Natureza Friedrich Nietzsche
Sobre a ressurreição de Deus
Nietzsche tinha cirúrgica e profeticamente dito que "Deus está morto e as Igrejas, viraram como que o mausoléu de Deus". E acrescento que, os fiéis que se encontram ali dentro, hoje, são apenas seus decompostos restos mortais! Espécies de fragmentos em contínuo estado de PUTREFAÇÃO! E Deus, como uma existência-Inexistência entrópica, suprimindo-se num estado de deterioração progressiva termodinâmica, limitando radicalmente a eficácia de Sua atuação. Eia, olhemos ao nosso redor e contemplemos as sombras, do que um dia foi luz na Terra!!! Pois tais sombras, são bem perceptíveis em tudo para o qual, lançamos o golpe de olhar. O Deus morto é uma existência vazia de sentidos, egoísmos descabidos, um coletivo que se reúne para dar valor a coisas vãs. O caos da depressão e da opressão excessivos. A desordem de uma mentalidade mediocremente fétida! Quanto a mim, mínguam-se a esperança de um Deus que possa ressuscitar! Sim! Pois esperei a grandiosa ressurreição de Deus, é hoje estou MORTO igual a Ele.
Às 07h19 in 12.07.2024
Deus morreu
Já questionava meu mestre
Nietzsche
Deus morreu no momento que a ignorância elevou o egoísmo ao trono da avareza e a soberba nutriu o narcisismo hipócrita
Então Matamos Deus
Em nossas mentes e corações
Para que não haja contra nós uma verdade justa que nos aponte nossos crimes e maldades
Deus morreu
No dia em que nos tornamos nosso próprio Deus nos submetendo aos nossos vícios e paixões a qualquer custo
E determinamos que morrerá todos os dias em nosso lugar
Agora Deus está morto e sem Deus não a culpa nem pecado nem lei que nos condene somos o poder
Assim Deus está morto
E com Deus
Morreu o amor
A justiça
A liberdade
A felicidade
E a esperança
Por fim a vida
Quem realmente está morto?
Assim falou Zaratustra
A Gaia ciência
Friedrich Nietzsche
O homem é sempre colocado acima dos animais por Nietzsche, pelos cristãos, mas nossos instintos animais são nossa verdade interior.
Quando Nietzsche escreveu a frase "transvaloração de todos os valores" pela primeira vez, o movimento espiritual dos séculos em que estamos vivendo encontrou, afinal, a sua fórmula. Transvaloração de todos os valores é a característica mais fundamental de cada civilização, pois é o início de uma civilização que remolda as formas da Cultura que a precederam, entende-as à sua maneira, pratica-as de outro modo.
Nietzsche diz que mesmo as mulheres que diz amar são as mesmas que irão de dilacerar com as garras afiada.
Entre Salomão e Nietzsche, a Senda do Poeta
Ser poeta não é ser um sábio, embora o poeta caminhe com os olhos cheios de mundo.
Ser poeta é, talvez, saber desviar dos abismos do saber.
Salomão provou de tudo: da carne e do vinho, da justiça e da insônia. Escreveu provérbios como quem grava cicatrizes em pedra. No fim, chamou tudo de vaidade. Mas errou — não porque ousou saborear o mundo, mas porque se esqueceu de manter acesa a lâmpada interior. A sabedoria sem direção vira labirinto. E o poeta não pode se dar ao luxo de se perder.
Nietzsche, por sua vez, levou a lucidez até os ossos. Arrancou o véu de todos os ídolos, inclusive o de Deus. Mas pagou um preço alto: foi vencido por aquilo que desejava superar. Ficou só, dentro da própria mente — uma caverna onde ressoavam apenas os gritos do seu gênio cansado.
Eu não quero ser como Salomão, que confundiu sabedoria com impunidade divina.
E também não quero ser Nietzsche, que confundiu liberdade com exílio da alma.
Quero escrever versos que me mantenham de pé.
Quero uma poesia que não apodreça, que não me transforme num profeta vencido pela própria visão.
Quero a palavra como caminho — não como cova.
Porque a verdadeira maturidade não está em saber tudo, mas em saber o que deixar de lado.
E a verdadeira poesia não nasce do delírio nem da vaidade — mas do silêncio que vem depois de ver demais.
Nietzsche, no livro “Humano, Demasiado Humano”, incorreu em uma falácia de equívoco ao afirmar que “a vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez” porque bem sabemos que na realidade ter péssima memória pode ser uma desvantagem que ocasiona várias vezes um sofrimento com as mesmas coisas ruins como se fosse a primeira vez.
O tolo do Nietzsche diz que as máximas,
que ele usou exaustivamente,
são uma forma decadente de ensinar.
Segundo ele, toda máxima deve ser invertida,
para se achar o sentido, se é que
há algum sentido nos provérbios.
Concordo com ele:
"O Medo é o pai da moralidade."
