – Araguari, MG
Estou procurando por algo um pouco… menos romântico e mais pé no chão. Sabe, com pessoas que não foram feitas uma para a outra, mas que estão dispostas a se arriscarem, mesmo se não tiverem chance alguma.
COVARDE
Se, assim, bater de novo à minha porta
Ah saudade! deixai quieta a minha dor
Não mais me traga sensação que corta
Que açoita a emoção com aflitivo ardor
Do pouco o tudo na recordação importa
E nada comporta um gesto tão opressor
Pois bem, cada lágrima pesar transporta
Então, dar-me-ás suspiro pra lhe transpor
Mas, aí! no peito bate forte está aflição
Sussurra em voz alta, em árduo alarde
Avidando um aperto no sisudo coração
Tremo... Sôfrego... E doloroso... sufocado,
... me deixo bater a saudade como covarde
E me ponho a sofrer como um apaixonado!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
04 dezembro, 2022, 11’42” – Araguari, MG
CONVICÇÃO
Por saber que não mais de te versarei
Permita que entre nós só a recordação
Deixada nos versos cheios de sensação
Que existiu um dia, agora, não mais irei
Não que eu quiz, e que ingrato serei
Saiba que te amei em cada emoção
Loucamente, na minha maior paixão
Entendo, que poesia tivemos, eu sei!
Não que a escrita te apagou, narrativo
Vive a saudade, num maçante motivo
Em uma poética evidente e tão picuinha
Mas, neste perseverar em ser presente
Um tormento parece-me tão unicamente
E, sabes que não mais será prosa minha!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07 novembro, 2022, 21’00” – Araguari, MG
ALHEAMENTO
Quase não tenho mais a falta... Enfim,
de ti, um vazio a poetar. Rara a saudade
suspiro, aperto no peito, a dor de festim
no mais brando e favorável alheamento
Se atormento, é mais um pensamento
cá na solidão, a solidão poente, no fim
a escrever sensações, e o sentimento
vai me ensecando d’alma, tão, assim!
Razão não mais tenho pra outro gesto
se o tato foi mentiroso, pouco modesto
não foi de um meu capricho este intento
E, cá no silêncio o olhar, meditabundo
e a emoção partida e levada ao vento
tudo, sustentado apenas num segundo
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
25 de abril, 2022, 22’22” – Araguari, MG
ABANDONO
Talvez, tudo, já ti tenhas esquecido
A saudade já não é mais frondosa
Em uma parte do passado, a rosa
E os ternos suspiros já sem sentido
Perdeu-se aquela forma carinhosa
Pois, agora, um vazio enternecido
Aquele palavreado a nós divertido
Se calou, o que já foi a boa prosa
Do olhar, apenas, breve recordar
Da rizada, dos gracejos, um dia
Cá na ilusão, o apesar, contudo
Só, errante, a poesia a murmurar
Sob o céu do cerrado, penosa via
Passado, deves ter esquecido tudo!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30 de abril, 2022, 11’38” – Araguari, MG
SONETO PERDIDO E TORTO
Se prosar que ignoro estou mentindo
Mas falar de amor eu não mais tento
Por essa tal poética eu vou convindo
Sem mais entender deste sofrimento
Se da saudade atormento vai saindo
Nesta sensação nada mais fomento
De tuas rememorações vou fugindo
Destinta quimera eu lanço ao vento
Se a prosa é de que me ama, maço
E se silencia, nem sei o que eu faço
Com a solidão na minha inspiração
Quanto mais o sentimento absorto
Mais o soneto se vê perdido e torto
Na prosa de um apaixonado coração
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 janeiro, 2022, 10’16” – Araguari, MG
CUIDA DE TI, CORAÇÃO
Cuida de ti, coração, pra não ter desgosto
Mais, nos teus devaneios e tuas quimeras
Numa dança das abaçanadas atmosferas
Insista naquele poético âmbito proposto
Mostre a sensação e o espírito composto
As batidas meigas, dispostas e tão meras
A esperança que nos desejos são esperas
Deixai a alma saciada, tão cheia de gosto
Cuida de ti, ó coração, sem o duro temor
Sente e perceba o teu melhor aonde for
Arranca do teu peito essa sofrida ferida
Sempre tem a quem se dar na tal certeza
Aquele olhar, os mimos, a doce gentileza
Sem ficar, à beira, tão disperso... te cuida!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 fevereiro, 2022, 19’19” – Araguari, MG
EM SENDO ASSIM...
Em sendo assim, apenas a poesia, mais nada
recolho os apertos meus num silêncio sonoro
em cada verso, sussurro e o terno que imploro
tristuras, pesares e olhares na aflição deixada
A tortura, lágrimas, na imaginação foi apagada
minha alma está quieta e o meu canto inodoro
as rimas abafadas e pôr está poética eu choro
em sendo assim, valseiam numa página virada
A minha poesia que aplaudia sem suspensão
cada qual do teu mimo versado na inspiração
e agora sem emoção não mais versa pra mim
Mas, o sentimento, ainda importuna e balbucia
ao ouvir aquela antiga canção, pra ti. Contagia
a sensação. Ó dura saudade, em sendo assim!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 fevereiro, 2022, 15’06” – Araguari, MG
(27 DE FEVEREIRO)
Dia e mês que levo os anos
Nas costas e cada vez mais
Idos sonhos e doces planos
Nos acasos e ocasos, vais!
Lido com o agrado está data
Num rígido e reto itinerário
Afinal não é ouro nem prata
Mas é especial no calendário
Não posso dar um até mais
Se veloz já é naturalmente
Dele eu não esqueço jamais
É meu instante inteiramente
Mais ido. Permissões anuais
Do fado. Estar! Um presente!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27 fevereiro, 2022, 00’25” Araguari, MG
MAIS UM CANTO
Deixa soneto que eu cante mais um canto
encante, tolo ou triste, que poética exista
e que possa cadenciar o cuidado otimista
de sonhos, sorrisos, tão completo de tanto
Não mais que, a característica do carinho
a desejar afinidade encapado de verdade
prosa de esperança, uma parte de saudade
de quem quer ser metade, ser um aninho
Deixa, afinal, soneto que este meu canto
seja um recanto de ternura e de acalanto
prum coração árduo, mas cheio de apego
Que transforme a sensação em sentimento
muito mais que um verso, um sacramento
de amor, de afeição, num doce aconchego!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
11 dezembro, 2021, 12’04” – Araguari, MG
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