Necessitados Pobre
O dinheiro está sempre em circulação. No caso do rico, sempre a sua volta; no caso do pobre, sempre dando meia-volta.
Jesus chamou de "felizes" os pobres de espírito, mas ninguém gosta de ser chamado de pobre de espírito...
O pobre operário nos dias de hoje, sobrevivente e inteligente dentro de uma sociedade doente onde o trabalho vale bem menos que o poder financeiro do dinheiro, deve se desculpar e pedir clemência o tempo todo, até pelo erro que não fez ou cometeu.
Atualmente, se fosse dada a oportunidade aos brasileiros...
Para saírem do Brasil e tentarem ser feliz em outro país do mundo.
Há Tenho certeza, que aqui só ficaria os sadomasoquistas!
A única diferença entre o pobre e o rico na trilha para o sucesso, são as dificuldades, pois ambos tem condições de alcança-la!
Mentira
Injuriado, pobre homem,
caluniado pela lâmina da mais afiada justiça
de pente fino,
pobre homem...
destino que cuidas desse ser.
E que em um mágico dia seja manumito
e seja banhado pelo sangue de teu próprio corpo esbanjado.
Agora tarda...
desvendas tarde...
tal homem injuriado.
Lúdicos sonhos pulverizados ao vento,
devaneiam na mente de cada mentiroso,
que perpetuam de remorso, a cada ato cometido,
são extasiados pela fadiga da veridicidade, quão vorás rancoroso,
não raciocinam por cada ato violento.
Homem calculista, somos todos nós,
a mentira não é mais mentira,
tão sega a sociedade,
quão hipócrita a língua,
de pouco a pouco asilam
essa outra realidade
Dizem que dinheiro não traz felicidade, e de fato realmente não trás. Mas não significa que pelo fato de não tê-lo você será feliz. A felicidade não está relacionada a isso, e baseado na minha situação atual de felicidade, antes rico do que pobre. Pelo menos uma das coisas eu tenho o direito de desfrutar!
Pobre sabe quando precisa ir ao supermercado,
ao notar que seu estoque de sacolinhas plásticas está acabando.
Era um pobre homem, a única coisa que tinha eram seus bens...
Trabalhou desde cedo, nunca se questionou, sempre tocou a vida do jeito que deveria ser: nasceu, cresceu, trabalhou, trabalhou, trabalhou, e trabalhou!
Seus méritos eram medidos pelo dinheiro, e se era assim que a vida deveria ser, seria! Não importava o meio, o fim era o dinheiro...
Assim este pobre homem viveu... Apressado e pegando todo o santo dia o mesmo trajeto, que era mais rápido para não ter desconto, qdo era trabalhador e, quando virou chefe, pra não dar “moleza” aos seus subordinados.
Os anos foram consumidos, os amigos perdidos, mas o tempo...o tempo foi completamente...Trabalhado!
E quanto mais trabalhou menos se reconheceu... E longe de si e de seus pensamentos, adquiria cada vez mais e mais e mais e....
Era, como alguns diziam, “bem-sucedido” na empresa, mas um joão ninguém pros que estavam fora dos limites de seu trabalho...E com o cansaço consumido pelo tempo, perdeu a miopia da ambição, passou a questionar o seu papel no mundo... chamam isso de crise existencial, ele estava em crise! Tinha recursos suficientes para bancar tratamentos psicológicos, mas não tinha vivalma para lhe oferecer a camaradagem dos ombros...
Não há luxo que sustente uma cabeça vazia.
MÁXIMO GORKI
Alexei Peshkov (nome verdadeiro de Máximo Gorki) nasceu numa família pobre numa pequena vila da Rússia. Aos cinco anos ficou órfão e desde cedo trabalhou em diversos ofícios para sobreviver. Freqüentou apenas alguns anos da escola primária, tendo se tornado um escritor autodidata. Seus primeiros anos foram registrados no livro "Minha Triste Infância". Máximo Gorki viajou por várias cidades da Rússia, desempenhando as mais variadas funções e entrando em contato com pessoas do povo, mais tarde retratadas em sua obra.
Na década de 1890 publicou seus primeiros contos, que tiveram grande repercussão. Começou também a escrever para teatro. Suas primeiras peças foram "Pequenos Burgueses" e "Albergue Noturno", ambas encenadas em Moscou em 1902, pela companhia de Konstantin Stanislavski, um célebre ator e diretor teatral.
Nessa época, começou também sua convivência nos círculos revolucionários e sua militância política. Perseguido pelo regime czarista, Máximo Gorki deixou sua terra natal, exilando-se em diversos países da Europa e nos Estados Unidos. Estabeleceu-se finalmente na ilha de Capri, na Itália, onde escreveu os "Contos da Itália". Pouco antes da eclosão da Primeira Guerra Mundial, Gorki fundou na Itália um centro de imigração revolucionária.
De volta à Rússia, depois da revolução de 1917, desentendeu-se com os líderes bolchevistas, sendo obrigado a exilar-se novamente. Nessa época viveu intenso período criativo, escrevendo suas obras mais conhecidas, como "A Mãe", "A Confissão", "Os Vagabundos" e "Tomas Gordeiev".
Gorki retornou à Rússia em 1928, festejado como o maior escritor do regime comunista. Ocupou vários cargos em instituições culturais e adquiriu grande popularidade. Suas últimas obras foram o ciclo de novelas "A Vida de Klim Sanguine" e a peça de teatro "Vassa Jeleznova".
Considerado um dos grandes nomes da literatura do século 20, é um dos autores teatrais mais encenados no mundo todo ainda hoje.
Ao invés de enriquecerem, as pessoas estão cada vez mais pobres e afundadas em seu próprio ego miserável.