Esta deve ser lida assim:
"O Medo não é o pai de moralidade,
a moral é uma invenção do medo."
Evan do Carmo
Nietzsche disse que Deus está morto, mas agora que Nietzche está morto ele tem a prova que Deus está vivo.
Aplicação Quantitativa
Hoje, fico mudo quando se trata de Nietzsche. Se fosse pretensioso, daria como título geral ao que faço, genealogia da moral. Nietzsche é aquele que ofereceu como alvo essencial, digamos ao discurso filosófico, a relação de poder.
A presença de Nietzsche é cada vez mais importante. Mas me cansa a atenção que lhe é dada para fazer sobre ele os mesmos comentários que se fez ou que se fará sobre Hegel ou Stéphane Mallarmé . Quanto a mim, os autores que gosto, eu os utilizo. O único sinal de reconhecimento que se pode ter para com um pensamento como o de Nietzsche, é precisamente utilizá-lo, deformá-lo, fazê-lo ranger, gritar. Que os comentadores digam se se é ou não fiel, isto não tem o menor interesse, pelo menos para mim.
De acordo com Nietzsche há sempre alguma loucura no amor, mas há sempre um pouco de razão na loucura.
Emoção e razão, teriam realmente algo em comum?
Já perceberam que a maioria de nós não conseguimos lidar com essa comunhão?
Alguns estão profundamente apaixonados, enquanto outros racionais demais; é como se fosse necessário fazer uma escolha radical e isolada, talvez, pelo simples fato que atribuíram ao amor o sinônimo de sofrimento e a razão o de egocêntrico.
No final, nem um lado vence e feliz aquele que conseguiu andar de mãos dadas com a razão e a emoção!
A resposta que tanto você procura? Está no sentimento que você anula e outras na razão que você não escuta.
"Um certo filósofo chamado Nietzsche, disse: "Torna-te quem tu és." Aquilo que temos, é o que temos dentro de nós mesmos; o que nos faz ser alguma coisa; mas pra sermos exteriormente aquilo que está num nosso interior; requer sabemos que sendo outras coisas naquilo que não somos interiomente; com certeza não levará a nada. Mas aquele que resolve desenvolver o que se é por dentro, dá maneira que e não outrora, será reconhecido e obterá êxito dos seus feitos, tornando-se aquilo que és, não em algo que não se encaixe e seja."
"O que vem primeiro não é aquilo que queremos ser; mas o que somos."
ComoNietzsche. Falaria, os mais inteligentes são céticos. O que não vem ao caso de quem gabarita o código penal, mas se ajoelha perante a "deus"
Controle dos Desejos nas perspectivas de Platão e Nietzsche
A questão de como o ser humano deve tratar o desejo é um tema debatido desde a época de Sócrates (400 a.C.) e continua sendo relevante na era da inteligência artificial. Platão e Nietzsche são dois pensadores que abordam o tema de maneira divergente, sendo um assunto pertinente para reflexões contemporâneas.
Em primeira análise, Platão, na obra “A República”, afirma que “Eis a messe de males que recolhe o indivíduo de alma mal governada e que há pouco classificamos como sendo o mais desgraçado dos homens”. Ou seja, quando o desejo ultrapassa os limites e busca governar a alma, o corpo torna-se desordenado, semelhante a uma cidade governada por um tirano.
Em segundo lugar, Friedrich Nietzsche, em “Além do Bem e do Mal”, declara que “Envergonhar-se da própria imoralidade é um degrau da escada no extremo”. Para ele, o ser humano não deveria se envergonhar de praticar uma imoralidade; e os desejos não deveriam ser reprimidos. Nietzsche acreditava que a negação dos desejos era um ponto de fragilidade, propondo que o ser humano deve aceitar seus desejos como uma manifestação natural de sua existência.
Destarte, é necessário destacar que princípios morais universais são válidos independentemente de interesses pessoais ou desejos individuais. Ações baseadas apenas no desejo pessoal inevitavelmente colidem com os valores de outras pessoas. A habilidade de lidar com os desejos pode evitar conflitos éticos e conduzir o homem ao senso de justiça. Para evitar isso um colapso social, é necessária uma lei universal que transcenda os interesses individuais. Esta lei pode ser encontrada no entendimento de que existe um Deus que nos ensina a amar ao próximo como a nós mesmos.
"Nietzsche, em sua genialidade incendiária, gritou que Deus está morto, e nós, órfãos do divino, inventamos novos ídolos — o progresso, a ciência, a glória — mas eles também se mostram falíveis, tão frágeis quanto nós."
Assinado
Eu diria que ao contrário como no século 19, quando Nietzsche disse que Deus está morto, quando os liberais anunciaram a morte iminente de deus. Que os liberais estão mortos e Deus vai bem.
Deus está morto, assinado Nietzsche.
Nietzsche está morto, assinado Deus.
