Necessitados Pobre
O burguês utiliza o empregado para fazer o que não quer, o que não pode e o que não precisa: cuidar dos próprios filhos, da própria casa, do próprio jardim. Ele paga para não ter relação afetiva e se vangloria por dar emprego ao pobre. O pobre, coitado, aceita cuidar da família, da empresa, do carro, do corpo do burguês, enquanto sua própria família implora os cuidados do Estado. E o Estado - máquina insensível - está muito ocupado cuidando dos negócios do burguês, para cuidar das necessidades do pobre.
Só supera as consequências negativas da velhice a (des)graça do ser pobre! Assevero ser difícil admitir sobre o fato de qualquer idiota jovem se impor melhor que eu, na vizinhança comum. Minhas rugas sabem muito bem arruinar meu argumento e a gabarolice de quando, um dia, fui herói.
O pobre gasta muito para parecer rico. Não é o quanto possui mas sim o que você faz com o que possui,e parecer possuir é viver numa ilusão arquitetada por si mesmo.
Íntimo Dado (A Senha)
Cada vez que gritam: pobre!
me assusto. Recuo ao canto
mais perto do rés do chão.
Negro, fico sem cor.
Fúria, fico sem fala.
Pois sei que as balas dos patrões,
que as balas dos políticos, da polícia
correm atrás de mim sem-terra,
correm atrás de mim sem-teto,
correm atrás das minhas razões
por esses labirintos finitos
enredados de justiça e democracia,
só para eu sair nos jornais,
morto na foto,
sangue vazando pelos ouvidos.
Toda vez que eles gritam: pobre!
é a tortura, é o estampido, é a vala.
É a nossa dor que tranquiliza os ricos.
Alô rapaziada... tem de antenar o dia:
o vento que venta lá, venta cá.
Estórias- XX- O nosso pobre Roger e @s canas secas Inglesas…
Andares a dar tudo, a secas canas;
pra ires, por tal ganhar, uns eurozitos;
foi opção que tomaste, pra com tais ditos;
parva, em ires tão dar, por tais bananas!
Mas maior que esse errar, é chamar: contos;
de Fadas, a tão VERDADES, de CÃEZINHOS;
que mesmo sendo ingleses, OS Bichinhos;
tais são: tudo acredita; menos tontos!
Por isso pobre roger, analisa;
a figura, havida em nossa polícia;
e no do POVO, pensar e dizer!...
Vendo bem teu ditar, que sintetiza;
teu ver, que por dinheiro e por malícia;
tão mostra a asneira que andas a fazer.
Com pena de ti;
Um dia você se dá conta de que:
Viemos nús e da mesma maneira voltaremos;
Água, oxigênio e alimento são os verdadeiros diamantes, e a SAÚDE tem valor incalculável;
TER/SER menos é SER/TER mais;
Deveria valorizar QUEM e não O QUE;
Deveria VIVER e não apenas EXISTIR;
LIMITE é ilusão criada pelo MEDO;
DIFICULDADE realça BONS momentos;
FÉ só da boca pra fora é INÚTIL;
A FELICIDADE é a saciedade ou equilíbrio dos quesitos SER e TER;
Então decide. Não há coincidência onde nada coincide
Vai buscar na sua essência e ver se nela cê reside
Se agride, descobre, a verdade não se encobre
É do pobre todo ouro, e na sua mão só vejo cobre
Quando você vive a vida com padrões pobres, você inflige dano a todos os que cruzam o seu caminho, especialmente aqueles que você ama.
Pobre, no Brasil, é alguém que consome mais do que ganha, porque o que ele ganha mal dá pra pagar o aluguel, a água e a energia elétrica.
“O velório do `Zé Moage`, foi de grande simplicidade. A viúva não serviu nada, faltou eletricidade. Na sala o sofá rasgado, disputado por tanta gente. Mantendo a tradição, dona Neuza do salão, chorava copiosamente. Manelito contava piada e ria no corredor, e o Leno na entrada da casa com seus causos de pescador. A certa altura da madrugada, com a conversa silenciada, a coisa deu uma desanimada. Inventaram uma vaquinha, pra comprar uma cachacinha. E assim vararam a noite, e assim chegou o dia, com o carro da funerária apressado igual cutia. Na avenida da cidade, passou com velocidade e o enterro no cemitério não teve nenhum mistério. Com a pá na terra vermelha o coveiro enterrou o defunto, e o povo ia saindo e assim esquecia o assunto. Inventário não foi preciso, pois não tinha o que arrolar, e a viúva no prejuízo, não achou com quem casar. Pouca gente nessa terra, se recorda do “Zé Moage”. Esqueceram de sua alma, apagaram sua passagem. Foi a sina do pobre homem, é a sina do homem pobre. “
Nas ruas anda perdido
E não tem onde dormir;
Muitos chamam-lhe bandido,
Outros tentam-lhe fugir...
in VERSOS - Trovas e Sonetos
Não! Isso não é discurso!
Discurso me lembra um velho russo ao falar de armas e maioridade num país sem norte, só polaridades
Fato: todo pobre já vai nascer preso
E pra ser morto não existe idade
Muitos nao percebem que Vagalumes no céu encantam mais do que as guerras com suas luzes mortais, pobres são os homens que lutam pelo poder ilusório.
É exatamente por isso que é preciso mudar.
O que mata o jovem é a ausência de educação, de emprego de segurança, Saúde e moradia digna. O Estado não faz a parte dele simples assim.
E não me venha falar que a população pobre também não faz nada para evoluir porque é uma generalização absurda. Aliás, um dos grandes problemas do pensamento atual são as generalizações. Devido à um ou mais casos especificos colocam todos na mesma panela.
É complexo por que precisamos individualizar caso a caso, mas individualizar exige analise apurada e pensamento crítico e por isso mesmo da muito trabalho.
E como nós, como sociedade, obteremos esse grau de lucidez se a matéria prima abundante é formada por cérebros preguiçosos?
De que adianta você estender a mão para ajudar alguém que sente fome e depois ir às urnas eleger políticos que vão tornar a vida da pessoa que você acabou de ajudar ainda mais difícil?
Calcula, minha amiga, que tortura!
Amo-te muito e muito, e, todavia,
Preferira morrer a ver-te um dia
Merecer o labéu de esposa impura!
Que te não enterneça esta loucura,
Que te não mova nunca esta agonia,
Que eu muito sofra porque és casta e pura,
Que, se o não foras, quanto eu sofreria!
Ah! Quanto eu sofreria se alegrasses
Com teus beijos de amor, meus lábios tristes,
Com teus beijos de amor, as minhas faces!
Persiste na moral em que persistes.
Ah! Quanto eu sofreria se pecasses,
Mas quanto sofro mais porque resistes!
Pobre passarinho
Vem devagar, de mansinho,
Em doces pezinhos de lã.
Sorrindo sobre o meu ninho,
Traz-me no bico o passarinho
Uma linda romã!
Com tal engodo, a avezinha
Fustiga-me sem piedade,
E deixo a minha casinha
À sua nova rainha
Por minha ingenuidade!
Da rosa não vi o espinho,
Nem romã, nem maldade,
E no entanto o pobrezinho
Não sou eu, é o passarinho
Que não tem dignidade!
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