Nem sempre é assim
Eu sempre fui assim,
Muito ausente de mim,
E ao mesmo tempo tudo,
Filha única,
Sobrinha única,
Neta única de uma avó até os dez,
Egocêntrica e ao mesmo tempo a primeira a fazer simbiose,
Sou uma peça única de um quebra-cabeça sem fim.
Os livros sempre foram assim, a gente tem a falsa sensação de que estamos sozinhos com eles, mas existe uma multidão que passeia silenciosamente pelas mesmas páginas, uma multidão espalhada pelos tempos, pelas casas pelas janelas… uma coisa é certa, é real, não existe solidão quando se lê um livro.
"A incerteza me acompanha desde sempre! É assim o mundo mesmo? Mutável, arredio. Tudo me escapa entre os dedos. Situações, lugares, amores. Que construção é esta que mais parece uma reiterada implosão? Não aguento mais juntar pedaços de mim. Me reinventar tem um preço alto. É a felicidade que nunca chega, é miragem no deserto. Te busco ainda..."
Sempre fui assim,... diferente, não que fizesse muita questão, mas as minhas circunstâncias e, tudo a que eu devo a minha existência, me influenciaram a ser assim.
É tudo uma questão de família. Sempre foi sobre a família. E sempre será assim, se depender de mim.
eu sempre vivi assim não vou mudar o meu jeito, você vê solidão como um tipo de defeito, Mas pra mim é tão normal.
Vou virar o ano de calcinha amarela.
Sempre foi assim.
Pura superstição.
Nunca lembro o significado das cores.
É a cor que mais gosto.
É a cor do sol.
Vermelho também.
Cor do fogo.
Azul também.
Cor do céu.
Verde também.
Cor da natureza.
(Anda meio acinzentada)
Roxo também.
Cor de raiva.
Branco também.
Cor da espuminha do mar na areia.
Misturo tudo e viro o ano.
Transparente.
Verdadeira.
Escrevo por compulsão. Sempre foi assim.
Por isso, agradeço muito, quem tem a paciência de ler.
Literalmente, eu não seria nada sem vocês, meus amigos/leitores.
Gratidão.
(Soninha Varuzza - Santo André - SP)
Mas então, algum dia, a verdade viria à tona. Sempre foi assim. Reprima o que quiser, algum dia a verdade será revelada.
Meu choro
Não choro, não, não choro...
Mas nem sempre fui assim,
houve épocas em que eu morria,
morria de pena de mim.
Eu chorava,
as lágrimas não controlava,
deixava-as correr pelo rosto,
mostrava todo o meu desgosto.
Hoje eu engulo meu choro...
não choro.
Prendo minhas lágrimas
com força dentro de mim...
e sorrio, sorrio sim.
Às vezes, não consigo todas controlar
e uma consegue escapar...
e eu finjo 'é apenas um cisco'
a me machucar...
Sabe o que é trágico?
Meu choro? Não...
Meu fingimento? Não...
O trágico é todo mundo acreditar...
que um cisco está a me maltratar...
Não há sequer um movimento no ar...
Sempre alguém se oferece pra soprar,
do meu olho o cisco tirar...
... assopra, e assopra, e vê o cisco sair (?)
junto com outra lágrima dos olhos cair...
Se acreditar que um coração frígido sempre foi assim, você perde a essência de compreender que ele já possa ter sido afável.
O egoísta só enxerga o que ele quer, sem notar o outro lado da história.
A verdade é que sempre foi assim
Nunca parou de chover em mim
Os dias são tão cinzentos
E tudo que sou
Não cabe no pensamento
Brincas
Quero-te.
Mulher que eu desejo,
és o sonho de sempre.
É assim que te vejo menina
linda, que em minha vida
brincas.
E com essa brincadeira, cada vez
mais nos amamos, sem você
fico a um canto, pensativo e mudo.
A tua companhia, a tua presença
para mim é tudo.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista ACLAC -Cabo Frio RJ
Membro Honorário da A.L.B / São José do Rio Preto - SP
Membro Honorário da A.L.B / Votuporanga - SP
Membro da U B E
Acadêmico da Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
As vezes achamos que estamos rodeados de pessoas que querem o nosso bem porém nem sempre é assim! Tem gente que tá perto mas vive desejando mal e nem todos hoje em dia querem o nosso bem, as vezes só estão ali pra aproveitar do que temos para oferecer.
Sempre ame, assim o diabo não o atazanará; ame o que tu ignora, ame o que tu odeia, ame assim, o teu aprendiz.
