Neve
O casamento da pomba e o urubu
A neve preta.
O leite escuro.
A prata negra.
Bodas de ouro puro.
Aliança de aço.
Aliança de diamante bruto e cru.
O adorno do Espírito Santo.
No mundo rejeitado e nu.
Escravizado, humilhado, maltratado.
As trevas pede trégua.
Muito sofrimento, povo, Brasil, eu, tu.
Tua misericórdia, quão águia se renova.
É duro a prova, Tizil, Pássaro Preto, Ânum.
Desprezados.
Abrace o casamento da pomba e o urubu.
A escuridão, o navio, o porão.
Egito, Hebreus, sensação.
A mente, espiritualidade, história de grande prisão.
Geração pós geração.
Briga, contenda, ciúme.
Irmão, irmão.
Se Cristo limpou, por que ainda, a grande prisão.
Profecia.
Terra.
Riqueza.
Poder.
Quem decifra essa questão.
A ciência tem cor?
Qual o tom da tecnologia.
A politica, corrupção.
O sangue da nobreza é azul.
Qual é a essência do sangue de cada religião.
Só ele tem a chave da porta, que pode abrir e fechar.
Afinal, o mau está escancarado, vai passar a boiada, vida artificial, carnificina letal.
Mas, quero, sou, meus olhos, sim, pelo original, sobrenatural, a pomba e o urubu, a paz, o perdão juntos no Brasil, no mundo, no quintal do céu.
Giovane Silva Santos
Giovane Silva Santos
Fugir dos problemas não é uma solução adequada, pelo contrário é uma bola de neve, que cedo ou tarde prejudicará a sua trajetória de vida, pois a parte psíquica é a nossa enigmática engrenagem.
O tempo dobra no efeito do amor como um canção de pétalas ou toques de neve no gramado o som em um melodia silenciosa
mesmo ao som de tão pouca intensidade
O vento chocando-se com uma janela os galhos agitados
As decisões platônicas os efeitos que ligam as coisas da rotina só são quebradas pelos agentes do tempo
A paixão nos surpreende o desejo e sua força avassaladoras se aquieta no amor brando protetor apaziguar
Abro as cortinhas e descubro o que o tempo escondeu...
A areia da ampulheta encobre os gritos de guerra o fio da espada desembainhada e embainhada em corpos quetes me desvio disso...
Tento traça novas linhas mais as assas do tempo destrói-as...
O vento sopra forte uma areia fina congela no ar fixa uma barreira impenetrável
Não vou poder ficar muito tempo conserto algo e volto antes que tudo fica impossível de se mover
As cortinas se enrugam a passagem se fecha
Branca de Neve
Me chama de anão e me faz Feliz.
Não me deixa Zangado
Posso até me tornar Dengoso, se preferir
Mestre já seria um desafio a minha natureza. mas...
Dunga eu não consigo, eu uso barba.
Quem sabe ainda podemos tirar uma Soneca, juntos.
E se você gritar Atchim eu digo saúde.
MC
"Todo mundo morre, mas ninguém se vai. Alguma coisa fica, talvez a melhor parte. Afinal, neve é só neve quando cai, e todos nós vamos derreter um dia. Um senhor triste uma vez disse: 'O que sobrevive é o amor.'"
Fui neto de uma Avó -
Fui neto de uma Avó doce e inocente
tão branca como a neve pura
que muito amou a todos, humildemente,
e deixou em mim uma saudade que perdura.
Fui neto de uma Avó frágil e piedosa
cheia de verdade no coração e tanta gente
que as suas mãos a cada hora
ajudaram, sem pensar, cristãmente ...
Fui neto de uma Avó que já não tenho
e que alegria quando a tinha, que contente,
agora, procuro-a, ando, vou e venho ...
Fui neto de uma Avó que choro intensamente
e nessas lágrimas ponho todo o meu empenho
porque a vida é p'ra mim já indiferente!
Para a minha queridissima Avó Clarisse.
Montanha ao longe
Neve cai suavemente
Inverno silencioso
Fogo crepita na lareira
Paz em meu coração
Vejo com emoção
Com face de brisa leve
Polindo meu coração
Como a pureza da neve
Levando em seu semblante
A melodia da flor
Guiando feito mirante
Na estrada do amor
mesmo depois que toda a neve do alasca derreta, você ainda permaneceria por muito tempo no meu coração.
Vento , venta
O sol brilha
A lua ilumina
O barco navega
O tapete plutua
A neve é gelada
O tempo é natural
A chuva é o momento.
E se o meu momento com vc ,
quem sabe até o infinito
Apesar de a neve estar embargando seu coração agora, sua essência ainda está orientada para o sol que dissolverá a neve no momento que você abrir a porta de lá dentro. Eu sou a lua, você é o sol, eu sei que não podemos existir ao mesmo tempo, mas quando o eclipse engendrar, segure minha mão.
