Não sei Quantas Almas eu tenho
Quem me dera tivesse talento
escreveria um soneto de acalento
às almas perdidas.
Mas palavras me faltam
e o ritmo me abandona atordoada,
nas preocupações desse mar.
Breque!
Driblo o clichê
pra não dizer à você
que sinto muito.
Elaboro então uma rima
pra envolver sua sina,
que a felicidade a ti sorria.
Rejeito o padrão,
mostrar ao seu coração
que na vida há continuação.
O fardo da cruz
lhe trará a luz
e seguirá a diante.
Assim que o chover dessas lágrimas cessar
poderás continuar,
sabendo que nem tudo está perdido.
Não há inimigos;
e seus queridos
não mais desprotegidos,
descansam solenemente
desejando profundamente
que vocês sigam em frente.
Às almas perdidas, desejo a luz.
E aos que ficaram, desejo o conforto da aceitação.
As cicatrizes jamais desaparecem das nossas almas, mas elas sempre servirão para lembrar o que éramos ou passamos e o que Deus fez em nossas vidas.
O amor é uma virtude , almas separadas por corpos , labios distantes por alguma coisa que os distanciam que é a saudade.
Quando vossos lábios não conseguirem pronunciar os vossos eloquentes verbos, vossas almas comunicar-se-ão no silêncio do momento.
Almas que se encontram
Dentro de um imenso mundo
Mundo cheio de fantasias
Almas que se encontram
Dança, de felicidade
Cantam de muita alegria
A vida a dois é um ponto de partida,
onde duas almas tem a missão de se
encontrarem na linha de chegada.
Estaremos aprendendo enquanto estivermos convivendo com almas. Cada alma guarda estórias extraordinárias. Nem mesmo enciclopédias gigantescas podem se igualar em meio a tanta percepção de vida e de aprendizado.
Como liberar esse sentimento?
Talvez colocá-lo em uma de minhas almas.
Aproveitar a euforia do meu contento
Ou guardá-lo na plena calma?
Com quem estará meu carinho?
Faces e fases têm o meu amor.
Foi desperdiçado pelo caminho
Ou virou a mais duída dor?
Cada passo é outro caminho
Pequenas mudanças na primavera.
Cada qual vive sozinho
Aguardando na triste espera.
Sonhar o sonho antigo
E viver outro primeiro amor.
Realizar detalhes tão precisos,
Detalhes que aliviem a dor.
Acredito que almas sejam estrelas, porque além de estarem sempre nos observando, com nós as vendo ou não, são eternas.
Que a esperança seja devastada dos corações
que o medo tome conta das almas inquietantes
e que a ferida seja amputada dos pensamentos.
Não quero ter esperança quero vivê-la.
Os homens que buscam a esperança estão morrendo em sua mediocridade.Desculpam-se consigo mesmos pelo tempo que perderam, sabendo que nunca recuperarão o tempo passado. Parece que há o prazer na dor e como que cutucando a ferida cicatrizada tiram a casquinha para ver o sangue jorrar novamente.
Aí está o medo das almas inquietantes, deparar-se com a verdade. A verdade da existência, da solidão... E, re-conhecer isso é o primeiro passo para a superação.
Não deixaremos de ser só enquanto não re-conhecermos o "status quo" de existir, a solidão. Não há remédios nem receitas caseiras há somente a abertura para a relação.
A relação com o outro que nos tira de nós mesmos e nos lança no campo de outro. Ser para um outro nos faz ser para nós mesmos.
São feridas que devem ser amputadas das mentes e corações: a "esperança desculpante" e o "medo dos inquietantes".
Ver o mundo do jeito que ele é, confuso, sem sentido pronto, e gerador da insegurança e do medo, não seja motivo de desespero, mas da verdadeira esperança.
A esperança que não espera nada, nem ninguém... que vive o des(não)-espero do outro e a esperança de si em si mesmo com um outro.
Piada interna.
NOSSAS ALMAS SE ABRAÇARAM. Aquela escada podia ter no máximo cinco degraus, mas pareciam me levar às nuvens. As batidas do bumbo podiam ser fortes, mas eram as do meu coração que determinavam o ritmo da música. Aquele abraço foi sórdido e sublime. A minha alma sente falta da sua, eu não sinto a sua falta.
Que o Som da Tua Voz toque Almas...
Que as Vibrações da tua partitura
manifestem a Orquestra que
trazes em ti...
Quando duas pessoas encontram-se e corpos e almas afinam-se perfeitos, compreende-se que é o universo aproximando-os. Pena que a vida é tão imatura.(SP)