No lugar onde fui criado
Os corações eram neve
Era esta
a maneira que encontravam
Pra criarem gente forte
de sorte, que não havia
Abraços ou sorrisos
Brinquedos, imaginação, sutileza
Nem palavras imprecisas
A gente precisava só crescer
e ser homem de verdade
Qualquer demonstração de carinho
era sempre sinal de fraqueza
No lugar onde eu nasci
Ninguém sorria
Era um lugar onde não havia
Lugar para poesia
E ninguém podia chorar
Nem por medo
e nem de fome
Aquele lugar e aquele tempo
Realmente fizeram de mim
Um Homem
Cujos sentimentos e aflições
Aprendeu a dominar
Tem dias até que parece
Que eles simplesmente
nem existem
E hoje eu transformo
Muito daquilo em versos
Se alegres ou tristes
Não sei
Não aprendi expressar sentimentos
Mas todo dia reservo, mesmo assim
Alguns momentos
E permito que meus dedos
Em movimentos lentos
e uma suavidade, que não é
e nunca foi minha
Escrevam palavras
e depois as transformem em versos
Pois foi esse o jeito que eu encontrei
Pra externar
Aquelas lágrimas do passado
Que deixei tanto tempo de lado
Pois eu, realmente
Nunca as chorei.
Edson Ricardo Paiva
O papel mais branco; a lã mais clara; a neve mais pura; jamais poderão se comparar com tão alva que são as vestes lavadas no sangue do Cordeiro de DEUS. Que padeceu por as mancharmos, mas ressuscitou para que se tornassem imaculadas.
Branca de Neve: Ah! como vai dona Cigarra. E como está seu marido?
Cigarra: Ele foi fumado.
(T6E4)
Neve
Nada existe
Nada se cria
Tudo se perde
Tornando branco
Onde outrora havia esperança
Agora só há de existir você
A gélida brancura
Ao redor árvores aos montes perdidas; cegas no seu branco
Buscando a luz que nunca vem
O Sol que Deus destruiu há tempos não mais aquece
Entocado estou
Ó abrigo de madeira
Agasalha mim do frio
Agasalha mim da própria perversão
Afasta mim de lembranças de outrora vida
Tão jovem era antes do branco eu pintar de carmesim
Num acesso de incoerência as ações brotaram
Fiz uso da cor proibida
A essencial cor da vida
A sua vida feita
Perante meus moldes
Dando a ti novo significado
Escondida e imaculada
Abaixo das copas das árvores
Almejando partir em voo
Porém não consegues
E permanece aqui comigo
Nesse mundo coberto por neve
Quando avisto em busca de alimento
Um cervo que se via preso
Pela própria Natureza
Cruel Natureza
Apronto meu instrumento de pintura
E num repentino soslaio
Personificada a belíssima Liese
Bem a minha frente
Sorrindo
Me esvaziando no olhar
Me matando no olhar
Me acusando no ato
Tento me aproximar
E ela começa a fugir de mim
Em tentativas horrendas em neve espessa
Eu chego enfim
No abismo
No limite do meu mundo
Para encontrar
Apenas restantes pedaços de vestido
Vestido esse cor sangue
Cor desvairada
Cor quebrante
Cor que clamava meu nome
Para usufruir dela
E assim o fiz
E nesse abismo feito de gelo e sangue
Eu hei de perecer
Igualmente como fiz a ela
Em culpa
Cheio da lúrida
Cheio da adoração
Mas ainda assim
Redenção não existe
Para meu glacial coração em danação
Se perdeu em teu vermelho.
A mentira é como um Boneco de neve, só dura o período de Inverno, até chegar o Verão e acabar com ele.
DISPERSO
Ninguém viu neve queimar,
Nem gelo virar fogo,
Porque não deixo de te amar,
Se não quero te ver de novo?
Que fogo é esse, onde ardo,
Queimando em fogo brando?
Que chega sem mandar recado,
E que aos poucos vai me tomando!
Muitas vezes quizera não ter nascido,
Não ter provado do teu beijo,
Mas não sei o que acontece comigo,
Nem sei entender o que em mim mesmo vejo!
Sou o retrato de tudo que não quero,
Do que não tolero, e o que não posso ser,
Quero me concentrar, mas fico disperso,
Porque tudo que peço é não pensar em você!
De Rodivaldo Brito em 13.09.2019
COZINHO NO FOGO
Cozinho no fogo do teu olhar
Desejos de pensamentos carnais
Piso a neve fria branca descalça
Vomito palavras ardentes na alma
Que me queima o sangue do corpo
Letras tuas que saem da minha boca
Na parede do nevoeiro de pura neve
Entre a chuva silenciosa de um silêncio
As mãos invisíveis acariciam os quadris
Que se escondem quando a memória
Do corpo é a luz do próprio pensamento
Sente um beijo suave sobre o coração
Eterna noite nos teus quentes braços
Entre todas as carícias de beijos sem parar
Cobrindo todo o teu corpo frio, no meu
Flores da minha agonia, do meu desejo
Outono, primavera, verão, inverno em ti
Cozinho no fogo da tua carne de tantos desejos
Desejos do meu corpo ao encontro do teu.
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